Nome Técnico: EXECUÇÃO DE VISTA TÉCNICA EM ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA CROMATOGRÁFICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO COM A EMISSÃO DA ART
Referência: 95096
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O Laudo de Cromatografia é, sem dúvida, necessário para garantir a análise e separação corretas de substâncias químicas. Isso porque este documento técnico atesta a conformidade das análises com as normas estabelecidas, promovendo, assim, a integridade dos processos laboratoriais. A precisão nas análises não apenas protege a saúde dos trabalhadores, mas também evita contaminações e erros que podem comprometer a qualidade dos resultados. Ademais, a documentação adequada reforça a confiança nas operações laboratoriais e facilita auditorias e inspeções futuras.
O que é o Laudo de Cromatografia?

O Laudo de Cromatografia é um relatório técnico que documenta os resultados daquelas análises que são realizadas por meio da cromatografia que, por sua vez, trata-se de uma técnica amplamente utilizada para separar e identificar componentes de misturas complexas. Esse laudo é fundamental para garantir a segurança e a eficiência no ambiente de trabalho, pois atesta que os procedimentos analíticos seguem as normas técnicas e regulamentações pertinentes.
A importância do Laudo de Cromatografia reside em sua função de garantir a qualidade dos resultados obtidos. Isso não apenas assegura a precisão dos dados, mas também minimiza riscos associados a análises incorretas, que podem impactar negativamente a saúde e a segurança dos trabalhadores. Dessa maneira, o Laudo de Cromatografia serve como um documento de referência em auditorias e inspeções, demonstrando que o laboratório opera de acordo com as melhores práticas. A conformidade com as normas técnicas é importante para manter a confiança dos clientes e parceiros, além de garantir a continuidade das operações laboratoriais.
O que é Cromatografia?
Cromatografia é uma técnica de separação de substâncias que permite analisar misturas complexas, separando seus componentes com base em diferentes propriedades físico-químicas. O princípio fundamental da cromatografia envolve a interação entre uma fase móvel e uma fase estacionária. A fase móvel é o solvente ou gás que transporta a mistura, enquanto a fase estacionária é um material fixo que retém os componentes da mistura em diferentes graus.
A capacidade de separar e identificar componentes de uma mistura de forma eficaz impacta diretamente a qualidade e a segurança dos produtos finais. Ao entender os princípios de separação de misturas químicas, os profissionais podem otimizar processos laboratoriais, garantindo resultados mais precisos e confiáveis. Isso é especialmente importante em áreas onde a precisão é crítica, como na indústria farmacêutica e na análise ambiental.
Quais são os Tipos de Cromatografia?
Entre os principais tipos de cromatografia estão:
- A cromatografia em camada fina (TLC) é uma técnica simples e rápida, utilizada, dessa maneira, para separar pequenas quantidades de substâncias.
- A cromatografia gasosa (GC) é ideal para a análise de compostos voláteis. A GC é altamente eficiente e permite a separação de compostos com alta precisão.
- A cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) é uma técnica sofisticada que utiliza uma coluna preenchida com material estacionário e um líquido como fase móvel.
Cada tipo de cromatografia tem suas especificidades e aplicações, tornando-se uma ferramenta indispensável em diversos setores, desde a pesquisa científica até o controle de qualidade industrial.
Como funciona a Cromatografia?
O processo de separação em cromatografia ocorre por meio da interação entre a fase móvel e a fase estacionária. Quando a amostra é introduzida no sistema, os componentes da mistura começam a se mover com a fase móvel. No entanto, cada componente interage de maneira diferente com a fase estacionária, resultando em taxas de migração distintas.
Essa diferença de afinidade entre os componentes e as fases é o que permite a separação. Componentes que têm maior afinidade pela fase estacionária se movem mais lentamente, enquanto aqueles com menor afinidade avançam mais rapidamente.
Esse fenômeno é conhecido como afinidade diferencial. A migração dos componentes resulta em uma série de bandas ou picos que podem ser detectados e quantificados. Essa detecção é crucial para a análise dos resultados, permitindo que os profissionais identifiquem e quantifiquem os componentes presentes na amostra. A precisão desse processo é fundamental para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos em análises laboratoriais.
Quais são as aplicações da Cromatografia?
A cromatografia é amplamente utilizada em diversas áreas, refletindo sua versatilidade e importância. Na indústria química, ela é fundamental para a análise de produtos e matérias-primas, garantindo que os compostos atendam aos padrões de qualidade. Na pesquisa laboratorial, a cromatografia permite a identificação de novos compostos e a análise de reações químicas. Essa técnica é essencial para o desenvolvimento de novos medicamentos e para a investigação de propriedades de substâncias.
No controle de qualidade em alimentos e fármacos, o Laudo de Cromatografia é, desse modo, indispensável. Ele assegura que os produtos estejam livres de contaminantes e que suas composições estejam dentro dos limites legais. A segurança alimentar e a eficácia dos medicamentos dependem da precisão das análises cromatográficas.
Quais são as Normas Técnicas e Legislações Aplicáveis ao Laudo de Cromatografia?

As normas técnicas e legislações que governam o uso da cromatografia são fundamentais para garantir a segurança e a eficiência dessa técnica. Entre as principais regulamentações estão a NR-10, que trata da segurança em instalações elétricas, e outras normas específicas que abordam as boas práticas laboratoriais. Seguir essas normas é, desse modo, crucial para assegurar que os laboratórios operem de maneira segura e que os resultados obtidos sejam confiáveis.
A conformidade com as regulamentações não apenas protege os trabalhadores, mas também garante a qualidade dos produtos analisados. Assim sendo, as normas estabelecem diretrizes para a validação de métodos analíticos, assegurando que os laboratórios utilizem procedimentos adequados para obter resultados precisos. Além disso, adesão a essas regulamentações é um compromisso que todos os laboratórios devem assumir para garantir a integridade de suas operações.
Como garantir a qualidade e segurança da análise do Laudo de Cromatografia?
O Laudo de Cromatografia é, portanto, fundamental para garantir a segurança, a qualidade e a conformidade com as normas técnicas nas análises laboratoriais. Realizar esse laudo não apenas assegura a precisão dos resultados, mas também protege a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Entre em contato conosco para solicitar seu Laudo de Cromatografia e garanta a qualidade e segurança no seu processo de análise. Não deixe a conformidade em segundo plano; invista em um laudo técnico que assegure a integridade do seu sistema analítico.
Confira também: Laudo SPDA
Laudo de Cromatografia
Escopo dos Serviços:
Inspeções e verificações quando pertinentes a ser avaliadas pela nossa Equipe multidisciplinar:
EXECUÇÃO DE VISTA TÉCNICA EM ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA CROMATOGRÁFICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO COM A EMISSÃO DA ART
Objetivo: Realizar visita técnica para análise físico-química cromatográfica, com a elaboração de relatório técnico detalhado, incluindo a emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) que ateste a conformidade do processo de análise.
Etapas de Execução:
Planejamento e Agendamento:
Definir data e horário para a execução da visita técnica, de acordo com a disponibilidade do cliente e as condições de acesso ao local de análise.
Garantir que todos os materiais, equipamentos e sistemas necessários para a análise cromatográfica estejam disponíveis e em funcionamento adequado.
Execução da Análise Físico-Química Cromatográfica:
Inspeção e avaliação dos equipamentos e materiais envolvidos no processo cromatográfico, incluindo sistemas de cromatografia líquida (HPLC), cromatografia gasosa (GC) ou outras tecnologias específicas aplicadas.
Verificação das condições operacionais dos instrumentos, como temperatura, pressão e fluxo, assegurando que estão ajustados conforme os parâmetros necessários para uma análise precisa e confiável.
Acompanhamento do processo de amostragem, garantindo que as amostras sejam coletadas, manipuladas e preparadas de acordo com os procedimentos estabelecidos para uma análise correta e representativa.
Realização de testes de calibração e verificação dos padrões de referência utilizados na análise cromatográfica, garantindo a precisão e confiabilidade dos resultados.
Análise da adequação dos métodos de separação e identificação de compostos, garantindo que os protocolos empregados atendam aos requisitos técnicos e específicos da análise solicitada.
Avaliação e Interpretação dos Resultados:
Análise dos resultados obtidos durante o processo cromatográfico, considerando a qualidade da separação e a precisão dos dados gerados.
Verificação das condições do ambiente de análise, como a manutenção da integridade das amostras e as condições laboratoriais necessárias para a obtenção de resultados válidos.
Identificação de possíveis não conformidades ou desvios nos procedimentos, sugerindo correções ou ajustes necessários para garantir a acuracidade dos resultados.
Elaboração do Relatório Técnico:
Compilação das informações coletadas durante a visita técnica, incluindo as condições operacionais dos equipamentos e dos resultados obtidos.
Elaboração de um relatório técnico detalhado, com a descrição dos métodos utilizados, resultados obtidos, análise crítica dos dados e recomendações para possíveis ajustes ou melhorias no processo.
Inclusão de imagens ou gráficos representativos dos resultados da cromatografia e dos equipamentos utilizados durante a análise.
Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica):
Emissão da ART referente à visita técnica realizada, atestando a responsabilidade técnica sobre a análise físico-química cromatográfica e a conformidade com os parâmetros técnicos exigidos.
A ART será emitida conforme os requisitos legais e entregues ao cliente dentro do prazo acordado.
Cronograma e Prazo de Entrega:
O cronograma de execução será estabelecido conforme a complexidade da análise e a quantidade de amostras a serem analisadas.
A previsão de entrega final do relatório técnico e da ART será acordada com o cliente, levando em consideração o tempo necessário para realizar a análise, elaborar o relatório e emitir a ART.
Disposições Finais (quando pertinentes):
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Laudo de Cromatografia
Laudo de Cromatografia
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 09 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos;
ABNT NBR 14903 – Gás Natural – Determinação da composição química por cromatografia em fase gasosa;
ABNT NBR 9906 – Acetato de etilglicol – Determinação do teor de etilglicol por cromatografia em fase gasosa;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
NBR ISO 13850 – Segurança de Máquinas – Função de parada de emergência – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Outras Normas Técnicas Aplicáveis
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Laudo de Cromatografia
Laudo de Cromatografia
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Laudo de Cromatografia
Laudo de Cromatografia
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Classificações:
Forma Física do Sistema Cromatográfico;
Equipamentos; Coluna; Válvulas;
Exatidão; Reprodutibilidade; Repetibilidade;
Cálculo da incerteza de medição;
Sistema com duas colunas e um detector;
Esquema de válvulas;
Condições analíticas; Cromatograma;
Cromatógrafo a gás; Bomba de Vácuo;
Sistema de injeção e aquisição;
Fase Móvel Empregada;
Fase Estacionaria Utilizada;
Controle de Temperatura da coluna;
Modo de Separação; Cálculo;
Verificação da presença de oxigênio;
Verificação da presença de hélio e hidrogênio;
Cromatografia em Coluna ou Plana;
Cromatografia em Camada Delgada;
Cromatografia em Papel;
Procedimento; Preparo de equipamento;
Calibração do cromatógrafo;
Controle de temperatura do detector;
Avaliação qualitativa e quantitativa;
Procedimentos de Segurança;
Análise de Riscos Elétricos no local;
Elaboração do Relatório Técnico;
Controle do gás de arraste;
Calibração; Verificação; Análise da amostra;
Estruturação do Laudo Conforme Normas Correlatas;
Padronização externa;
Fundamentação da Anotação de Responsabilidade Técnica através de PLH;
Cromatograma obtido na análise com o detector de condutividade térmica;
Cromatograma obtido na análise com detector de ionização por chama;
Emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), junto ao CREA.
Fonte: NBR 14903.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
Laudo de Cromatografia
Saiba Mais: Laudo de Cromatografia
A Análise Cromatográfica ou Cromatografia é um tipo físico de separação dos componentes de misturas que possuem sólidos dissolvidos em líquido. Essa técnica baseia-se na migração diferencial de tais componentes, que possuem diferentes interações com duas fases, a fase móvel e a fase estacionária.
Por exemplo, um tipo de cromatografia é a em papel, em que se coloca uma gota da mistura que se deseja separar em um determinado ponto que fica a cerca de um dedo do final de uma tira de papel de filtro. A parte da extremidade do papel que não contém a gota é colocada em um recipiente com um solvente apropriado, como o álcool, que é bem tampado. Nesse caso, a fase estacionária é o papel, enquanto o álcool constitui a fase móvel, porque ele é um líquido volátil que será com o tempo absorvido pelo papel e irá interagir com os componentes da mistura.
Desse modo, os componentes são “arrastados” com diferentes velocidades sobre o papel e são separados. Os que possuem uma interação mais forte com a celulose do papel do que com o solvente ficam nas partes mais inferiores, enquanto os que possuem as interações mais fortes com o solvente são arrastados para as partes mais superiores.
A cromatografia em papel (CP) é um dos tipos de cromatografia planar mais usados em laboratório para separar compostos polares, sendo que a água é uma das fases estacionárias mais usadas nesse caso.
Existem vários tipos de cromatografia, que podem ser classificados de acordo com a forma física do sistema cromatográfico, com o tipo de fase móvel empregado, com o tipo de fase estacionária e pelo modo de separação.
Cromatografia em camada delgada: A cromatografia em camada delgada é uma técnica de adsorção líquido-sólido, na qual a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária. A CCD está embasada na separação de substâncias por meio das suas diferentes velocidades de migração em razão da afinidade relativa com solventes, fixando-se numa fase sólida. A CCD é um método simples, rápido e econômico, sendo a técnica predominantemente escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas. Neste método a fase estacionária é uma camada fina formada por um sólido granulado (sílica, alumina e poliamida) depositado sobre uma placa que deve atuar como suporte inerte. Na CCD gotas da solução a ser separada são aplicadas em um ponto próximo ao extremo inferior da placa. Após a secagem da placa, ela é colocada em um recipiente contendo a fase móvel, de modo que somente sua base fique submersa. O solvente começa a molhar a fase estacionária e sobe por capilaridade. Após o deslocamento da fase móvel deixasse a placa secar, e posteriormente é realizada a revelação da placa com reativos que deem cor as substâncias de interesse. O parâmetro de maior importância na CCD é o fator de retenção, que é a razão entre a distância percorrida pela substância e a distância percorrida pela fase móvel. Esse fator determinará se a substância analisada confere com a substância padrão.
Cromatografia gasosa: A cromatografia gasosa (CG) é uma técnica com alto poder de resolução, possibilitando a análise de várias substâncias em uma mesma 6 amostra. Dependendo da substância a ser analisada e do tipo de detector empregado pode-se detectar cerca de 10-12g do composto por mL-1, o que permite que pequenas quantidades da amostra sejam analisadas. Esta técnica está baseada na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida ou sólida, que propiciam a separação da mistura por meio de processos físicos e químicos. A grande limitação deste método é a necessidade de que a amostra seja volátil ou termicamente estável.
Cromatografia líquida de alta eficiência: A cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) é uma técnica responsável por grandes avanços na área cromatográfica. A HPLC utiliza suporte com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, sendo um método adequado para separação de espécies iônicas e macromoléculas. Devido à utilização de colunas com grande capacidade de separação a realização da HPLC requer a utilização de equipamentos específicos, com o uso de bombas e colunas que suportem altas pressões necessárias para eluição da fase móvel. Assim a realização da HPLC necessita da utilização de um cromatógrafo composto de bomba, coluna cromatográfica, detector e registrador. Na HPLC a fase móvel deve ser um solvente que dissolva a amostra sem que qualquer interação química ocorra entre ambas. A fase estacionária dever ser compatível com o detector, possuindo polaridade adequada para permitir a separação adequada dos componentes da amostra. Já a coluna cromatográfica deve ser confeccionada de material inerte e que resista a altas pressões. Por fim os detectores devem apresentar ampla faixa de aplicação, sendo que os mais utilizados são os espectrais. Recentemente a evolução das colunas e da fase estacionária permitiu o uso de partículas muito pequenas, desenvolvendo assim a cromatografia líquida de ultra eficiência (U-HPLC). A U-HPLC é um método cromatográfico com análises mais rápidas, consumo menor de solventes e com eficiência muito mais elevada que a HPLC. No entanto, apesar de todas as vantagens da U-HPLC, o custo do equipamento e a manutenção requerida devido a utilização de condições extremas de pressão requer ainda maior desenvolvimento da técnica.
Cromatografia multidimensional: A cromatografia multidimensional é a utilização de técnicas de separação associadas a técnicas de detecção. Na cromatografia multidimensional é comum a utilização de hífen para associar as técnicas utilizadas, assim é comum o surgimento de diferentes siglas para denominar as técnicas. A cromatografia multidimensional, também denominada de cromatografia hifienizada em outros países, combina técnicas cromatográficas e métodos espectrais, de forma que as vantagens de ambos possam ser aproveitadas. A cromatografia produz frações puras ou próximas da pureza de substâncias químicas. Já a espectrofotometria pode produzir informações seletivas para identificação destas substâncias usando padrões ou bibliotecas espectrais. Desta forma a combinação dessas duas técnicas tem melhorado substancialmente a análise de substâncias nas últimas duas décadas. Diante do acoplamento da cromatografia a técnicas espectrais várias siglas surgiram, sendo as mais utilizadas listadas a seguir a: cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrofotômetro de massa (HPLC-MS), cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectroscopia de infravermelha (HPLC-IR), cromatografia gasosa acoplada a espectrofotometria de massas (GC-MS), entre inúmeras outras que surgem a cada método publicado.
Laudo de Cromatografia: Consulte-nos.
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