Nome Técnico: ELABORAÇÃO DE PROJETO DE SILOS ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART
Referência: 232624
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Projeto Silos Armazenamento
O objetivo do Projeto Silos Armazenamento é planejar, dimensionar e implementar uma estrutura técnica segura, eficiente e normatizada para estocagem de produtos agrícolas, como grãos, sementes, farelos e subprodutos. Dessa forma, o projeto deve garantir preservação da qualidade física, química e microbiológica dos produtos estocados, reduzindo perdas pós-colheita, prevenindo contaminações e possibilitando controle efetivo de temperatura, umidade, ventilação e movimentação interna. Além disso, visa atender integralmente às normas técnicas, ambientais, sanitárias e de segurança operacional, com emissão da devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) vinculada ao engenheiro responsável.
Outro objetivo central é viabilizar a logística operacional, rastreabilidade comercial e sustentabilidade da produção agroindustrial, assegurando assim que os silos operem dentro dos padrões exigidos por financiadores, seguradoras, órgãos reguladores e clientes internacionais. Sendo assim, o Projeto Silos Armazenamento deve considerar variáveis como tipo de cultura, volume de estocagem, clima regional, integração com transportes e sistemas automatizados de controle. Portanto, um projeto bem elaborado permite redução de custos operacionais, ampliação da vida útil da estrutura e proteção jurídica do empreendimento frente a fiscalizações ou sinistros.

Tipos de Silos de Armazenamento
Os silos são classificados com base em forma construtiva, material, função operacional e sistema de descarga. Cada tipo atende a uma necessidade específica do agronegócio, variando conforme o volume, o tipo de produto, o tempo de armazenagem e a logística da fazenda ou unidade industrial.
| Tipo de Silo | Características Técnicas | Aplicações Comuns |
|---|---|---|
| Silo Metálico Vertical | Fabricado em aço galvanizado, com fundação em concreto. Capacidade entre 100 e 5.000 toneladas. Permite instalação de sensores e automação. | Armazenagem de longo prazo, grãos secos e padronizados (milho, soja, arroz). |
| Silo de Concreto | Construção civil in loco. Alta inércia térmica, ideal para climas extremos. Resistente a incêndio. | Armazenagem de grãos úmidos, farelados ou com maior densidade. Aplicações industriais. |
| Silo Trincheira (ou Horizontal) | Escavado ou construído com paredes laterais de concreto. Utiliza lona como cobertura. | Armazenagem de silagem, massa verde, forragem fermentada para ração animal. |
| Silo Bag (Bolsa Plástica) | Sistema flexível e móvel. Capacidade limitada, fácil manuseio. Baixo custo inicial. | Armazenagem temporária em pequenas propriedades ou áreas sem infraestrutura. |
| Silo Aéreo Tipo Pulmão | Estrutura metálica menor, instalada sobre base. Rápida descarga e recirculação. | Armazenagem intermediária entre colheita e beneficiamento. Usado para secadores. |
| Silo Torre (concreto ou metálico) | Alta verticalidade. Necessita fundações profundas. Ideal para armazenagem densa e automatizada. | Café, trigo, cevada, arroz com casca, sorgo. |
| Silo Celular Modular | Construção segmentada e compartimentada. Permite segregação de diferentes produtos. | Armazenagem simultânea de diferentes tipos de grãos com controle individual. |
O que um projeto de silo deve contemplar tecnicamente para ser eficaz e validado com ART?
Um projeto de silo agrícola eficaz deve contemplar, obrigatoriamente, os sistemas estruturais (metálicos ou em concreto), cálculos de carga vertical e pressão lateral de grãos, fundações adequadas ao solo local, sistema de ventilação e aeração, proteção contra atmosferas explosivas (zonas classificadas), e além disso, sistemas de carregamento e descarregamento. Bem como, deve prever integração com sensores, automação, SPDA, acessos e sinalização de segurança, tudo conforme as normas da ABNT, NR’s e instruções técnicas dos Bombeiros.
A validação técnica ocorre por meio da emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) registrada por profissional habilitado, garantindo assim a responsabilidade legal e a rastreabilidade do projeto. Dessa forma, sem isso, o silo não se sustenta juridicamente nem perante órgãos financiadores ou fiscalizações sanitárias.
O que diferencia um projeto de silo comum de um projeto tecnicamente profissional com ART?
A verdadeira diferença entre um projeto de silo genérico e um projeto técnico-profissional com emissão de ART não está apenas no desenho ou na estrutura metálica, mas está no nível de engenharia aplicada, na rastreabilidade legal e no comprometimento com a segurança, eficiência e longevidade da operação agrícola. Portanto, projetos comuns são, via de regra, cópias mal adaptadas, elaboradas por empirismo, com ausência total de cálculo estruturado, integração sistêmica e validação normativa.
Por outro lado, um projeto profissional com ART é resultado de análise multidisciplinar, conhecimento normativo, responsabilidade técnica formalizada e visão sistêmica do agronegócio moderno. Dessa forma, ele transforma a armazenagem em um processo estratégico, auditável e conectado à sustentabilidade econômica da cadeia produtiva. A seguir, veja os pilares técnicos que sustentam um Projeto de Silos Armazenamento realmente diferenciado:
Cálculo técnico preciso
Aplicação de fórmulas específicas conforme o tipo de grão, garantindo segurança estrutural e desempenho operacional real.
Análise térmica e de riscos
Avaliação das cargas térmicas internas, pontos de fermentação e prevenção de falhas críticas assim como explosão e empedramento.
Integração elétrica e proteção EX
Sistemas elétricos projetados para zonas classificadas, com SPDA, aterramento e motores seguros contra poeira explosiva.
Conformidade legal e acesso a crédito
Documentação técnica validada por ART, essencial para licenças, financiamentos agrícolas e seguros operacionais.
Laudos e manutenção programada
Entrega de relatórios técnicos e plano de manutenção conforme normas (ISO 22000, NBR 15569, NR 12), assegurando rastreabilidade e longevidade da estrutura.

Onde as falhas mais críticas costumam ocorrer em silos mal projetados?
As falhas mais críticas surgem nas interfaces mal coordenadas conforme estrutura, ventilação e automação. Portanto, o dimensionamento incorreto da pressão lateral pode causar colapsos estruturais. Bem como, já a má distribuição da aeração favorece o empedramento e a fermentação localizada dos grãos, gerando focos de calor e infestação por fungos ou pragas.
Além disso, silos com sistemas elétricos improvisados, sem SPDA ou proteção EX, ficam vulneráveis a explosões por acúmulo de poeira. O projeto precisa prever isso desde a planta inicial. Dessa forma, a ausência de ensaios e avaliação quantitativa cria um risco invisível, até que se torne incontrolável.
Produtos Armazenados em Silos Agrícolas
Os silos são projetados para armazenar uma ampla variedade de produtos vegetais e subprodutos do agronegócio. Portanto, cada produto exige cuidados técnicos específicos quanto à umidade, temperatura, ventilação e movimentação interna.
| Produto Armazenado | Observações Técnicas |
|---|---|
| Milho | Altamente higroscópico. Risco de empedramento. Exige ventilação intensa e sensores de temperatura. |
| Soja | Sensível à quebra. Deve ser armazenada com até 13% de umidade. Pouco tolerante à compactação. |
| Arroz com casca | Libera calor e umidade. Requer silos com exaustão eficiente e base inclinada. |
| Trigo | Sensível à umidade e à infestação por ácaros. Recomendado uso de atmosfera controlada. |
| Café em coco ou beneficiado | Necessita controle térmico rigoroso. A estrutura não pode ter flutuação de temperatura. |
| Sorgo, cevada, aveia | Grãos pequenos exigem menor vazão nos canais de descarga. Baixa tolerância a fungos. |
| Silagem de milho ou capim | Fermentação controlada. Armazenado em silo trincheira ou bolsa (Silo Bag). |
| Farelos e ração | Alta densidade e tendência à compactação. Silos com sistema vibratório são recomendados. |
| Subprodutos agroindustriais (casca, torta de filtro, bagaço) | Exigem silo fechado e vedado. Potencial de liberação de gases e autoaquecimento. |
Para que serve o sistema de ventilação e termometria em silos agrícolas?
Serve para controlar as variáveis invisíveis que destroem o produto armazenado. Sendo assim, a ventilação impede o acúmulo de umidade e calor, evitando fermentação, infestação de insetos e surgimento de micotoxinas. Já a termometria possibilita a leitura contínua da temperatura interna, permitindo o acionamento automático de exaustores ou alertas de risco.
Sem esses sistemas, os grãos se deterioram silenciosamente. O silo pode parecer íntegro por fora, mas conter uma carga inviável comercialmente recusada por compradores, seguradoras ou exportadores.

Como a automação industrial se integra ao projeto de silos?
A automação permite a criação de silos inteligentes, com monitoramento em tempo real e respostas automáticas a variações de temperatura, umidade e nível de carga. Dessa forma, isso é feito por meio de sensores distribuídos, CLPs, sistemas SCADA e conexões com IoT e nuvem. Portanto, o produtor ou operador pode visualizar os dados pelo celular e tomar decisões instantâneas.
Além do controle de perdas, a automação reduz consumo energético, otimiza a ventilação e eleva a rastreabilidade do processo.
Impacto financeiro de um Projeto de Silos Armazenamento mal dimensionado
O impacto direto pode variar de 10% a 30% de perda da safra armazenada por umidade, fungos, infestação, colapsos ou quebra de grãos. Portanto, considerando a cotação média de grãos, isso representa prejuízos de centenas de milhares de reais por ciclo. Além disso, há impactos indiretos: recusa da carga, perda de certificações e inabilitação para acesso a linhas de crédito agrícola.
Em contrapartida, o investimento em projeto técnico representa menos de 5% do custo total de um silo e é diluído ao longo de décadas. A escolha, portanto, não é entre “economizar ou não”, mas entre proteger o patrimônio ou apostar no risco irreversível.
Projeto Silos Armazenamento
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE SILOS ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART
OBJETIVO
Definir os critérios técnicos, estruturais, operacionais e normativos para elaboração de projeto completo de silos destinados ao armazenamento e estocagem de produtos agrícolas, com a devida emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O escopo considera diretrizes para segurança estrutural, controle ambiental, preservação da qualidade dos grãos e conformidade legal e sanitária.
ESCOPO ESPECÍFICO DO PROJETO
O projeto técnico de silos agrícolas deverá contemplar, obrigatoriamente:
Tipologia e Estrutura
Silos verticais metálicos, horizontais tipo trincheira, silos pulmão ou silos de concreto armado;
Definição do sistema de sustentação (estrutura metálica ou em concreto protendido);
Dimensionamento da capacidade (m³/t), pressão lateral e cargas sobre fundação.
Sistema de Armazenagem
Projetos de sistemas de aeração, ventilação e termometria automatizada;
Controle de umidade e temperatura conforme limites de estabilidade dos produtos armazenados;
Previsão de mecanismos anti-entupimento e rotinas de esvaziamento seguro.
Logística Operacional
Sistema de carregamento e descarregamento (elevadores, redlers, correias transportadoras);
Planejamento de acesso de veículos e áreas de manobra;
Integração com balanças e sensores de volume/nível.
Infraestrutura Complementar
Fundações, drenagem, contenção de águas pluviais;
Reservatórios de emergência e área de contenção de resíduos sólidos e líquidos;
Sistema de combate a incêndio (hidrantes, extintores, detecção precoce de ignição espontânea).
Instalações Elétricas e Automação
Projeto elétrico conforme NBR 5410 e NBR 14039 (se média tensão);
Quadros de comando, automação industrial e integração com supervisório SCADA.
OBJETIVO
Definir os critérios técnicos, estruturais, operacionais e normativos para elaboração de projeto completo de silos destinados ao armazenamento e estocagem de produtos agrícolas, com a devida emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O escopo considera diretrizes para segurança estrutural, controle ambiental, preservação da qualidade dos grãos e conformidade legal e sanitária.
ESCOPO ESPECÍFICO DO PROJETO
O projeto técnico de silos agrícolas deverá contemplar, obrigatoriamente:
Tipologia e Estrutura
Silos verticais metálicos, horizontais tipo trincheira, silos pulmão ou silos de concreto armado;
Definição do sistema de sustentação (estrutura metálica ou em concreto protendido);
Dimensionamento da capacidade (m³/t), pressão lateral e cargas sobre fundação.
Sistema de Armazenagem
Projetos de sistemas de aeração, ventilação e termometria automatizada;
Controle de umidade e temperatura conforme limites de estabilidade dos produtos armazenados;
Previsão de mecanismos anti-entupimento e rotinas de esvaziamento seguro.
Logística Operacional
Sistema de carregamento e descarregamento (elevadores, redlers, correias transportadoras);
Planejamento de acesso de veículos e áreas de manobra;
Integração com balanças e sensores de volume/nível.
Infraestrutura Complementar
Fundações, drenagem, contenção de águas pluviais;
Reservatórios de emergência e área de contenção de resíduos sólidos e líquidos;
Sistema de combate a incêndio (hidrantes, extintores, detecção precoce de ignição espontânea).
Instalações Elétricas e Automação
Projeto elétrico conforme NBR 5410 e NBR 14039 (se média tensão);
Quadros de comando, automação industrial e integração com supervisório SCADA.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ENTREGÁVEL
O projeto completo deverá conter:
Planta baixa, cortes e vistas isométricas dos silos e anexos;
Memorial descritivo com especificações técnicas;
Memorial de cálculo estrutural, térmico e de fundações;
Diagrama de automação e elétrico (unifilar, multifilar);
Plano de segurança operacional e controle de acesso;
Estudo de viabilidade técnica, logística e ambiental;
Laudo técnico de dimensionamento conforme produto armazenado (milho, soja, café, etc.);
ART registrada junto ao CREA/CONFEA com descrição completa dos serviços técnicos;
Cronograma físico-financeiro (quando solicitado pelo cliente);
Plano de manutenção preventiva da estrutura e dos sistemas embarcados.
DIFERENCIAIS ESTRATÉGICOS
Integração com blockchain agrícola para rastreabilidade e controle logístico do grão;
Previsão de captação de energia solar para sistemas auxiliares (ventilação/aeração);
Implementação de sensores IoT para telemetria remota dos parâmetros internos;
Uso de revestimentos internos com proteção antifúngica e anticorrosiva certificada;
Projeto voltado à segurança jurídica com comprovação documental para licenciamento, financiamentos agrícolas e certificações de exportação.
CONCLUSÃO
A elaboração de projeto de silos agrícolas com emissão de ART exige domínio técnico multidisciplinar e conformidade com normas estruturais, elétricas, sanitárias e ambientais. Não se trata apenas de desenhar estruturas: trata-se de garantir confiabilidade operacional, segurança patrimonial e sustentabilidade da cadeia agrícola.
TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
A execução de testes, ensaios e avaliações quantitativas em projetos de silos agrícolas para armazenamento e estocagem de produtos agroindustriais com emissão de ART é tecnicamente mandatória, especialmente em estruturas de alta capacidade estática e dinâmica. Tais processos constituem etapas integradas ao ciclo de engenharia diagnóstica, validação normativa e certificação operacional, servindo como base para análise de integridade, desempenho e confiabilidade da instalação.
ENSAIOS ESTRUTURAIS E DE MATERIAIS: VALIDAÇÃO MECÂNICA DO PROJETO
Objetivo técnico: Validar as propriedades físicas, resistência e comportamento estrutural dos materiais e conexões empregados, em função das cargas horizontais e verticais típicas da armazenagem de grãos.
Ensaios recomendados:
Ensaio de tração, compressão e flexão;
Ultrassom para verificação de descontinuidades em soldas e chapas metálicas;
Ensaio de dureza em componentes estruturais submetidos a abrasão interna;
Teste de galvanização (espessura do revestimento) para proteção anticorrosiva.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA AMBIENTAL INTERNA: PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO
Objetivo técnico: Monitorar e controlar os parâmetros físico-químicos internos do silo que impactam diretamente a estabilidade microbiológica, respiratória e comercial dos grãos armazenados.
Parâmetros e métodos:
Temperatura e umidade relativa em múltiplos pontos (sensores distribuídos verticalmente);
CO₂ e O₂ – Indicadores de respiração e degradação do produto (detectores eletroquímicos);
Análise de partículas em suspensão: Poeiras combustíveis, conforme NHO-08 (FUNDACENTRO);
Análise de micotoxinas por cromatografia em pontos de ventilação e descarga;
ENSAIOS ELÉTRICOS, ATERRAMENTO E PROTEÇÃO ATMOSFÉRICA (SPDA)
Objetivo técnico: Validar a conformidade do sistema elétrico e de proteção contra descargas atmosféricas, em função da elevada inflamabilidade da poeira de grãos e da presença de atmosferas potencialmente explosivas (zonas classificadas).
Ensaios e testes normativos:
Teste de continuidade e resistência de aterramento (NBR 5419-1:2015);
Teste de tensão aplicada (Hi-pot) e resistência de isolação (NBR NM IEC 60270);
Verificação do desempenho do SPDA com base em medição de resistência ôhmica total;
Verificação de zonas EX conforme ABNT NBR IEC 60079-10-1 (atmosferas explosivas por poeira);
ENSAIOS FUNCIONAIS EM SISTEMAS MECÂNICOS DE OPERAÇÃO
Objetivo técnico: Avaliar o desempenho e a confiabilidade dos mecanismos responsáveis pela movimentação, aeração e descarga de grãos, simulando condições operacionais contínuas.
Ensaios aplicáveis:
Testes de carga dinâmica em elevadores de caneca e redlers;
Ensaios de torque, vibração e ruído em motores e rolamentos;
Teste funcional do sistema de aeração (CFM real vs. projetado);
Ensaios de resposta a falhas: simulação de pane e ativação de dispositivos de segurança.
ENSAIOS DE ESTANQUEIDADE E IMPERMEABILIZAÇÃO (SILOS CONCRETADOS)
Objetivo técnico: Garantir que o silo seja isolado contra infiltração externa ou exfiltração de resíduos agrícolas líquidos e vapores.
Procedimentos aplicáveis:
Ensaio de estanqueidade hidrostática em bacias de contenção (método da coluna d’água);
Teste com traçador fluorescente em juntas e canais de drenagem (ASTM D5095);
Verificação de eficiência de selagem em dutos de passagem com pressão negativa;
VALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCO OPERACIONAL E DE PERDA
Objetivo técnico: Medir a exposição a falhas, perdas e sinistros por meio de técnicas de análise quantitativa de risco.
Ferramentas de engenharia aplicadas:
HAZOP – Hazard and Operability Study para análise de desvio funcional;
FMEA – Failure Mode and Effects Analysis para sistemas mecânicos e elétricos críticos;
Matriz de probabilidade X impacto (ISO 31010);
Quantificação da perda em função da umidade (curvas psicrométricas específicas por produto).
CONCLUSÃO TÉCNICA
A aplicação de testes, ensaios e avaliações quantitativas não é opcional, é determinante para assegurar a validação técnico-normativa, a viabilidade operacional e a rastreabilidade legal de qualquer projeto de silo agrícola com ART. Trata-se da fronteira entre um projeto tecnicamente sólido e uma estrutura vulnerável ao colapso físico, sanitário ou jurídico.
NOTA:
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Projeto Silos Armazenamento
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Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração, Florestal e Aquicultura);
Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros Nº 27 – Armazenamento em Silos;
ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
ABNT NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto;
ABNT NBR 17066 – Silos metálicos de chapas corrugadas;
NHO 06 (FUNDACENTRO) – Avaliação de exposição ao calor (aeração e ventilação dos silos);
NHO 08 (FUNDACENTRO) Poeiras vegetais e partículas em suspensão – avaliação quantitativa;
Guia da FAO – Armazenamento de grãos a granel: Ventilação e controle pós-colheita;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system.
Outras Normas Técnicas Aplicáveis.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Projeto Silos Armazenamento
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Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
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CURIOSIDADES TÉCNICAS PROJETOS DE SILOS DE ARMAZENAMENTO AGRÍCOLA:O grão “respira” mesmo depois de colhido
Mesmo após a colheita, os grãos continuam com atividade metabólica, liberando calor, CO₂ e umidade. Por isso, o silo precisa ser tratado como um organismo vivo, com ventilação e termometria ativa, ou o grão “fermenta” e apodrece, silenciosamente.
Poeira de grãos acumulada e sem controle de ventilação cria atmosferas explosivas tipo Zona 21/22 (conforme IEC 60079-10). Várias explosões em silos no mundo foram causadas por centelhas elétricas mal aterradas ou falhas em motores.
Nos silos verticais, o carregamento interno gera o chamado “efeito de funil”, concentrando grande parte da pressão nas paredes e no fundo do silo. Por isso, o cálculo estrutural exige fórmulas específicas (Janssen, Walker ou Reimbert).
Existe vida útil calculada para o silo
Silenciosamente, muitos silos operam além da vida útil do projeto original. Projetos bem feitos preveem até 20 a 30 anos de uso contínuo, desde que respeitado o plano de manutenção preventiva que ninguém faz até a estrutura dar sinais de fadiga.
Armazenagem mal projetada pode causar perdas de até 20% do volume total da safra, por fungos, micotoxinas ou umidade. Só que o impacto real aparece na recusa da carga pelo comprador, principalmente em contratos de exportação.Silo não é só obra, é documento técnico
Sem ART, memorial de cálculo, projeto elétrico, laudos de aterramento e relatório técnico, o silo sequer pode ser legalmente operado, e perde acesso a financiamentos rurais, seguros agrícolas e exportação certificada.
A relação de EPIs necessários
Prontuários de cada máquina e seus últimos Relatórios Técnicos, Projetos caso hajam;
Projeto Silos Armazenamento
Saiba Mais: Projeto Silos Armazenamento:
Durante o uso
Os seguintes pontos devem ser considerados durante o uso do silo:
a) assegurar que apenas profissionais capacitados, conhecedores dos perigos e procedimentos de segurança adequados, intervenham no silo;
b) manter os acessos do silo trancados, a fim de impedir o acesso de pessoas não autorizadas;
c) armazenar apenas produtos para o qual o silo foi projetado;
d) respeitar os teores de umidade recomendados para a armazenagem dos grãos;
NOTA Grãos úmidos levam a problemas de qualidade que dificultam a descarga, favorecem a formação de pontes e crosta, podendo resultar em acidentes.
e) respeitar os teores de impureza recomendados a armazenagem do grão.
A presença de palha e vagem pode resultar na obstrução da descarga, podendo resultar em acidentes;
f) observar o nível máximo de enchimento para o qual o silo foi projetado;
Recomenda-se que sistemas automáticos de controle de nível, que interrompem o carregamento de forma automática, sejam privilegiados na instalação do silo.
g) realizar a carga do silo apenas pela parte central;
h) respeitar o procedimento de descarga determinado pelo fabricante.
NOTA 1 Realizar descarga excêntrica em silo não projetado para esta finalidade pode resultar no colapso do mesmo.
NOTA 2 Sempre que possível, dar preferência aos sistemas automáticos para abertura e fechamento dos registros; além de reduzir a necessidade de acesso ao túnel, esta solução permite intertravar a lógica de funcionamento, elevando o nível de segurança.
i) realizar a aeração do modo determinado pelo fabricante;
NOTA Recomenda-se sistemas automáticos que monitoram a temperatura da massa dos grãos e acionam os ventiladores automaticamente na instalação do silo, pois asseguram maior qualidade dos grãos e reduzem o risco de acidentes associados a problemas de conservação.
j) realizar a limpeza de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante;
k) realizar inspeções estruturais de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante. Recomenda-se que estas inspeções ocorram a intervalos máximos de 12 meses;
l) não realizar modificações ou instalar qualquer acessório sem autorização formal do fabricante;
m) não colocar a rosca varredora em marcha enquanto houverem trabalhadores no interior do silo.
F: NBR 17066
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