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Curso Transporte Logística Produtos Perigosos

Nome Técnico: CURSO CAPACITAÇÃO SEGURANÇA NO TRANSPORTE E LOGÍSTICA DE PRODUTOS PERIGOSOS PORTUÁRIO/MARÍTIMO

Referência: 235338

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos

O Curso Transporte Logística Produtos Perigosos tem como foco preparar trabalhadores, gestores e operadores para atuar em conformidade com legislações nacionais e internacionais assim como as NORMAMs da Marinha. O treinamento desenvolve competências para identificação de riscos, classificação de produtos, estiva, segregação, armazenagem e transporte seguro em ambiente portuário e marítimo.

Além de atender às exigências legais, o curso promove a cultura de prevenção de acidentes, proteção ambiental e gestão de emergências, capacitando os profissionais a agir com segurança em cenários de incêndio, explosão, vazamento e contaminação. Portanto, o resultado é a formação de equipes aptas a reduzir riscos, proteger vidas, preservar o meio ambiente e garantir eficiência logística com respaldo técnico e jurídico.

Operação portuária com tambores exige técnica e conformidade ao IMDG Code
Operação portuária com tambores exige técnica e conformidade ao IMDG Code

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos: O que caracteriza um produto perigoso no transporte marítimo-portuário?

Um produto perigoso é aquele que representa risco à saúde humana, ao meio ambiente ou à segurança da embarcação. Ele é identificado e classificado pela ONU em 9 classes de risco (explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, oxidantes, tóxicos, radioativos, corrosivos e diversos). Portanto, essa classificação segue rigorosamente o IMDG Code, documento oficial da IMO.

O que diferencia produtos perigosos sólidos, líquidos e gasosos em operações marítimas?

Sólidos: risco de combustão espontânea, poeiras explosivas.
Líquidos: alta volatilidade, inflamabilidade e poluição hídrica.
Gasosos: expansão violenta, risco de asfixia e explosão.

Dessa forma, cada estado físico demanda controles logísticos próprios: ventilação, contenção, refrigeração e monitoramento.

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos: Quando deve-se aplicar o IMDG Code?

O IMDG Code deve ser aplicado em toda operação de transporte internacional de mercadorias perigosas por via marítima. Isso inclui exportações, importações, cabotagem com vínculo internacional e transbordo em portos nacionais.

Além disso, ele atua como uma linguagem universal da segurança marítima, padronizando classificações, embalagens, documentação e procedimentos. Dessa forma, previne falhas de comunicação entre países, operadores e autoridades portuárias, garantindo que cada carga seja manuseada com o mesmo rigor normativo em qualquer parte do mundo.

Gestão documental garante rastreabilidade no transporte de produtos perigosos
Gestão documental garante rastreabilidade no transporte de produtos perigosos

Importância do Plano de Emergência Individual (PEI) em portos

O PEI é um instrumento normativo essencial que organiza a resposta a acidentes em portos e terminais marítimos. Previsto em legislações como a CONAMA nº 398/2008 e nas NORMAMs da Marinha, ele garante que situações críticas, assim como vazamentos, incêndios e explosões se enfrente com protocolos claros e juridicamente respaldados.

O PEI estabelece:

Procedimentos de resposta: contenção, evacuação, combate e isolamento de áreas.
Designação de equipes: definição prévia de papéis e responsabilidades.
Comunicação imediata: protocolos oficiais com órgãos como IBAMA, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos.

Portanto, o PEI transforma possíveis cenários de caos em ações coordenadas, reduzindo riscos para vidas, meio ambiente e patrimônio.

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos: Por que gases liquefeitos são críticos no transporte marítimo?

Os gases liquefeitos apresentam riscos elevados porque um único litro armazenado em estado líquido pode se expandir até 250 vezes em forma gasosa, ocupando rapidamente grandes volumes e aumentando a pressão nos tanques. Essa característica os torna altamente instáveis em ambientes marítimos, onde variações de temperatura são inevitáveis.

Por isso, o transporte exige tanques pressurizados com sistemas de refrigeração, válvulas de alívio e monitoramento contínuo. Essas medidas evitam explosões, vazamentos e cenários de asfixia, garantindo conformidade com o IMDG Code e a MARPOL, além de preservar vidas, embarcações e o meio ambiente.

Quando um contêiner de produto perigoso deve ser rejeitado pelo terminal?

Embalagem danificada ou sem código ONU
Contêineres sem identificação ou com integridade comprometida não garantem rastreabilidade e aumentam o risco de acidentes.

Documentação incompleta ou divergente
A ausência ou falha em registros como DGD (Declaração de Mercadorias Perigosas) inviabiliza o transporte seguro e pode gerar penalidades legais.

Sinais de vazamento, corrosão ou contaminação
Qualquer evidência de falha estrutural representa ameaça imediata conforme à saúde, à embarcação e ao meio ambiente.

Sendo assim, nesses cenários, o risco sempre supera o benefício econômico, e a rejeição do contêiner é a única medida aceitável para manter a segurança e a conformidade normativa.

Inspeção rigorosa assegura compatibilidade e prevenção de vazamentos químicos
Inspeção rigorosa assegura compatibilidade e prevenção de vazamentos químicos

Consequência jurídica de operar fora da conformidade normativa

Empresas que desrespeitam normas assim como IMDG Code, MARPOL e legislações nacionais estão sujeitas a multas milionárias, suspensão de operações e perda de licenças. Além disso, gestores podem responder civil e criminalmente, inclusive com risco de prisão. No cenário internacional, a consequência é a perda de credibilidade, resultando em exclusão de rotas comerciais e contratos globais.

Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas

Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)

Carga Horária: 40 Horas

Certificado de conclusão

Pré-Requisito: Nível Técnico


Curso Transporte Logística Produtos Perigosos

CURSO CAPACITAÇÃO SEGURANÇA NO TRANSPORTE E LOGÍSTICA DE PRODUTOS PERIGOSOS PORTUÁRIO/MARÍTIMO
Carga Horária Total: 40 Horas

Módulo 1 – Fundamentos Normativos e Legais (6 Horas)
Definições de produtos perigosos: físico-químicos, toxicológicos e ambientais.
Responsabilidades civis, administrativas e criminais no transporte e na operação logística.

Módulo 2 – Classificação, Identificação e Rotulagem de Produtos Perigosos (6 Horas)
Classes de risco segundo ONU e IMDG Code (explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, oxidantes, tóxicos, radioativos, corrosivos e diversos).
Documentação obrigatória: FISPQ, Declaração de Mercadorias Perigosas (DGD).
Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
Sinalização de risco: rótulos, painéis, pictogramas e marcações em contêineres e tanques.

Módulo 3 – Operações Portuárias e Marítimas Seguras (8 Horas)
Procedimentos de estiva, unitização, segregação e compatibilidade de cargas perigosas.
Inspeção técnica de contêineres, tanques e embalagens.
Requisitos de ventilação, contenção e ancoragem.
Isolamento de áreas, planos de tráfego interno e rotas seguras.
Interface porto-navio e responsabilidades conjuntas.

Módulo 4 – Prevenção de Acidentes e Planos de Emergência (8 Horas)
Identificação de cenários de risco: explosões, incêndios, vazamentos, colisões e poluição marítima.
Planos de emergência portuária e marítima (PEI – Plano de Emergência Individual / PAE – Plano de Ação de Emergência).
Exercícios simulados: contenção de derrames, evacuação, primeiros socorros e comunicação com autoridades.

Módulo 5 – Saúde, Segurança e Meio Ambiente (6 Horas)
EPI e EPC específicos para produtos perigosos (respiradores, trajes de proteção química, equipamentos de detecção de gases, barreiras flutuantes, kits de contenção).
Monitoramento ambiental: água, ar e solo.
Gestão de resíduos portuários e marítimos.
Procedimentos de descontaminação de áreas, equipamentos e pessoas.

Módulo 6 – Gestão Logística e Responsabilidade Operacional (6 Horas)
Cadeia logística integrada: porto, navio, transportador e destinatário.
Responsabilidade solidária dos intervenientes: embarcador, agente marítimo, operador portuário.
Auditorias, inspeções e certificações internacionais.
Cultura de segurança, ética profissional e governança em operações com produtos perigosos.

Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.

NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos

Curso Transporte Logística Produtos Perigosos

Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula

Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula

Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula

Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.

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Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
ABNT NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenagem de materiais;
ABNT NBR 14619 – Transporte terrestre de produtos perigosos – compatibilidade de carregamento;
ABNT NBR 15481 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Lista de verificação com requisitos operacionais referentes à saúde, segurança, meio ambiente e qualidade;
ABNT NBR 7501 – Terminologia de produtos perigosos;
ABNT NBR 15516 – Sistema de gestão de segurança operacional em instalações portuárias.
CONAMA nº 398/2008 – Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Derramamentos de Óleo;
CONAMA nº 357/2005 – Padrões de qualidade da água e controle da poluição hídrica;
NORMAM-29/DPC – Transporte de produtos perigosos por via aquaviária;
NORMAM-20/DPC – Gerenciamento do lixo proveniente de embarcações;
NORMAM-01/DPC – Regras da Autoridade Marítima para segurança das navegações em águas jurisdicionais brasileiras;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

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CURIOSIDADES TÉCNICAS:

Resíduos portuários e MARPOL
A Convenção MARPOL obriga que todo resíduo de óleo, água oleosa e lixo contaminado seja registrado no Oil Record Book. O descumprimento pode gerar multas milionárias e até prisão de comandantes.

 Curiosidade sobre gases liquefeitos
Um litro de gás liquefeito de petróleo (GLP) em estado líquido se expande até 250 vezes em forma gasosa. Isso explica o rigor nos tanques pressurizados e na proibição de exposição ao sol durante estiva em portos.

O “código secreto” das embalagens
Todo tambor ou embalagem homologada para transporte marítimo de produtos perigosos traz um código UN gravado, que indica material, resistência e tipo de produto que pode conter. Poucos operadores sabem “decifrar” esse código por completo.

Planos de contingência obrigatórios
No Brasil, terminais que movimentam óleo e químicos perigosos precisam manter atualizado o Plano de Emergência Individual (PEI). Esse documento não é só burocrático: em caso de derrame, o comandante da Capitania dos Portos exige a sua execução imediata.
Consulte: https://rescuecursos.com/plano-de-emergencia-e-abandono-local-trabalho/

O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.

Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.

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Saiba Mais: Curso Transporte Logística Produtos Perigosos:

Os produtos que não podem ser expostos a intempéries devem ser transportados em veículos com a carga protegida, como coberta com lona, em sider, em contêiner ou em baú.
4.3 Os produtos classificados como perigosos para o transporte devem ser transportados de acordo com a ABNT NBR 14619, salvo quando transportados em cofres de carga, conforme a legislação.
4.4 O transporte de produto perigoso não pode ser realizado em veículos que tenham publicidade, propaganda, marca, decorações, imagens, informações, bem como inscrição de produtos para uso e consumo humano ou animal, para não induzir ao erro quando da operação de emergência.
No para-brisa e no espelho retrovisor externo destes veículos não pode haver:
— qualquer inscrição, adesivo, legenda, painel, pictograma, pintura, símbolo ou qualquer outro material que impeça a visibilidade do condutor;
— painéis luminosos que reproduzam mensagens dinâmicas ou estáticas.
4.5 Rótulos de risco, painéis de segurança e demais símbolos destinados ao transporte de produtos classificados como perigosos, não podem ser utilizados como forma de publicidade, decoração, propaganda etc.
É proibido utilizar, nos veículos e equipamentos que transportem produtos perigosos ou que estejam vazios e não limpos, elementos visuais que possam se assemelhar, em formato, cor ou imagens, à sinalização prevista na legislação vigente.
Não é permitido o uso de elementos na forma de retângulos, losangos ou triângulos com outras informações ou imagens que possam se assemelhar a um painel de segurança, rótulos de risco e símbolos previstos na legislação vigente.
4.6 Quando houver qualquer alteração no carregamento, como troca de veículo em qualquer que seja a situação (como transbordo, redespacho etc.), o transportador da carga deve assumir a responsabilidade do expedidor sendo o responsável pelas condições de segurança do veículo, do equipamento e da carga, devendo atender a todos os requisitos da legislação e desta Norma.
4.7 O expedidor é o responsável por estabelecer critérios e requisitos de segurança durante as operações de carregamento.
4.8 O(s) condutor(es) e o(s) auxiliar(es) quando for permitido, devem receber treinamento e possuir um conjunto mínimo de equipamentos de proteção individual (EPI) para cada um, conforme a ABNT NBR 9735, exceto no caso de quantidade limitada por veículo, conforme a legislação. O conjunto de EPI deve estar agrupado em local de fácil acesso e acondicionado na cabine do veículo.
4.9 Antes de mobilizar o veículo e/ou o equipamento de transporte, a carga deve estar estivada e fixada, para prevenir e evitar queda e/ou movimentação, conforme a legislação.
4.10 Os responsáveis pela operação de transporte devem tomar as providências cabíveis, caso seja detectado algum risco de acidente com o veículo ou com a carga a ser transportada, antes da sua liberação.
F: NBR 15481

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