Projeto Silos Armazenamento Projeto Silos Armazenamento
F: FPK

Projeto Silos Armazenamento

Silos metálicos verticais com sistema de aeração e termometria: solução ideal para armazenagem de grãos com controle ambiental e rastreabilidade integrada.

Nome Técnico: ELABORAÇÃO DE PROJETO DE SILOS ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART

Referência: 232624

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.

Projeto Silos Armazenamento

O objetivo do Projeto Silos Armazenamento é planejar, dimensionar e implementar uma estrutura técnica segura, eficiente e normatizada para estocagem de produtos agrícolas, como grãos, sementes, farelos e subprodutos. Dessa forma, o projeto deve garantir preservação da qualidade física, química e microbiológica dos produtos estocados, reduzindo perdas pós-colheita, prevenindo contaminações e possibilitando controle efetivo de temperatura, umidade, ventilação e movimentação interna. Além disso, visa atender integralmente às normas técnicas, ambientais, sanitárias e de segurança operacional, com emissão da devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) vinculada ao engenheiro responsável.

Outro objetivo central é viabilizar a logística operacional, rastreabilidade comercial e sustentabilidade da produção agroindustrial, assegurando assim que os silos operem dentro dos padrões exigidos por financiadores, seguradoras, órgãos reguladores e clientes internacionais. Sendo assim, o Projeto Silos Armazenamento deve considerar variáveis como tipo de cultura, volume de estocagem, clima regional, integração com transportes e sistemas automatizados de controle. Portanto, um projeto bem elaborado permite redução de custos operacionais, ampliação da vida útil da estrutura e proteção jurídica do empreendimento frente a fiscalizações ou sinistros.

Detalhamento técnico do silo: memorial descritivo, cálculos estruturais e checklist normativo são insumos essenciais para a elaboração de ART e execução com precisão.
Detalhamento técnico do silo: memorial descritivo, cálculos estruturais e checklist normativo são insumos essenciais para a elaboração de ART e execução com precisão.

Tipos de Silos de Armazenamento

Os silos são classificados com base em forma construtiva, material, função operacional e sistema de descarga. Cada tipo atende a uma necessidade específica do agronegócio, variando conforme o volume, o tipo de produto, o tempo de armazenagem e a logística da fazenda ou unidade industrial.

Tipo de Silo Características Técnicas Aplicações Comuns
Silo Metálico Vertical Fabricado em aço galvanizado, com fundação em concreto. Capacidade entre 100 e 5.000 toneladas. Permite instalação de sensores e automação. Armazenagem de longo prazo, grãos secos e padronizados (milho, soja, arroz).
Silo de Concreto Construção civil in loco. Alta inércia térmica, ideal para climas extremos. Resistente a incêndio. Armazenagem de grãos úmidos, farelados ou com maior densidade. Aplicações industriais.
Silo Trincheira (ou Horizontal) Escavado ou construído com paredes laterais de concreto. Utiliza lona como cobertura. Armazenagem de silagem, massa verde, forragem fermentada para ração animal.
Silo Bag (Bolsa Plástica) Sistema flexível e móvel. Capacidade limitada, fácil manuseio. Baixo custo inicial. Armazenagem temporária em pequenas propriedades ou áreas sem infraestrutura.
Silo Aéreo Tipo Pulmão Estrutura metálica menor, instalada sobre base. Rápida descarga e recirculação. Armazenagem intermediária entre colheita e beneficiamento. Usado para secadores.
Silo Torre (concreto ou metálico) Alta verticalidade. Necessita fundações profundas. Ideal para armazenagem densa e automatizada. Café, trigo, cevada, arroz com casca, sorgo.
Silo Celular Modular Construção segmentada e compartimentada. Permite segregação de diferentes produtos. Armazenagem simultânea de diferentes tipos de grãos com controle individual.

O que um projeto de silo deve contemplar tecnicamente para ser eficaz e validado com ART?

Um projeto de silo agrícola eficaz deve contemplar, obrigatoriamente, os sistemas estruturais (metálicos ou em concreto), cálculos de carga vertical e pressão lateral de grãos, fundações adequadas ao solo local, sistema de ventilação e aeração, proteção contra atmosferas explosivas (zonas classificadas), e além disso, sistemas de carregamento e descarregamento. Bem como, deve prever integração com sensores, automação, SPDA, acessos e sinalização de segurança, tudo conforme as normas da ABNT, NR’s e instruções técnicas dos Bombeiros.

A validação técnica ocorre por meio da emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) registrada por profissional habilitado, garantindo assim a responsabilidade legal e a rastreabilidade do projeto. Dessa forma, sem isso, o silo não se sustenta juridicamente nem perante órgãos financiadores ou fiscalizações sanitárias.

O que diferencia um projeto de silo comum de um projeto tecnicamente profissional com ART?

A verdadeira diferença entre um projeto de silo genérico e um projeto técnico-profissional com emissão de ART não está apenas no desenho ou na estrutura metálica, mas está no nível de engenharia aplicada, na rastreabilidade legal e no comprometimento com a segurança, eficiência e longevidade da operação agrícola. Portanto, projetos comuns são, via de regra, cópias mal adaptadas, elaboradas por empirismo, com ausência total de cálculo estruturado, integração sistêmica e validação normativa.

Por outro lado, um projeto profissional com ART é resultado de análise multidisciplinar, conhecimento normativo, responsabilidade técnica formalizada e visão sistêmica do agronegócio moderno. Dessa forma, ele transforma a armazenagem em um processo estratégico, auditável e conectado à sustentabilidade econômica da cadeia produtiva. A seguir, veja os pilares técnicos que sustentam um Projeto de Silos Armazenamento realmente diferenciado:

Cálculo técnico preciso
Aplicação de fórmulas específicas conforme o tipo de grão, garantindo segurança estrutural e desempenho operacional real.

Análise térmica e de riscos
Avaliação das cargas térmicas internas, pontos de fermentação e prevenção de falhas críticas assim como explosão e empedramento.

Integração elétrica e proteção EX
Sistemas elétricos projetados para zonas classificadas, com SPDA, aterramento e motores seguros contra poeira explosiva.

Conformidade legal e acesso a crédito
Documentação técnica validada por ART, essencial para licenças, financiamentos agrícolas e seguros operacionais.

Laudos e manutenção programada
Entrega de relatórios técnicos e plano de manutenção conforme normas (ISO 22000, NBR 15569, NR 12), assegurando rastreabilidade e longevidade da estrutura.

Projeto completo de armazenagem agrícola: integração entre silos, galpões de expedição, transportadores elevatórios e segurança operacional com SPDA e automação.
Projeto completo de armazenagem agrícola: integração entre silos, galpões de expedição, transportadores elevatórios e segurança operacional com SPDA e automação.

Onde as falhas mais críticas costumam ocorrer em silos mal projetados?

As falhas mais críticas surgem nas interfaces mal coordenadas conforme estrutura, ventilação e automação. Portanto, o dimensionamento incorreto da pressão lateral pode causar colapsos estruturais. Bem como, já a má distribuição da aeração favorece o empedramento e a fermentação localizada dos grãos, gerando focos de calor e infestação por fungos ou pragas.

Além disso, silos com sistemas elétricos improvisados, sem SPDA ou proteção EX, ficam vulneráveis a explosões por acúmulo de poeira. O projeto precisa prever isso desde a planta inicial. Dessa forma, a ausência de ensaios e avaliação quantitativa cria um risco invisível, até que se torne incontrolável.

Produtos Armazenados em Silos Agrícolas

Os silos são projetados para armazenar uma ampla variedade de produtos vegetais e subprodutos do agronegócio. Portanto, cada produto exige cuidados técnicos específicos quanto à umidade, temperatura, ventilação e movimentação interna.

Produto Armazenado Observações Técnicas
Milho Altamente higroscópico. Risco de empedramento. Exige ventilação intensa e sensores de temperatura.
Soja Sensível à quebra. Deve ser armazenada com até 13% de umidade. Pouco tolerante à compactação.
Arroz com casca Libera calor e umidade. Requer silos com exaustão eficiente e base inclinada.
Trigo Sensível à umidade e à infestação por ácaros. Recomendado uso de atmosfera controlada.
Café em coco ou beneficiado Necessita controle térmico rigoroso. A estrutura não pode ter flutuação de temperatura.
Sorgo, cevada, aveia Grãos pequenos exigem menor vazão nos canais de descarga. Baixa tolerância a fungos.
Silagem de milho ou capim Fermentação controlada. Armazenado em silo trincheira ou bolsa (Silo Bag).
Farelos e ração Alta densidade e tendência à compactação. Silos com sistema vibratório são recomendados.
Subprodutos agroindustriais (casca, torta de filtro, bagaço) Exigem silo fechado e vedado. Potencial de liberação de gases e autoaquecimento.

Para que serve o sistema de ventilação e termometria em silos agrícolas?


Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.


Substituir:

Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas .

Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.

Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc.  são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente  Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações,  onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.

Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais;
NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR 16710-2 Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço Confinado – Parte 2 Requisitos para provedores de Treinamento e Instrutores para qualificação Profissional;
ABNT NBR 14276 – Brigada de incêndio – Requisitos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos;
Protocolo 2015 – Guidelines American Heart Association;
Portaria GM N.2048 – Política Nacional de Atenção as Urgências;
OIT 161 – Serviços de Saúde do Trabalho;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
ANSI B.11 – Machine Safety Standards Risk assessment and safeguarding.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

CBO – (Código Brasileiro de Ocupação)

Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter  emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100%  EAD  (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a  Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019  –   NR 01 –  Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. 
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Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo. 
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.

Projeto Silos Armazenamento

ELABORAÇÃO DE PROJETO DE SILOS ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART

OBJETIVO

Definir os critérios técnicos, estruturais, operacionais e normativos para elaboração de projeto completo de silos destinados ao armazenamento e estocagem de produtos agrícolas, com a devida emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O escopo considera diretrizes para segurança estrutural, controle ambiental, preservação da qualidade dos grãos e conformidade legal e sanitária.

ESCOPO ESPECÍFICO DO PROJETO

O projeto técnico de silos agrícolas deverá contemplar, obrigatoriamente:

Tipologia e Estrutura
Silos verticais metálicos, horizontais tipo trincheira, silos pulmão ou silos de concreto armado;
Definição do sistema de sustentação (estrutura metálica ou em concreto protendido);
Dimensionamento da capacidade (m³/t), pressão lateral e cargas sobre fundação.

Sistema de Armazenagem
Projetos de sistemas de aeração, ventilação e termometria automatizada;
Controle de umidade e temperatura conforme limites de estabilidade dos produtos armazenados;
Previsão de mecanismos anti-entupimento e rotinas de esvaziamento seguro.

Logística Operacional
Sistema de carregamento e descarregamento (elevadores, redlers, correias transportadoras);
Planejamento de acesso de veículos e áreas de manobra;
Integração com balanças e sensores de volume/nível.

Infraestrutura Complementar
Fundações, drenagem, contenção de águas pluviais;
Reservatórios de emergência e área de contenção de resíduos sólidos e líquidos;
Sistema de combate a incêndio (hidrantes, extintores, detecção precoce de ignição espontânea).

Instalações Elétricas e Automação
Projeto elétrico conforme NBR 5410 e NBR 14039 (se média tensão);
Quadros de comando, automação industrial e integração com supervisório SCADA.

OBJETIVO

Definir os critérios técnicos, estruturais, operacionais e normativos para elaboração de projeto completo de silos destinados ao armazenamento e estocagem de produtos agrícolas, com a devida emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O escopo considera diretrizes para segurança estrutural, controle ambiental, preservação da qualidade dos grãos e conformidade legal e sanitária.

ESCOPO ESPECÍFICO DO PROJETO

O projeto técnico de silos agrícolas deverá contemplar, obrigatoriamente:

Tipologia e Estrutura
Silos verticais metálicos, horizontais tipo trincheira, silos pulmão ou silos de concreto armado;
Definição do sistema de sustentação (estrutura metálica ou em concreto protendido);
Dimensionamento da capacidade (m³/t), pressão lateral e cargas sobre fundação.

Sistema de Armazenagem
Projetos de sistemas de aeração, ventilação e termometria automatizada;
Controle de umidade e temperatura conforme limites de estabilidade dos produtos armazenados;
Previsão de mecanismos anti-entupimento e rotinas de esvaziamento seguro.

Logística Operacional
Sistema de carregamento e descarregamento (elevadores, redlers, correias transportadoras);
Planejamento de acesso de veículos e áreas de manobra;
Integração com balanças e sensores de volume/nível.

Infraestrutura Complementar
Fundações, drenagem, contenção de águas pluviais;
Reservatórios de emergência e área de contenção de resíduos sólidos e líquidos;
Sistema de combate a incêndio (hidrantes, extintores, detecção precoce de ignição espontânea).

Instalações Elétricas e Automação
Projeto elétrico conforme NBR 5410 e NBR 14039 (se média tensão);
Quadros de comando, automação industrial e integração com supervisório SCADA.

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ENTREGÁVEL

O projeto completo deverá conter:
Planta baixa, cortes e vistas isométricas dos silos e anexos;
Memorial descritivo com especificações técnicas;
Memorial de cálculo estrutural, térmico e de fundações;
Diagrama de automação e elétrico (unifilar, multifilar);
Plano de segurança operacional e controle de acesso;
Estudo de viabilidade técnica, logística e ambiental;
Laudo técnico de dimensionamento conforme produto armazenado (milho, soja, café, etc.);
ART registrada junto ao CREA/CONFEA com descrição completa dos serviços técnicos;
Cronograma físico-financeiro (quando solicitado pelo cliente);
Plano de manutenção preventiva da estrutura e dos sistemas embarcados.

DIFERENCIAIS ESTRATÉGICOS

Integração com blockchain agrícola para rastreabilidade e controle logístico do grão;
Previsão de captação de energia solar para sistemas auxiliares (ventilação/aeração);
Implementação de sensores IoT para telemetria remota dos parâmetros internos;
Uso de revestimentos internos com proteção antifúngica e anticorrosiva certificada;
Projeto voltado à segurança jurídica com comprovação documental para licenciamento, financiamentos agrícolas e certificações de exportação.

CONCLUSÃO

A elaboração de projeto de silos agrícolas com emissão de ART exige domínio técnico multidisciplinar e conformidade com normas estruturais, elétricas, sanitárias e ambientais. Não se trata apenas de desenhar estruturas: trata-se de garantir confiabilidade operacional, segurança patrimonial e sustentabilidade da cadeia agrícola.

TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:

A execução de testes, ensaios e avaliações quantitativas em projetos de silos agrícolas para armazenamento e estocagem de produtos agroindustriais com emissão de ART é tecnicamente mandatória, especialmente em estruturas de alta capacidade estática e dinâmica. Tais processos constituem etapas integradas ao ciclo de engenharia diagnóstica, validação normativa e certificação operacional, servindo como base para análise de integridade, desempenho e confiabilidade da instalação.

ENSAIOS ESTRUTURAIS E DE MATERIAIS: VALIDAÇÃO MECÂNICA DO PROJETO

Objetivo técnico: Validar as propriedades físicas, resistência e comportamento estrutural dos materiais e conexões empregados, em função das cargas horizontais e verticais típicas da armazenagem de grãos.

Ensaios recomendados:

Ensaio de tração, compressão e flexão;
Ultrassom para verificação de descontinuidades em soldas e chapas metálicas;
Ensaio de dureza em componentes estruturais submetidos a abrasão interna;
Teste de galvanização (espessura do revestimento) para proteção anticorrosiva.

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA AMBIENTAL INTERNA: PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO

Objetivo técnico: Monitorar e controlar os parâmetros físico-químicos internos do silo que impactam diretamente a estabilidade microbiológica, respiratória e comercial dos grãos armazenados.

Parâmetros e métodos:

Temperatura e umidade relativa em múltiplos pontos (sensores distribuídos verticalmente);
CO₂ e O₂ – Indicadores de respiração e degradação do produto (detectores eletroquímicos);
Análise de partículas em suspensão: Poeiras combustíveis, conforme NHO-08 (FUNDACENTRO);
Análise de micotoxinas por cromatografia em pontos de ventilação e descarga;

ENSAIOS ELÉTRICOS, ATERRAMENTO E PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA (SPDA)

Objetivo técnico: Validar a conformidade do sistema elétrico e de proteção contra descargas atmosféricas, em função da elevada inflamabilidade da poeira de grãos e da presença de atmosferas potencialmente explosivas (zonas classificadas).

Ensaios e testes normativos:

Teste de continuidade e resistência de aterramento (NBR 5419-1:2015);
Teste de tensão aplicada (Hi-pot) e resistência de isolação (NBR NM IEC 60270);
Verificação do desempenho do SPDA com base em medição de resistência ôhmica total;
Verificação de zonas EX conforme ABNT NBR IEC 60079-10-1 (atmosferas explosivas por poeira);

ENSAIOS FUNCIONAIS EM SISTEMAS MECÂNICOS DE OPERAÇÃO

Objetivo técnico: Avaliar o desempenho e a confiabilidade dos mecanismos responsáveis pela movimentação, aeração e descarga de grãos, simulando condições operacionais contínuas.

Ensaios aplicáveis:

Testes de carga dinâmica em elevadores de caneca e redlers;
Ensaios de torque, vibração e ruído em motores e rolamentos;
Teste funcional do sistema de aeração (CFM real vs. projetado);
Ensaios de resposta a falhas: simulação de pane e ativação de dispositivos de segurança.

ENSAIOS DE ESTANQUEIDADE E IMPERMEABILIZAÇÃO (SILOS CONCRETADOS)

Objetivo técnico: Garantir que o silo seja isolado contra infiltração externa ou exfiltração de resíduos agrícolas líquidos e vapores.

Procedimentos aplicáveis:

Ensaio de estanqueidade hidrostática em bacias de contenção (método da coluna d’água);
Teste com traçador fluorescente em juntas e canais de drenagem (ASTM D5095);
Verificação de eficiência de selagem em dutos de passagem com pressão negativa;

VALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCO OPERACIONAL E DE PERDA

Objetivo técnico: Medir a exposição a falhas, perdas e sinistros por meio de técnicas de análise quantitativa de risco.

Ferramentas de engenharia aplicadas:

HAZOP – Hazard and Operability Study para análise de desvio funcional;
FMEA – Failure Mode and Effects Analysis para sistemas mecânicos e elétricos críticos;
Matriz de probabilidade X impacto (ISO 31010);
Quantificação da perda em função da umidade (curvas psicrométricas específicas por produto).

CONCLUSÃO TÉCNICA

A aplicação de testes, ensaios e avaliações quantitativas não é opcional, é determinante para assegurar a validação técnico-normativa, a viabilidade operacional e a rastreabilidade legal de qualquer projeto de silo agrícola com ART. Trata-se da fronteira entre um projeto tecnicamente sólido e uma estrutura vulnerável ao colapso físico, sanitário ou jurídico.

NOTA:
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.

Projeto Silos Armazenamento

Projeto Silos Armazenamento

Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração, Florestal e Aquicultura);
Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros Nº 27 – Armazenamento em Silos;
ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
ABNT NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto;
ABNT NBR 17066 – Silos metálicos de chapas corrugadas;
NHO 06 (FUNDACENTRO) – Avaliação de exposição ao calor (aeração e ventilação dos silos);
NHO 08 (FUNDACENTRO) Poeiras vegetais e partículas em suspensão – avaliação quantitativa;
Guia da FAO – Armazenamento de grãos a granel: Ventilação e controle pós-colheita;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system.
Outras Normas Técnicas Aplicáveis.

Nota:
Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

Projeto Silos Armazenamento

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Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.

Projeto Silos Armazenamento

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CURIOSIDADES TÉCNICAS PROJETOS DE SILOS DE ARMAZENAMENTO AGRÍCOLA:O grão “respira” mesmo depois de colhido

Mesmo após a colheita, os grãos continuam com atividade metabólica, liberando calor, CO₂ e umidade. Por isso, o silo precisa ser tratado como um organismo vivo, com ventilação e termometria ativa, ou o grão “fermenta” e apodrece, silenciosamente.

Um erro de projeto pode gerar uma explosão
Poeira de grãos acumulada e sem controle de ventilação cria atmosferas explosivas tipo Zona 21/22 (conforme IEC 60079-10). Várias explosões em silos no mundo foram causadas por centelhas elétricas mal aterradas ou falhas em motores.
O peso do grão não se distribui de forma uniforme
Nos silos verticais, o carregamento interno gera o chamado “efeito de funil”, concentrando grande parte da pressão nas paredes e no fundo do silo. Por isso, o cálculo estrutural exige fórmulas específicas (Janssen, Walker ou Reimbert).

Existe vida útil calculada para o silo
Silenciosamente, muitos silos operam além da vida útil do projeto original. Projetos bem feitos preveem até 20 a 30 anos de uso contínuo, desde que respeitado o plano de manutenção preventiva que ninguém faz até a estrutura dar sinais de fadiga.

Grãos armazenados mal projetados geram prejuízo oculto
Armazenagem mal projetada pode causar perdas de até 20% do volume total da safra, por fungos, micotoxinas ou umidade. Só que o impacto real aparece na recusa da carga pelo comprador, principalmente em contratos de exportação.Silo não é só obra, é documento técnico
Sem ART, memorial de cálculo, projeto elétrico, laudos de aterramento e relatório técnico, o silo sequer pode ser legalmente operado, e perde acesso a financiamentos rurais, seguros agrícolas e exportação certificada.
Cabe à Contratante informar:
A relação de EPIs necessários
Prontuários de cada máquina e seus últimos Relatórios Técnicos, Projetos caso hajam;
As cargas para teste deverão se encontrar junto de cada máquina nas capacidades de 100 e 125%; (caso a carga esteja acima ou abaixo do peso, será considerado como teste reprovado) a carga tem que ser exata!
Durante a inspeção o operador de cada máquina deverá estar de prontidão.

Projeto Silos Armazenamento

Saiba Mais: Projeto Silos Armazenamento:

Durante o uso
Os seguintes pontos devem ser considerados durante o uso do silo:
a) assegurar que apenas profissionais capacitados, conhecedores dos perigos e procedimentos de segurança adequados, intervenham no silo;
b) manter os acessos do silo trancados, a fim de impedir o acesso de pessoas não autorizadas;
c) armazenar apenas produtos para o qual o silo foi projetado;
d) respeitar os teores de umidade recomendados para a armazenagem dos grãos;
NOTA Grãos úmidos levam a problemas de qualidade que dificultam a descarga, favorecem a formação de pontes e crosta, podendo resultar em acidentes.
e) respeitar os teores de impureza recomendados a armazenagem do grão.
A presença de palha e vagem pode resultar na obstrução da descarga, podendo resultar em acidentes;
f) observar o nível máximo de enchimento para o qual o silo foi projetado;
Recomenda-se que sistemas automáticos de controle de nível, que interrompem o carregamento de forma automática, sejam privilegiados na instalação do silo.
g) realizar a carga do silo apenas pela parte central;
h) respeitar o procedimento de descarga determinado pelo fabricante.
NOTA 1 Realizar descarga excêntrica em silo não projetado para esta finalidade pode resultar no colapso do mesmo.
NOTA 2 Sempre que possível, dar preferência aos sistemas automáticos para abertura e fechamento dos registros; além de reduzir a necessidade de acesso ao túnel, esta solução permite intertravar a lógica de funcionamento, elevando o nível de segurança.
i) realizar a aeração do modo determinado pelo fabricante;
NOTA Recomenda-se sistemas automáticos que monitoram a temperatura da massa dos grãos e acionam os ventiladores automaticamente na instalação do silo, pois asseguram maior qualidade dos grãos e reduzem o risco de acidentes associados a problemas de conservação.
j) realizar a limpeza de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante;
k) realizar inspeções estruturais de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante. Recomenda-se que estas inspeções ocorram a intervalos máximos de 12 meses;
l) não realizar modificações ou instalar qualquer acessório sem autorização formal do fabricante;
m) não colocar a rosca varredora em marcha enquanto houverem trabalhadores no interior do silo.
F: NBR 17066

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