Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO POR ULTRASOM – US-N1-ME – QUALIFICAÇÃO EM MEDIÇÃO DE ESPESSURA POR ULTRASSOM NÍVEL 1
Referência: 104689
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Curso Inspeção por Ultrassom
O Curso Inspeção por Ultrassom tem como objetivo capacitar o profissional a executar medições de espessura por ultrassom com precisão, critério técnico e responsabilidade legal, utilizando equipamentos e procedimentos padronizados conforme normas assim como ABNT NBR NM ISO 9712, ASME V e SNT-TC-1A.
Além disso, tem como objetivo formar inspetores de nível 1 especializados em medição de espessura ultrassônica, aptos a:
Realizar ensaios com domínio do equipamento e técnica correta;
Interpretar sinais e identificar perda de espessura, corrosão interna e falhas ocultas;
Emitir relatórios técnicos conforme critérios normativos e com ART;
Atuar de forma preventiva em estruturas críticas (caldeiras, vasos de pressão, tanques, tubulações, chapas, componentes fundidos, forjados e soldados).
Além disso, o curso eleva o nível de consciência profissional sobre riscos operacionais, limites de aplicação e confiabilidade do ensaio, garantindo decisões seguras e fundamentadas em dados técnicos.

O que é inspeção por ultrassom para medição de espessura e por que ela é considerada um método estratégico de manutenção preditiva?
A inspeção por ultrassom para medição de espessura é uma técnica de ensaio não destrutivo (END) que utiliza ondas ultrassônicas para determinar, com alta precisão, a espessura remanescente de materiais metálicos ou não metálicos. Sua aplicação é crítica em ambientes onde a corrosão, erosão ou desgaste interno não podem ser detectados visualmente.
Essa técnica é estratégica porque antecipa falhas, reduz paradas não planejadas e permite ações corretivas planejadas, com base em dados objetivos e rastreáveis.
Quando a medição de espessura por ultrassom deve ser executada em um plano de integridade?
A aplicação ideal ocorre em ciclos definidos por norma ou conforme critérios técnicos internos. Porém, recomenda-se realizar medições por ultrassom:
Antes de uma parada de manutenção programada;
Após reparos em soldas, caldeiras ou vasos de pressão;
Sempre que há suspeita de perda de material por corrosão ou erosão.
Empresas que negligenciam esse tipo de inspeção se expõem a riscos operacionais e jurídicos e essa escolha, muitas vezes, tem preço altíssimo.
Importância da análise da microestrutura do material na leitura por ultrassom
A microestrutura afeta a propagação das ondas. Materiais com grãos grosseiros, regiões fundidas ou zonas termicamente afetadas (ZTA) podem dispersar ou distorcer o eco, criando falsas indicações ou leituras imprecisas.
Por isso, o curso US-N1-ME ensina o profissional a reconhecer interferências de estrutura e a aplicar correções conscientes no ajuste do equipamento.
Onde aplicar a inspeção por ultrassom em estruturas críticas de processo?
Deve-se aplicar as medições em pontos de maior solicitação mecânica e térmica, assim como:
Tubulações de vapor e fluido corrosivo;
Caldeiras, vasos de pressão e tanques metálicos;
Juntas soldadas e regiões próximas ao solo (zona de respingo).
Esses pontos geralmente são negligenciados até o rompimento. Um inspetor preparado atua com antecipação inteligente, não com reação tardia.

Riscos de confiar em um resultado de medição sem inspeção visual da superfície
Antes de confiar em qualquer valor de espessura fornecido por ultrassom, é essencial compreender que a superfície da peça influencia diretamente a confiabilidade da leitura. Portanto, a medição pode parecer tecnicamente correta, mas esconder falhas críticas quando realizada sem inspeção visual prévia.
Abaixo, listam-se os riscos ocultos e as consequências práticas desse descuido:
Descontinuidades superficiais (rachaduras, oxidação severa);
Presença de camadas soltas ou sujeira que comprometem o acoplamento;
Desgaste irregular que engana a leitura média.
Por isso, todo procedimento sério exige inspeção visual prévia com luz adequada, lupa e documentação fotográfica.
Diferença entre ensaio por ultrassom convencional e phased array no contexto de medição de espessura
O ultrassom convencional utiliza um único feixe fixo, com leitura direta. Já o phased array permite a varredura por múltiplos ângulos, com resolução superior e imagem mais rica.
No entanto, para espessura, o convencional é mais que suficiente desde que o operador saiba o que está fazendo. O que falha não é o método, e sim o mau uso.
Por que a medição por ultrassom deve ser feita por profissional qualificado e não por operador comum de manutenção?
A precisão de uma medição ultrassônica vai muito além de apertar botões. Trata-se de um processo técnico que exige conhecimento físico, domínio normativo e julgamento crítico. Dessa forma, quando realizada por um profissional não qualificado, a medição deixa de ser confiável e passa a ser um risco operacional, jurídico e ético.
A seguir, entenda por que a qualificação em US-N1-ME é indispensável para garantir decisões seguras e tecnicamente válidas:
Pode usar o equipamento de forma errada;
Não entende os parâmetros físicos da medição;
Não reconhece o momento exato de rejeitar um dado por falta de confiabilidade.
Dessa forma, a formação US-N1-ME garante que cada medição tenha validade técnica, jurídica e de segurança operacional.

Curso Inspeção por Ultrassom: Como o inspetor nível 1 deve interpretar os sinais ultrassônicos para garantir uma leitura confiável da espessura?
O profissional precisa ajustar corretamente o equipamento (ganho, base de tempo, acoplamento) e entender o comportamento das ondas em cada tipo de material. Portanto, é fundamental reconhecer:
Reflexões de eco de fundo com perda parcial;
Dispersões causadas por microestrutura grosseira;
Ausência de sinal como possível descontinuidade total ou erro de acoplamento.
O curso de aprimoramento US-N1-ME ensina a interpretar com rigor técnico, eliminando subjetividades e aumentando a confiabilidade das decisões.
Aprenda sobre a manutenção em equipamentos de ultrassom
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO POR ULTRASOM – US-N1-ME – QUALIFICAÇÃO EM MEDIÇÃO DE ESPESSURA POR ULTRASSOM NÍVEL 1
Carga Horária Total: 40 Horas
Módulo 1 – Introdução e Referenciais Técnicos (4 Horas)
Objetivos e abrangência do curso
Contextualização do US-N1-ME no escopo de END
Normas e documentos aplicáveis:
Tipos de certificação: certificação por qualificação, por treinamento e por desempenho
Responsabilidade técnica e emissão de ART
Módulo 2 – Documentação Técnica e Análise Inicial (4 Horas)
Documentações obrigatórias para inspeção por ultrassom
Análise técnica do manual do equipamento
Avaliação e verificação da originalidade dos instrumentos
Classificação das peças a serem inspecionadas (fundidas, forjadas, caldeiradas, laminadas)
Especificações do fabricante versus parâmetros operacionais
Módulo 3 – Fundamentos do Ultrassom e Física Aplicada (6 Horas)
Princípios físicos do ultrassom em ensaios não destrutivos
Tipos de ondas: longitudinais, transversais e Rayleigh
Emissão, propagação e reflexão das ondas
Influência da superfície e microestrutura do material na propagação do sinal
Limitações e interferências: atenuação, rugosidade, descontinuidades internas
Módulo 4 – Preparação do Equipamento e Execução de Ensaios (6 Horas)
Instalação e preparação do equipamento (transdutores, acoplantes, display)
Calibração e verificação diária
Métodos operacionais de medição de espessura
Ajustes de ganho, distância, base de tempo e frequência
Verificações de linearidade e repetibilidade
Módulo 5 – Aplicações Práticas e Técnicas de Inspeção (10 Horas)
Medição de espessura em:
Peças fundidas
Componentes forjados
Chapas laminadas
Estruturas caldeiradas
Detalhamento de perfis de profundidade
Avaliação de perdas metálicas internas (ex: por corrosão)
Análise de soldas em tubulações (vapor, gás, óleo) com espessurímetro
Avaliação de espessura residual em equipamentos operacionais
Módulo 6 – Interpretação de Resultados e Emissão de Relatórios (6 Horas)
Interpretação dos sinais (eco de fundo, eco de interface, perda de sinal)
Classificação dos resultados conforme critérios de aceitação
Registro fotográfico e mapeamento dos pontos inspecionados
Elaboração de relatório técnico conforme norma
Requisitos para rastreabilidade e validade documental
Módulo 7 – Manutenção, Inspeções Preventivas e Periodicidade (4 Horas)
Periodicidade recomendada para inspeções por ultrassom
Práticas preventivas na operação dos instrumentos
Principais falhas e desvios operacionais no equipamento
Cuidados com transdutores, cabos e Acoplantes
Armazenamento e verificação de integridade
Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
ABNT NBR NM ISO 9712 – Qualificação de profissionais END;
ABNT NBR 15865 – Metrologia — Ensaios Não Destrutivos — Calibração de instrumentos de medição de espessura por ultrassom;
ABNT NBR 15922 – Metrologia — Ensaios Não destrutivos — Calibração de instrumentos de ensaio por ultrassom tipo A-Scan;
ABNT NBR 16138 – Metrologia — Ensaios não destrutivos — Calibração de cabeçotes de instrumentos de ultrassom;
ABNT NBR 16146 – Metrologia — Ensaios não destrutivos — Calibração de cabos de instrumentos de ultrassom;
ABNT NBR 15824 – Ensaios não destrutivos – Ultrassom – Medição de espessura (13 Pág.);
ABNT NBR ISO 10012 – Requisitos para processos de medição e equipamentos de medição;
ASME Seção V – Requisitos técnicos para ensaios por US;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Nem todo eco é defeito e nem todo silêncio é segurança.
O ensaio por ultrassom exige interpretação consciente. Um eco “bonito” pode ser apenas uma reflexão em geometria complexa, e a ausência de sinal pode indicar desacoplamento ou perda total de espessura crítica.
O ultrassom “ouve” o que o olho humano jamais verá.
O método detecta perda de espessura inferior a 0,2 mm, mesmo sob pintura industrial ou camadas protetoras. Isso é vital em vasos de pressão, caldeiras e dutos que operam sob risco iminente de ruptura.
A calibração correta vale mais que o melhor equipamento.
Inspecionar sem calibrar é como medir com régua de papel torta. O curso ensina a verificar linearidade e sensibilidade do equipamento antes de qualquer leitura, garantindo rastreabilidade metrológica.
A microestrutura do material influencia diretamente na leitura.
Grãos grosseiros, segregações, trincas de forjamento e zonas termicamente afetadas distorcem o sinal ultrassônico, podendo gerar falsos negativos. O inspetor aprende a reconhecer essas armadilhas.
A parede mais fina é sempre o ponto mais crítico – e raramente é o mais visível.
Corrosão sob isolamento térmico (CUI) ou em fundo de tanques não dá aviso prévio. O curso treina o profissional a usar técnicas de varredura e mapeamento sistemático.
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Introdução;
Principais documentações necessárias;
Adequação à originalidade do fabricante dos equipamentos;
Análise das peças a serem inspecionadas e classificação;
Análise técnica do manual do equipamento;
Principais aplicações;
Princípios do ultrassom utilizado em ensaios não destrutivos;
Instalação e preparação do equipamento;
Métodos de realização dos ensaios;
Os efeitos da superfície dos materiais;
A emissão e propagação das ondas ultrassônicas;
As microestruturas através do ultrassom;
Inspeções em componentes fundidos;
Verificações em peças forjadas;
Inspeções em equipamentos laminados;
Inspeções em peças caldeiradas;
Medições de espessuras;
Inspeções e detalhamentos de profundidade;
Análise de soldas de tubulações de vapor;
Principais falhas nos equipamentos e peças;
Limitações específicas;
Classificação dos resultados;
Realização do relatório do ensaio;
Inspeções preventivas e periodicidade adequada.
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Complementos para Atividades em geral:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Curso Como Executar Inspeção por Ultrassom
Saiba Mais: Curso Como Executrar Inspeção por Ultrassom
A Associação Brasileira de Normas Técnicas define algumas especificações a respeito de ensaios não destrutíveis utilizando especificamente a medição de espessura.
Quanto a calibração, descreve-se na norma:
Operação que estabelece, numa primeira etapa e sob condições especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidas por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação, visando à obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação.
Uma calibração pode ser expressa por meio de uma declaração, uma função de calibração, um diagrama de calibração, uma curva de calibração ou uma tabela de calibração. Em alguns casos, pode consistir em uma correção aditiva ou multiplicativa da indicação com uma incerteza de medição associada.
Convém não confundir a calibração com o ajuste de um sistema de medição, frequentemente denominado de maneira imprópria de “autocalibração”, nem com a verificação da calibração.
Frequentemente, apenas a primeira etapa na definição acima é entendida como sendo calibração.
O Ensaio de ultrassom mecanizado é aquele cuja movimentação do cabeçote e transferência de posição se dá com auxílio de dispositivos mecânicos motorizados ou não.
Quanto à qualificação de pessoal para profissionais de ultrassom, a pessoa que executa o ensaio de ultrassom deve atender aos requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712.
Os profissionais de ultrassom submerso, devem atender aos requisitos específicos para o setor subaquático.
O procedimento escrito deve conter no mínimo as seguintes informações:
a) nome do emitente, numeração do procedimento e indicação de revisão;
b) objetivo;
c) normas de referência para a elaboração e qualificação do procedimento;
d) material, faixa de espessura, temperatura a ser ensaiada e, caso aplicável, diâmetro e raio de curvatura. Para a medição a frio, a diferença máxima entre a temperatura do bloco padrão e a peça a ser ensaiada deve ser de 14 ºC;
e) instrumento de medição por ultrassom: tipo, fabricante e modelo, faixa de medição e, no caso de inspeção submersa, incluir a profundidade máxima de utilização;
f) sistemas de aquisição de dados computadorizados, incluindo programa de computador (software), versão do programa e sistema de alarme automático, quando aplicável;
g) cabeçote: tipo, dimensões, frequência, faixa de medição, fabricante e modelo;
h) ajuste do sistema de medição;
i) técnica, periodicidade e registro de calibração do sistema de medição;
j) qualificação de pessoal;
k) condição superficial e técnica de preparação;
l) acoplante, citando a faixa de temperatura;
m) técnica de varredura, incluindo a superfície de realização do ensaio;
n) descrição do sistema de varredura (manual ou mecanizado);
o) técnica de correção de temperatura para a medição a quente;
p) critérios de registro da medição encontrada, especificados pela contratante;
q) sistemática de identificação, rastreabilidade e registro de resultados;
A descrição da sistemática de registro de resultados pode ser dispensada de constar no procedimento de ensaio a critério da contratante, se o executante utilizar um sistema de qualidade certificado;
r) requisitos de segurança, saúde e meio ambiente;
s) relatório de ensaio.
O procedimento escrito deve ser qualificado primeiramente na condição ambiente, conforme descrito em 8.1 e 8.2, de acordo com a norma específica do produto, ou critério definido pelo contratante, e as evidências da qualificação devem estar disponíveis para apreciação da contratante.
A norma específica do produto pode ser uma norma de projeto, construção, fabricação, contagem ou inspeção em serviço, que estabelece os requisitos técnicos referentes a material, contagem e inspeção nos projetos de fabricação e construção de produtos ou equipamentos.
Quando não estabelecido na norma específica do produto, a qualificação do procedimento deve ser efetuada no mínimo em três espessuras diferentes do bloco-padrão, realizando em cada espessura uma série de cinco leituras, compreendidas na faixa para a qual o instrumento de medição é considerado calibrado. O procedimento deve ser considerado qualificado nessa faixa de espessura, se o desvio de cada uma das leituras for igual ou inferior a 0,2 mm (ou outro valor especificado no projeto), em relação ao padrão.
F: US-N1-ME
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