Elaboração de Relatório Técnico de Avaliação de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica Elaboração de Relatório Técnico de Avaliação de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica
F: FPK

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Fonte de ignição são objetos ou fatores que capazes de gerar calor suficiente para que em contato com um combustível, inicie o processo de combustão.

Nome Técnico: EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA DE FONTES DE IGNIÇÃO DE ORIGEM NÃO ELÉTRICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO, COM A EMISSÃO DA ART

Referência: 104077

Ministramos Cursos e Treinamentos em Idioma Técnico: Português, Inglês (Regional), Croata, Japonês, Espanhol, Francês, Chinês (Regional), Alemão, Índia (Regional), Árabe, Coreano, Russo, entre outros.

O Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica é um documento técnico fundamental que visa identificar e avaliar potenciais riscos relacionados a incêndios em ambientes industriais e comerciais. Este documento aborda fontes de ignição como calor, fricção e combustão espontânea, oferecendo uma análise detalhada de cada situação específica.

A sua elaboração é essencial para garantir a segurança das instalações, uma vez que permite a identificação de condições perigosas que podem resultar em incêndios e explosões.

Dessa maneira, o parecer é um importante instrumento de conformidade, pois assegura que as empresas atendam às normas e regulamentações pertinentes. Em um cenário onde a segurança dos trabalhadores e a proteção do patrimônio são prioritárias, ter um registro completo e preciso não só minimiza os riscos, mas também contribui para a criação de uma cultura de prevenção.

Com a crescente complexidade das operações industriais, a implementação de medidas preventivas e a realização de avaliações periódicas se tornam imprescindíveis para mitigar perigos associados às fontes de ignição não elétrica. Esse documento, portanto, não é apenas uma formalidade, mas uma ferramenta vital na gestão de segurança.

Quais os tipos de Fontes de Ignição Não Elétricas?

Especialista verifica fonte de ignição - Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica
Especialista verifica fonte de ignição de origem não elétrica

As fontes de ignição não elétricas são elementos cruciais na prevenção de incêndios e na compreensão dos mecanismos que podem levar à combustão. Diferente das ignições elétricas, essas fontes utilizam princípios físicos ou reações químicas para gerar calor suficiente para iniciar a queima.

Um exemplo comum é o calor, que pode ser proveniente de superfícies aquecidas, como motores ou equipamentos industriais. Quando um material inflamável é exposto a uma temperatura elevada, ele pode atingir o ponto de ignição e começar a queimar. Essa situação é frequentemente observada em processos de soldagem ou em áreas onde a fricção é intensa.

A fricção, por sua vez, é uma fonte significativa de ignição. O atrito gerado entre dois materiais pode gerar calor suficiente para iniciar a combustão. Este fenômeno é comum em equipamentos como correias transportadoras ou ferramentas manuais, onde peças metálicas podem entrar em contato e criar faíscas.

Outro aspecto importante é a combustão espontânea, que ocorre quando um material se aquece devido a reações químicas internas, sem a necessidade de uma fonte externa de calor. Substâncias orgânicas, como fardos de palha ou papel, frequentemente acumulam calor e iniciam um incêndio sem aviso.

Além dessas, existem outros fatores como a pressão e a presença de gases inflamáveis, que também podem contribuir para a ignição não elétrica. Conhecer essas fontes é essencial para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e controle de incêndios, protegendo tanto as pessoas quanto as propriedades. A conscientização sobre esses riscos pode ajudar a mitigar acidentes e salvar vidas.

Como é o processo de elaboração do Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica?

A elaboração de um Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica é um procedimento essencial para garantir a segurança em ambientes industriais e comerciais. O processo começa com a coleta de dados, onde profissionais capacitados realizam uma inspeção detalhada das instalações.

Durante essa fase, avaliam-se as áreas que podem apresentar fontes de calor, como equipamentos de combustão, sistemas de aquecimento e atividades que envolvem soldagem ou corte.

Além da observação direta, é fundamental coletar informações complementares, como históricos de incidentes e dados sobre os materiais utilizados. Conversas com funcionários e gestores também são cruciais, pois ajudam a entender melhor os procedimentos operacionais e possíveis falhas.

Após a coleta, a análise de riscos se torna o foco principal. Os dados obtidos são analisados para identificar potenciais fontes de ignição e suas interações com materiais combustíveis. A equipe analisa a probabilidade de um evento de ignição ocorrer e o impacto que isso poderia ter no ambiente.

Utilizando metodologias específicas, os profissionais classificam os riscos e elaboram recomendações para mitigá-los. Isso pode incluir a adoção de medidas de segurança, como a instalação de sistemas de ventilação adequados, treinamentos para os colaboradores e revisões de procedimentos operacionais.

Por fim, o documento é redigido de forma clara e objetiva, visando facilitar a compreensão das informações técnicas. Este documento não apenas apresenta as conclusões da avaliação, mas também orienta sobre ações preventivas, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e protegido contra possíveis incêndios. A transparência e a clareza são fundamentais para que todos os envolvidos compreendam a importância das recomendações apresentadas.

Quais as normas e regulamentações para Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica?

A elaboração do Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica segue um conjunto de normas técnicas e legislações que buscam garantir a segurança e a eficiência na manipulação de materiais inflamáveis. Entre as principais normas, destaca-se a NBR 13714, que orienta a classificação e a proteção de áreas com risco de incêndio. Essa norma é fundamental para a identificação correta das fontes de ignição e para a implementação de medidas preventivas eficazes.

Além da NBR 13714, a norma NR 20, que regulamenta a segurança em instalações e serviços em inflamáveis, também é fundamental. Ela estabelece requisitos mínimos para a gestão de riscos relacionados a substâncias inflamáveis, assegurando que profissionais envolvidos na elaboração de documentos sigam práticas seguras. A conformidade com essas normas não é apenas uma exigência legal, mas uma responsabilidade ética para a proteção de trabalhadores e do meio ambiente.

Os registros devem contemplar uma análise detalhada das condições do local, incluindo a identificação das fontes de ignição e a avaliação dos riscos associados. Profissionais capacitados devem realizar essa avaliação, pois é fundamental que compreendam não apenas as normas vigentes, mas também as características específicas de cada ambiente.

As autoridades atualizam constantemente as regulamentações para acompanhar os avanços tecnológicos e as melhores práticas de segurança. Assim, é fundamental que os profissionais que atuam na área se mantenham informados sobre as mudanças na legislação e nas normas técnicas.

A adesão rigorosa a essas diretrizes é essencial para minimizar os riscos de incêndios e garantir um ambiente de trabalho seguro. Dessa forma, a elaboração de documentos não se limita a um mero cumprimento de exigências legais, mas reflete um compromisso com a segurança coletiva e a integridade dos profissionais envolvidos.

Quais os métodos de identificação de riscos?

Especialista de frente a uma fonte de origem não elétrica - Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica
Visita de campo para a realização do laudo

A segurança em ambientes industriais e comerciais é, portanto, uma preocupação constante, especialmente quando se trata de fontes de ignição de origem não elétrica. A identificação eficaz dessas fontes é, desse modo, crucial para prevenir incêndios e garantir a integridade das instalações. Utilizam-se diversas técnicas e ferramentas nesse processo.

Uma abordagem comum é a análise de riscos, que envolve, sobretudo, a inspeção minuciosa das instalações. Profissionais qualificados avaliam as condições do ambiente, identificando materiais inflamáveis e as possíveis interações entre eles. Assim sendo, são utilizados checklists padronizados que garantem que nenhum aspecto importante seja esquecido.

Outra técnica valiosa é a observação direta. Técnicos especializados, desse modo, realizam visitas de campo, onde podem detectar situações de risco, como armazenamento inadequado de substâncias químicas ou a presença de equipamentos que possam gerar calor excessivo. Essa abordagem permite, sobretudo, uma avaliação mais contextualizada e realista.

Empregam-se ferramentas tecnológicas, como câmeras térmicas, para identificar pontos quentes que possam indicar problemas. Essas câmeras detectam variações de temperatura, permitindo que as equipes de segurança intervenham antes que uma ignição ocorra.

A análise de dados históricos de incidentes na empresa e em outras semelhantes pode fornecer insights valiosos. Compreender padrões de falhas anteriores ajuda a idaentificar áreas críticas que merecem atenção especial.

Por fim, é essencial a capacitação contínua da equipe. Treinamentos regulares sobre os riscos e as melhores práticas de prevenção aumentam a conscientização e a preparação para lidar com potenciais incêndios. A combinação dessas técnicas e ferramentas não apenas identifica riscos, mas também promove uma cultura de segurança proativa nas organizações.

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Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.


Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA DE FONTES DE IGNIÇÃO DE ORIGEM NÃO ELÉTRICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO, COM A EMISSÃO DA ART

Objetivo:
Realizar a inspeção técnica das fontes de ignição de origem não elétrica, verificando conformidade com as normas e requisitos aplicáveis, elaborar um relatório técnico detalhado sobre os resultados da inspeção e emitir a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para formalização da execução do serviço.

Escopo de Trabalho:

 Inspeção das Fontes de Ignição:
A inspeção técnica será realizada nas fontes de ignição de origem não elétrica, identificando e analisando todos os componentes relacionados ao risco de ignição. Serão verificadas as condições de operação, instalações e ambiente em que as fontes estão inseridas, conforme as exigências legais e normativas pertinentes.

Procedimentos de Inspeção:
Inspeção visual dos equipamentos, instalações e área de risco.
Análise de conformidade com normas técnicas e regulatórias (ex.: NR-23, ABNT, entre outras).
Verificação do funcionamento correto das fontes de ignição, identificando possíveis falhas ou condições inadequadas.
Identificação de fontes de ignição não detectadas previamente e avaliação de riscos potenciais.
Levantamento de dados para diagnóstico e recomendações de melhorias, quando necessário.

Elaboração do Relatório Técnico:
O relatório técnico deverá incluir:
Descrição do escopo da inspeção realizada.
Relação das fontes de ignição inspecionadas.
Análise técnica e identificação de não conformidades.
Recomendações de correções ou melhorias, caso necessário.
Medições e parâmetros coletados, caso se apliquem.
Conformidade com as normas de segurança e regulamentações.

Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica):
Após a conclusão da inspeção e elaboração do relatório, será emitida a ART, formalizando a responsabilidade técnica sobre os serviços prestados. A ART deve conter:
Identificação do responsável técnico pela execução.
Descrição detalhada dos serviços realizados.
Assinatura e dados do responsável técnico.

Requisitos Técnicos:
Profissional habilitado e devidamente registrado no CREA para emissão da ART.
Conhecimento e conformidade com as normas técnicas relevantes sobre fontes de ignição não elétrica e segurança contra incêndios.
Equipamentos adequados para medição e análise dos riscos de ignição.

Prazos e Entregas:
O cronograma será definido de acordo com a complexidade do serviço e as condições identificadas durante a inspeção. O prazo para entrega do relatório técnico e da ART será acordado com o contratante, levando em conta o tempo necessário para a análise técnica e elaboração detalhada do documento final.

Observações:
O relatório deverá ser entregue em formato digital, e poderá ser solicitado também em formato impresso, conforme necessidade do cliente.
A ART será registrada e deverá ser válida enquanto o serviço técnico for válido.

Este escopo pode ser ajustado conforme a complexidade da inspeção ou as especificidades do ambiente inspecionado.

Disposições Finais:
Registro fotográfico;
Registro das Evidências;
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
ABNT NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
ABNT NBR 10719 – Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
NBR ISO 13850 – Segurança de Máquinas – Função de parada de emergência – Princípios para projeto;
ABNT ISO/TR 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
NBRISO/IEC27557 – Segurança da Informação, segurança cibernética e proteção da privacidade;
ABNT NBR ISO 31000 – Gestão de riscos de privacidade organizacional;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Outras Normas Técnicas Aplicáveis.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:

  1. a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
  2. b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
  3. c) mudança de empresa;
  4. d) troca de máquina ou equipamento.

Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Cabe à Contratante informar:
A relação de EPIs necessários
Prontuários de cada máquina e seus últimos Relatórios Técnicos, Projetos caso hajam;

As cargas para teste deverão se encontrar junto de cada máquina nas capacidades de 100 e 125%; (caso a carga esteja acima ou abaixo do peso, será considerado como teste reprovado) a carga tem que ser exata!
Durante a inspeção o operador de cada máquina deverá estar de prontidão.

Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da  Inspeção técnica.

NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)

Cabe a Contratante fornecer :
Procedimentos da Inspeção quando for o caso e se envolver Estruturas:
Importante: Serão realizados Teste de Solda e Sistema de Líquido Penetrante no equipamento e nas peças que contenham pontos de solda;
01- Os pontos que contém solda no decorrer da peça (Inclusive quando tiver braço articulado e apoio de cesto acoplado) deverão estar devidamente decapados, sem nenhum tipo de resíduos tais como tintas, vernizes, colas ou qualquer tipo de sujidades ou resíduos de óleo, graxa etc;
02- Passar STRIPTIZI GEL em todas as bases do Equipamento e peças de apoio, limpar bem e passar pano (não deixar nenhuma sujidade);
03- Se tiver Lanças automáticas ou lança manual, lixar solda da frente;
04- Se Contratado Execução de TESTE DE CARGA cabe a Contratante disponibilizar CÉLULAS DE CARGA ou compartimento para teste de carga (tipo big bag, cintas novas calibradas INMETRO, balança, tarugos de metal calibrado ou sacos de areia pesados equivalente até 125% que o equipamento suporta e fornecer Declaração de Responsabilidade  referente a Capacidade do Equipamento.
Se Contratado ENSAIOS ELÉTRICOS em Cesto acoplado de preferência com Placa de Identificação, o mesmo  deverá estar no nível do solo juntamente com Laudo de Fabricação de aparelhos que tiver para sabermos quantos Volts suporta.

Documentos necessários para Equipamentos de Içamento
a) Arts do Pórtico com os últimos 3 laudos, incluindo a ART com Memorial de Cálculo do Projeto Inicial do Pórtico;
b) Memoriais de Cálculo de Dimensionamento da Talha atual X pórtico com ART;
c) Memoriais de cálculo de carga do moitão da talha e dos cabos de aço com ART;
d) ART da Montagem da Talha com Memorial de Cálculo Estrutural;
e) Todas as soldas constantes no pórtico deverão estar sem tintas ou resíduos e também não deverão estar lixadas, bem como o moitão e o gancho da talha;
f) O setor deve ficar interditado até segunda ordem para os testes;
g) Deverá ter uma carga disponível com uma balança calibrada e com Laudo da capacidade e uma carga com 175%.
h) O Eng de segurança do trabalho em conjunto com o SESMT deverão emitir uma declaração de responsabilidade quanto ao teste de carga em caso de rompimento ou acidente com um de nossos colaboradores;
i) Todos os Sistemas Elétricos deverão estar desativados com sistema Power Lockout;
Serão utilizados os sistemas de líquido penetrante e líquido revelador nas soldas o que poderá intoxicar quaisquer alimentos presentes.
j) O Teste de Carga será realizado conforme norma da ABNT desde que autorizado e declarado pelos responsáveis a inteira responsabilidade por quaisquer questões que ocorram com nossos colaboradores durante o teste. Sendo este executado em 1 hora com carga a 100% da carga talha e mais uma hora com 125% da carga talha.
l) Observe-se que, se não houverem as documentações solicitadas, que a empresa declare que não há via e-mail.

Plano de Inspeção e Manutenção do Equipamento é obrigatório conforme previsto na NR 12.

Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica

Saiba Mais: Laudo de Fontes de Ignição de Origem Não Elétrica:

Para que um incêndio ou uma explosão sejam provocados bastam apenas que um ou mais elementos inflamáveis se unam. A fonte de ignição (chamas abertas, faíscas, centelhas, pontos quentes, eletricidade estática, etc), quando se choca com produtos inflamáveis deve ser analisada com cuidado e atenção.
Isso porque, as fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis, e com isso conseguem gerar temperaturas suficientes para iniciar um grave processo de combustão de algumas substâncias inflamáveis. Continue acompanhando para saber mais detalhes sobre o assunto.
Substâncias inflamáveis
Eletricidade estática: As cargas eletrostáticas surgem de forma natural, inclusive quando entram em atrito com materiais isolantes. As manifestações desse tipo de eletricidade precisam ser observadas, principalmente em locais onde a umidade do ar é muita baixa.
Chama direta: Essa é a fonte de energia mais fácil de identificar, podendo atingir temperaturas de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC (acetileno / oxigênio).
Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar temperaturas elevadas, devido ao atrito. Tal temperatura pode chegar em torno de 700ºC.
Brasas de cigarro: Chegam a alcançar temperaturas em torno de 1.000ºC.
A fonte de ignição não se restringe somente a esses exemplos citados acima. Há perigos também nas misturas perigosas como, por exemplo, derrubar acidentalmente uma pequena quantidade de acetona num tanque de querosene.
A gasolina quando misturada com óleo combustível pode alterar o ponto de fulgor, tornando-se perigosa para o uso corriqueiro.
Alguns métodos de controle
Na presença de produtos inflamáveis é preciso que haja controle nas referidas fontes de ignição. Das seguintes formas:
Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos;
Ventilação adequada para evitar o acúmulo de gases e vapores;
Isolamento correto de ambientes confinados, externos ou compartimentados;
Uso de recipientes metálicos (preferencialmente);
Evite utilizar aparelhos elétricos que provoquem centelhas.
É fundamental lembrar-se de que os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas, para não proporcionarem possíveis riscos. Além disso, é preciso realizar inspeções regulares para a detecção de vazamentos inesperados. Em caso de dúvidas ou sugestões entre em contato conosco.
De acordo com a ISO 80079-36, o fabricante do equipamento mecânicos “Ex” deve avaliar e informar se a avaliação de risco de ignição demonstra que o equipamento não possui fontes efetivas de ignição durante falhas raras de ocorrer ou durante falhas que podem ser esperadas ou durante operação normal do equipamento, dependendo do nível de proteção de equipamento (EPL – Equipment Protection Level) pretendido. De acordo com os resultados de avaliações e ensaios realizados por organismos de certificação e por laboratórios de ensaios, é atribuído ao equipamento mecânico “Ex” sob avaliação o EPL Ga/Da, Gb/Db ou Gc/Dc.
Os equipamentos mecânicos “Ex” com EPL Ga/Da podem ser instalados em áreas classificadas do tipo Zona 0 / Zona 20. Os equipamentos mecânicos “Ex” com EPL Gb/Db podem ser instalados em áreas classificadas do tipo Zona 1 / Zona 21. Os equipamentos mecânicos “Ex” com EPL Gc/Dc podem ser instalados em áreas classificadas do tipo Zona 2 / Zona 22.
Esta avaliação de risco é feita com uma abordagem escalonada, a ser seguida pelo fabricante do equipamento mecânico “Ex”. No início da avaliação de risco, o fabricante deve decidir quais das seguintes 13 possíveis fontes de ignição são aplicáveis, isto é, estão relacionadas com o equipamento e estão presentes para o equipamento mecânico “Ex” sob avaliação:
Superfícies quentes;
Chamas ou gases aquecidos, incluindo partículas quentes;
Faíscas geradas mecanicamente;
Dispositivos elétricos;
Correntes parasitas ou proteção catódica de corrosão;
Eletricidade estática;
Descargas eletrostáticas;
Radiofrequência ou ondas eletromagnéticas;
Radiação ótica;
Radiação ionizante;
Ultrassom;
Compressão adiabática e ondas de choque;
Reações exotérmicas, incluindo a autoignição de poeiras combustíveis.
De acordo com a norma ISO 80079-37, os tipos de proteção Ex “c”, Ex “b” e Ex “k” para equipamentos mecânicos “Ex” possuem as seguintes características básicas:
Segurança construtiva Ex “c”: tipo de proteção contra ignição onde medidas construtivas são aplicadas de forma a prover proteção contra a possibilidade de ignição a partir de fontes quentes, faíscas de origem mecânicas ou compressão adiabática gerada por partes móveis.
Controle de fonte de ignição Ex “b”: tipo de proteção contra ignição onde dispositivos elétricos, eletrônicos ou mecânicos são utilizados em conjunto com equipamentos mecânicos, de forma reduzir, automaticamente ou manualmente a possibilidade de uma fonte potencial de ignição de se tornar uma fonte efetiva de ignição. Podem ser citados como exemplos destes dispositivos um sensor de nível para alarmar a perda de nível de óleo de lubrificação ou um sensor de temperatura para alarmar a existência de um mancal aquecido ou um sensor de rotação para alarmar uma rotação acima do normal.
Imersão em líquido Ex “k”: tipo de proteção em que as fontes potenciais de ignição são tornadas não efetivas ou separadas de atmosferas explosivas por meio de submersão total destas fontes de ignição em um líquido de proteção, ou por submersão parcial e recobrimento contínuo das superfícies ativas desta fontes de ignição com um líquido de proteção. Dessa forma, uma atmosfera explosiva que possa estar presente acima do líquido de proteção, ou no lado externo do involucro do equipamento “Ex”, não pode entrar em ignição.
Pode ser citado como um exemplo de marcação de equipamentos mecânicos “Ex”: Ex cb IIB T2 Gb.
Com relação ao respectivo sistema de certificação de equipamentos mecânicos “Ex”, o IECEx já elaborou e encontra-se pronto para entrar em operação um sistema de certificação deste tipo de equipamentos não elétricos “Ex”, tendo como base estas normas internacionais sobre o assunto.
Diversos organismos de certificação já acreditados internacionalmente pelo IECEx estão, no presente momento, solicitando a ampliação de seu escopo de acreditação, incluindo as normas ISO 80079-36 e ISO 80079-37, de forma que possam emitir certificados de conformidade não somente para equipamentos elétricos “Ex”, mas também para equipamentos mecânicos “Ex”.
Deve ser ressaltado que a certificação de equipamentos mecânicos “Ex” é um antigo requisito dos usuários de equipamentos e instalações em atmosferas explosivas, tendo como base o fato de que estes equipamentos são também fontes de risco de ignição, de forma similar como os equipamentos elétricos.
Para este novo sistema de certificação de equipamentos mecânicos “Ex” do IECEx, foram utilizados como base os mesmos requisitos existentes para a “tradicional” certificação de equipamentos elétricos “Ex”, sendo incluídos os customizados os seguintes requisitos específicos:
Atualização da base normativa aplicável à certificação de equipamentos mecânicos “Ex”;
Qualificação de Organismos de Certificação de produtos mecânicos “Ex”;
Qualificação de Laboratórios de Ensaios de equipamentos mecânicos “Ex”;
Elaboração de documentos sobre capacidade técnica (TCD – Technical Capability Documents);
Novos formulários em branco para os Relatórios de Ensaios (ExTR);
Orientações e treinamentos para os auditores;
Qualificações dos auditores;
Sistema de acompanhamento da publicação e atualizações das normas internacionais do TC 31 sobre equipamentos mecânicos “Ex”;
Este novo sistema de certificação “Ex” será totalmente integrado e harmonizado com os demais sistemas já elaborados pelo IECEx, inclusive utilizando o mesmo sistema “online” de certificação, disponível para acesso público na internet, disponibilizando os certificados de conformidade, os relatórios de ensaios (ExTR) e os relatórios de avaliação da qualidade (QAR).
Com a publicação destas novas normas técnicas internacionais da IEC sobre os tipos de proteção para equipamentos mecânicos “Ex”, bem como com a entrada em operação do sistema de certificação de equipamentos mecânicos “Ex” pelo IECEx, é esperada uma elevação dos níveis de segurança e de conformidade das instalações “Ex”, ao longo do seu ciclo total de vida.
No âmbito do Brasil, sob o ponto de vista de normalização técnica da ABNT, a Comissão de Estudo CE 03:031.05 do Subcomitê SC-31 do Cobei participou de todo o processo de elaboração, análise, comentários, votação e aprovação de publicação destas novas normas técnicas internacionais ISO/IEC 80079. Esta Comissão de Estudo encontra-se, desde 2014, realizando os trabalhos de elaboração das respectivas normas técnicas nacionais, a série NBR ISO/IEC 80079, a serem publicadas pela ABNT, equivalentes às respectivas normas internacionais da IEC.

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