Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO DE COMO EXECUTAR LIMPEZA E MANUTENÇÃO EM COIFAS E DUTOS
Referência: 165072
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Curso Limpeza Coifas Dutos
O Curso de Aprimoramento: Como Executar Limpeza e Manutenção em Coifas e Dutos tem como objetivo capacitar o profissional a realizar intervenções técnicas seguras, eficientes e em conformidade com a ABNT NBR 14518 e normas correlatas. O participante aprende a identificar falhas de exaustão, avaliar riscos de incêndio, interpretar cálculos de vazão e dimensionamento, e aplicar metodologias de manutenção preventiva, corretiva e preditiva. A formação habilita o profissional a compreender todo o ciclo operacional do sistema — desde o projeto até a verificação pós-serviço — garantindo funcionalidade, eficiência energética e segurança ocupacional.
Além do domínio técnico, o curso desenvolve uma mentalidade de consciência de risco e responsabilidade normativa, abordando aspectos de segurança em máquinas (NR 12), proteção contra incêndios (NR 23, NFPA 96) e gestão de riscos (NR 01, ISO 45001). Assim o profissional sai apto a elaborar relatórios técnicos com emissão de ART, realizar inspeções com base em critérios normativos e aplicar medidas preventivas que assegurem a integridade do ambiente de trabalho e a conformidade legal das instalações.
Quando deve ser realizada a limpeza completa do sistema de exaustão?
A periodicidade depende da carga térmica e do tipo de combustível. Portanto Cozinhas industriais com uso intenso devem executar limpeza a cada 90 dias, enquanto ambientes de uso moderado podem realizar em até 180 dias. A NFPA 96 estabelece essas faixas e a NBR 14518 recomenda registrar cada intervenção com data, responsável e parâmetros de medição.
Curso Limpeza Coifas Dutos : Onde ocorrem os principais acúmulos de gordura dentro dos dutos?
Os pontos críticos localizam-se nas curvas, reduções, ramificações e na junção da coifa com o duto vertical. Assim essas regiões apresentam turbulência no fluxo de ar, reduzindo a velocidade e provocando deposição de graxa. É ali que surgem as ignições espontâneas, especialmente em sistemas com exaustores próximos à fonte de calor.

Por que a manutenção em coifas é considerada uma ação de segurança contra incêndio?
A manutenção de coifas e dutos é uma medida crítica de segurança preventiva, porque esses sistemas operam na fronteira entre o calor e a combustão. Durante o funcionamento, vapores de gordura e partículas combustíveis aderem às superfícies internas dos dutos, filtros e ventiladores. Quando esse material residual atinge temperaturas superiores a 370 °C, ele entra em combustão espontânea e o duto se transforma em um canal de fogo, propagando as chamas por toda a linha de exaustão em questão de segundos. Em cozinhas industriais, esse tipo de evento já foi responsável por colapsos estruturais, incêndios de grande porte e contaminação por fumaça tóxica.
Por isso, normas como a ABNT NBR 14518 e a NFPA 96 exigem planos documentados de limpeza, inspeção e manutenção periódica, definindo distâncias seguras, materiais resistentes e a obrigatoriedade de portas de inspeção e dispositivos corta-fogo. A ação técnica correta elimina o combustível invisível a gordura carbonizada antes que se torne um agente de ignição. Assim, a manutenção transcende o aspecto operacional: ela é uma estratégia de proteção ativa e passiva, integrando engenharia, segurança ocupacional e consciência profissional.

Qual é o erro mais comum durante a limpeza das coifas?
O erro mais recorrente e também o mais caro é usar produtos químicos incompatíveis com o material do sistema. Desengraxantes alcalinos e solventes agressivos reagem com o aço galvanizado, inoxidável ou alumínio anodizado. Essa reação destrói as camadas protetoras e provoca corrosão galvânica nas juntas, rebites e soldas.
Com o tempo, a estrutura perde estanqueidade e cria microvazamentos que acumulam gordura nas frestas. Esse acúmulo se torna um foco de combustão potencial. O problema nasce, quase sempre, da pressa operacional e da falta de leitura da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos, obrigatória segundo a ABNT NBR 14725.
O procedimento correto exige uma engenharia de limpeza planejada. Deve-se analisar o material do duto, escolher agentes neutros com pH entre 6 e 8 e usar produtos certificados pela ANVISA. A aplicação precisa ocorrer com temperatura e pressão controladas. Após o enxágue, realiza-se secagem forçada para evitar oxidação.
Em cada ciclo, o técnico deve medir o grau de aderência residual (graxa versus metal) e ajustar a concentração química. O verdadeiro especialista entende que limpar não é apenas remover sujeira. É preservar a integridade estrutural e térmica do sistema, mantendo o equilíbrio entre eficiência, segurança e longevidade operacional.
Como deve ser feita a inspeção visual de um sistema de dutos?
O profissional utiliza espelhos articulados, câmeras endoscópicas e iluminação adequada para observar fissuras, vazamentos e acúmulo de resíduos. A inspeção deve registrar evidências fotográficas e incluir medições de vazão e pressão. Esse diagnóstico orienta o plano de manutenção e o relatório técnico.
Curso Limpeza Coifas Dutos : O que diferencia um sistema moderado de um sistema severo?
| Tipo de Sistema | Características | Exemplo |
|---|---|---|
| Moderado | Produz pouco vapor e gordura. Limpeza semestral. | Cozinha de restaurante pequeno |
| Severo | Alta produção de gordura e calor. Limpeza trimestral. | Cozinha industrial, churrascaria |
Assim a classificação define a frequência de manutenção e os tipos de filtros exigidos. Bem como sistemas severos requerem inspeções mais curtas e materiais de maior resistência térmica.
Como se determina a velocidade de captura ideal da coifa?
A velocidade de captura é o núcleo do desempenho de uma coifa industrial. Segundo a ABNT NBR 14518, ela deve ficar entre 0,25 e 0,50 m/s, conforme a carga térmica e o tipo de cocção. A medição é feita com anemômetro de hélice ou tubo de Pitot, posicionado na área de face ou no perímetro da coifa. Realiza-se em múltiplos pontos de leitura para verificar a uniformidade do fluxo de ar.
Em sistemas com alta emissão de vapores gordurosos, utiliza-se o limite superior para evitar refluxo. O técnico deve considerar também as perdas de carga nos dutos e o efeito da temperatura sobre a densidade do ar fatores muitas vezes ignorados por quem não domina ventilação industrial.
De forma mais avançada, o cálculo da vazão total é ajustado conforme a pressão estática e a eficiência volumétrica do ventilador. Assim, o conjunto coifa–duto–exaustor mantém equilíbrio aerodinâmico. Assim velocidades abaixo do ideal causam retorno de fumaça e condensação de gordura; portanto acima, geram ruído e desperdício de energia.
Em suma o profissional de excelência compreende que a velocidade de captura não é um número fixo, mas um parâmetro dinâmico de projeto e ensaio. É o ponto de convergência entre ciência do ar e percepção prática a linha fina que separa um sistema ruidoso de outro seguro, estável e eficiente.

Qual a importância do Curso Limpeza Coifas Dutos?
A importância deste curso está em formar profissionais capazes de compreender o sistema de exaustão não apenas como um conjunto de peças, mas como uma estrutura viva de controle térmico, ventilação e segurança contra incêndio. A coifa e seus dutos são a linha de defesa invisível entre o calor, o vapor e a chama. Um erro de limpeza, uma falha de cálculo na vazão ou a ausência de manutenção preventiva pode transformar um equipamento eficiente em um foco de incêndio. Por isso, o curso ensina a aplicar a NBR 14518, a NFPA 96 e as NRs 12, 23 e 01, capacitando o aluno a planejar, executar e validar intervenções técnicas de forma documentada, com ART e conformidade legal.
Além do domínio técnico, o curso desperta a consciência do profissional quanto à responsabilidade ambiental, energética e ocupacional. Assim ao dominar a limpeza e a manutenção de coifas e dutos, o participante contribui para reduzir riscos de incêndio, melhorar a qualidade do ar, aumentar a eficiência energética e preservar a integridade dos sistemas e das pessoas. Portanto trata-se de uma qualificação que eleva o trabalhador do nível operacional ao nível estratégico unindo técnica, percepção e propósito dentro da engenharia de segurança.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
CURSO APRIMORAMENTO DE COMO EXECUTAR LIMPEZA E MANUTENÇÃO EM COIFAS E DUTOS
Carga Horária: 40 Horas
Módulo 1 – Termos, Definições e Requisitos Gerais (4 Horas)
Terminologia técnica referente a coifas, dutos, filtros e ventiladores
Interpretação dos requisitos gerais da NBR 14518
Relação entre projeto, instalação e manutenção
Impacto da má manutenção na segurança e eficiência
Módulo 2 – Conhecimento do Dimensionamento e Equipamentos (4 Horas)
Fundamentos de cálculo de vazão e pressão estática.
Análise do dimensionamento de coifas e dutos conforme o layout da cozinha.
Classificação dos tipos de coifa: parede, ilha, dupla, prateleira e forno.
Equipamentos de cocção e interação com o sistema de exaustão.
Módulo 3 – Inspeção e Limpeza (6 Horas)
Técnicas de inspeção visual e instrumental.
Limpeza interna e externa de coifas, filtros e dutos.
Procedimentos seguros de desmontagem e remontagem.
Portas de inspeção e acesso técnico.
Relatório técnico e emissão de ART.
Módulo 4 – Requisitos de Segurança e Proteção Contra Incêndio (6 Horas)
Requisitos mínimos de segurança para cozinhas profissionais.
NFPA 96 – Ventilation Control and Fire Protection of Commercial Cooking Operations.
Tipos de sistemas de exaustão: moderado, severo e combustível sólido.
Medidas de proteção ativa (extinção automática, sprinklers) e passiva (materiais e barreiras).
Terminal de descarga, dispositivos e equipamentos de tratamento do ar exaurido.
Módulo 5 – Manutenção Preventiva, Corretiva e Preditiva (4 Horas)
Cronograma de inspeções e periodicidade recomendada
Identificação de falhas, vibrações e ruídos anormais.
Balanceamento de múltiplas coifas.
Substituição de filtros e componentes.
Documentação da manutenção programada.
Módulo 6 – Ensaios e Cálculos de Desempenho (4 Horas)
Ensaio de vazão de exaustão e insuflação.
Cálculo de velocidade de captura na área de face e perímetro.
Interpretação de medições e correções de projeto.
Verificação da eficiência e estanqueidade do sistema.
Módulo 7 – Operação e Manutenção Programada (4 Horas)
Rotina de operação segura.
Controle de energia e bloqueio (Lockout/Tagout).
Requisitos de ergonomia e análise de posto de trabalho.
Tagueamento e rastreabilidade de manutenção.
Procedimentos de retrofit e modernização (NR 12).
Módulo 8 – Complementos de Segurança e Gestão de Riscos (4 Horas)
APR, PAE e PGR aplicados à limpeza e manutenção de coifas.
Fatores humanos e psicológicos: medo, percepção e comportamento de risco.
Noções de primeiros socorros e prevenção de incêndios.
Comunicação de perigo – Hazard Communication Standard (HCS/OSHA).
Fatores de produtividade e controle mental durante a execução da tarefa.
Módulo 9 – Exercícios Práticos e Avaliação (4 Horas)
Demonstração supervisionada de desmontagem e limpeza.
Aplicação de checklist de manutenção.
Registro de evidências e elaboração de relatório técnico.
Avaliação teórica (EAD) e prática (quando contratada).
Entrega do certificado de participação e encerramento.
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
ABNT NBR 14518 – Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
Curiosidades Técnicas- Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
A cada milímetro de gordura acumulada, o consumo energético do sistema pode aumentar até 8%.
O acúmulo de resíduos reduz a eficiência de exaustão e obriga o ventilador a trabalhar sob maior carga, gerando aquecimento do motor, vibração e risco de curto-circuito. A NBR 14518 considera isso um fator de perda de desempenho.
O ruído de um exaustor pode revelar falhas mecânicas críticas.
Variações sonoras podem indicar desbalanceamento de rotor, vibração estrutural ou acúmulo de gordura nos mancais. Técnicos experientes conseguem diagnosticar o problema apenas pelo som um método empírico, mas extremamente eficaz.
A presença de gordura dentro dos dutos altera o comportamento térmico do aço.
Quando aquecido, o material sofre dilatação irregular e pode causar rachaduras nas juntas soldadas especialmente em dutos verticais longos. Essa é uma das razões pelas quais a inspeção visual deve sempre incluir verificação de integridade estrutural.
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Termos e Definições;
Requisitos gerais;
Manutenção Preventiva, Corretiva e Preditiva;
Conhecimento do Dimensionamento;
Conhecimento do equipamento de cozinha;
Inspeção e Limpeza;
Requerimento de segurança mínima para equipamentos de cozinha;
Manutenção programada;
Ensaio do sistema;
Balanceamento de múltiplas coifas;
Operação e Manutenção;
Requisitos de proteção contra incêndio do sistema de exaustão;
Procedimentos de operação, inspeção e manutenção do sistema;
Análise dos cálculos da vazão de ar de exaustação e de insuflação;
Verificação dos cálculos a partir da velocidade de captura na área de face ou perímetro da Coifa;
Medidas de proteção ativa e passiva;
Sistemas moderados e severos;
Sistemas que utilizam combustível sólido;
Portas de inspeção;
Terminal de descarga;
Instalação;
Dispositivos e equipamentos para tratamento do ar exaurido;
Aspectos Construtivos;
Sistemas de recirculação
Estilos usuais de coifas:
Coifa para forno;
Coifa com funções de exaustão e de insuflação;
Coifa para máquinas de lavar louças;
Coifa de parede com lados fechados;
Coifa de ilha simples ou dupla;
Coifa de prateleira com aspiração frontal;
Dimensões e Instalação das coifas;
Generalidades;
Equipamentos de cocção;
Rede de dutos e acessórios.
Fonte: NBR 14518.
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Requisitos para ministrar parte prática Treinamentos de manutenção de máquina ou Equipamento
Máquina ou Equipamento totalmente desmontado mecanicamente;
Motor na bancada totalmente desmontado incluindo sistema de embreagem;
Ferramentas para montagem e desmontagem de motores e peças mecânicas, de arrefecimento e da embreagem;
Conhecimentos mínimos de mecânica e elétrica;
Óleo lubrificante para motor e fluído hidráulico para embreagem bem como fluído para sistema de arrefecimento;
Manual de Instrução Técnica de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
O Equipamento deverá estar sem as rodas, ou material rotante (esteira) apoiado em cavalete;
O Teste final será aplicado no momento do encerramento do treinamento;
Será aplicado no final dos estudos teóricos pela Plataforma EAD a Avaliação Teórica.
Procedimentos: Somente quando Contratado Treinamento Prático de Manutenções:
O treinamento deverá obrigatoriamente ser acompanhado pelo Supervisor da área de manutenção como aluno cortesia, incluindo seu teste final assim como os demais.
Estão proibidas filmagens e gravações do treinamento por parte do instrutor e da Contratante.
Não será permitido o aluno sair do momento do treinamento em hipótese alguma.
O tempo de treinamento prático será após as revisões do treinamento teórico e testes finais.
Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos
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3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 absorção processo físico/químico ou químico no qual um material coleta e retém outro, resultando na formação de uma mistura, podendo ser acompanhada de uma reação química
3.2 adsorção processo físico de fixação das moléculas de uma substância (o adsorvato) na superfície de outra substância (adsorvente)
3.3 agente extintor substância utilizada para a extinção do fogo
3.4 ar exaurido ar removido do ambiente de trabalho
3.5 ar insuflado ar introduzido no ambiente de trabalho
3.6 área de cocção ambiente físico que abriga a totalidade dos equipamentos de cocção;
3.7 área de risco ambiente que contém armazenamento permanente ou temporário de produtos combustíveis e/ou instalações elétricas e de gás, por exemplo, dutos de exaustão de gordura
3.8 autolimpeza processo automático de remoção da quantidade de gordura que possa propagar a chama, atendendo ao limite aceitável indicado na Tabela 7
3.9 balanceamento procedimento que equilibra o sistema por meio de ajustes de vazão nos equipamentos e dispositivos
3.10 carretel trecho de duto dispondo de flanges nas extremidades, que assegurem estanqueidade, resistência ao fogo e rigidez. e que permite desmontagem e remontagem
3.11 carvão ativado forma de carvão altamente adsorvente, obtida por ativação deste, usado para remoção de maus odores e de substâncias tóxicas pelo processo físico saturativo de moléculas com diâmetros inferiores aos das cavidades porosas
3.12 chaminé duto vertical, que leva os efluentes gasosos a uma certa altura e assim assegura a sua dispersão e diluição antes que eles retomem contato com o solo.
NOTA A concentração dos poluentes nos gases que são reconduzidos ao solo varia com a altura da chaminé, a distância da base da chaminé, a velocidade do vento e as características climáticas.
3.13 charbroiler equipamento para grelhar alimentos, fundamentado no aquecimento, de grande potência. de pedras. por exemplo, silicato de magnésio, que aquecem a grelha. Caracteriza-se por elevado potencial de geração de fumaça;
3.14 cocção utilização de energia térmica no preparo de alimentos
3.15 coifa captor projetado para criar um campo de velocidade de arraste e a contenção de efluentes da cocção
3.15.1 coifa para sistema leve captor que coleta os efluentes leves
3.15.2 coifa para sistemas moderados, severos e combustíveis sólidos captor que coleta e trata os efluentes moderados, severos e de combustível sólido, respectivamente;
3.15.2.1 coifa autolimpante captor equipado com sistema de autolimpeza
3.15.2.2 coifa lavadora de ar captor que incorpora a função de filtragem do ar utilizando água como elemento filtrante
3.15.3 coifa de recirculação captor autoaspirante em fluxo recirculante, inicialmente chamado de coifa sem duto. utilizado para equipamentos de cocção, baseado na energia elétrica, consistindo de uma montagem com ventilador incorporado e equipamentos de filtragem para controlar a gordura, a fumaça e o odor e retornar o ar tratado de volta para o ambiente
3.15.4 coifa eletrostática captor que incorpora dispositivos que promovem a polarização das partículas contidas no ar que são atraídas por placas com polaridade oposta
3.16 cozinha profissional instalação dotada de equipamentos e dispositivos com a finalidade de preparo de refeições coletivas, utilizada pela razão social responsável por esta atividade econômica
NOTA A instalação pode estar localizada em um único compartimento ou em compartimentos adjacentes, situados no mesmo piso ou em pisos distintos. A cozinha profissional abrange toda cozinha que não seja residencial unifamiliar.
3.17 descarga parte final de um duto. onde o fluxo de ar é descarregado para o meio exterior
3.18 descompartimentação da cozinha primeiro ponto de travessia na parede, piso ou teto da rede de dutos da exaustão no perímetro delimitante da cozinha
3.19 despoluidor equipamento ou dispositivo que promove a extração de compostos orgânicos voláteis (odores) condensáveis ou não do fluxo efluente de processos de cocção com o objetivo de controle da qualidade do ar ambiental
3.20 dispersão ambiental atmosférica processo combinado dos mecanismos de difusão e transporte dos poluentes, que determinam a qualidade do ar atmosférico de uma região
3.21 duto rede de dutos construção prismática ou cilíndrica para a condução de ar e/ou efluentes da cocção;
3.22 efluente de cocção emissão de substâncias pela ação térmica do processo de cocção nas fases sólidas, liquidas ou gasosas
3.23 efluente leve composto de calor, vapor d’água. odores e névoas de óleo ou gordura abaixo de 5 mg/Nm3
3.24 efluente moderado composto de calor. vapor d’água. gases de combustão. odores e névoas de óleo ou gordura acima de 5 mg/Nm3 5 20 mg/Nm3
3.25 efluente severo composto de calor, vapor d’água, gases de combustão, fumaça, odores e névoas de óleo ou gordura acima de 20 mg/Nm3
3.26 efluente de combustível sólido composto de calor. vapor d’água. gases e particulados de combustão, fumaça, odores e névoas de óleo ou gordura acima de 20 mg/Nm3 com presença de fagulhas
3.27 extrator de gordura equipamento ou dispositivo que promove a extração de óleos e gorduras condensáveis do fluxo efluente de processos de cocção
3.28 filtro para retenção de gordura dispositivo removível utilizado em coifas convencionais para sistemas moderados e severos para extração de condensáveis e partículas do fluxo efluente de processos de cocção
3.29 filtro inercial de gordura dispositivo de retenção de gordura que atua por meio da mudança de direção do fluxo efluente da cocção. favorecendo, deste modo, a retenção por impactação e separação das frações mais pesadas dos vapores e aerossóis de gordura;
3.30 filtro centrifugador de gordura dispositivo de retenção de gordura que atua por meio da centrifugação do fluxo efluente da cocção. favorecendo. deste modo. a retenção por impactação e separação das frações mais pesadas dos vapores de gordura
3.31 filtro helicoidal de gordura dispositivo de retenção de gordura que atua por meio de fluxo helicoidal que favorece a extração de óleos e gorduras de maior peso molecular em seu perímetro da trajetória do fluxo
3.32 frações condensáveis substâncias combustíveis ou não que na temperatura ambiente são sólidas ou liquidas, e que por meio dos processos de cocção, vaporizam-se e são transportadas pelo sistema de exaustão, a exemplo de gorduras vegetais e animais, óleos e água;
3.33 fumaça suspensão visível de partículas sólidas ou líquidas, dispersas nos gases resultantes da combustão, ou pirólise de material contendo carbono
3.34 gordura composto formado por mistura de ésteres de ácidos graxos e glicerol, de origem vegetal e animal, utilizado ou gerado no cozimento de alimentos
3.35 Intertravamento lógica de controle e segurança intrínseca do sistema
3.36 manutenção programada procedimentos periódicos e planejados para execução de intervenções preventivas, preditivas e corretivas em equipamentos e instalações
3.37 material combustível qualquer substância com capacidade para queima, produzindo calor e gases de combustão
3.38 material não combustível qualquer substância que não queima nem desprende vapores inflamáveis em quantidade suficiente para iniciar uma ignição espontânea, quando aquecida, até aproximadamente 750 °C
3.39 material de combustão limitada material autoextinguivel materiais em que a geração de calor e/ou emanação de gases não são suficientes para dar continuidade na reação em cadeia
3.40 névoa partículas líquidas em suspensão, formadas no ar, decorrentes da condensação de líquidos vaporizados, contidas no fluxo dos efluentes produzidos pela cocção de alimentos;
6 Estilos de coifas 6.1 Estilos usuais de coifas De acordo com sua forma e uso, as coifas são divididas conforme 6.1.1 a 6.1.6.2. 6.1.1 Coifa de ilha simples ou dupla [4]
Construção prismática ou tronco-piramidal, posicionada sobre o bloco de cocção com os quatro lados integralmente abertos para a admissão de ar. Utilizada com equipamentos posicionados em linha simples ou dupla.
6.1.2 Coifa de parede com lados fechados [4]
Construção idêntica a coifa de ilha, porém com um, dois ou três lados adjacentes integralmente fechados. Utilizada com equipamentos posicionados contra a parede; devendo ter um dos lados longitudinal.
6.1.3 Coifa de prateleira com aspiração frontal [4]
Coifa com um lado integralmente fechado (posicionado contra a parede) e com as laterais fechadas total ou parcialmente, com a base de captação instalada próxima em relação aos equipamentos de cocção, com fluxo de ar frontal.
6.1.4 Coifa para máquinas de lavar louças Para lava-louças do tipo capô, usar coifa de parede, ver 6.1.2. Coifa instalada sobre ou ao lado da entrada e saida de máquinas de lavar louças, podendo ser do tipo fresta ou capela. 6.1.5 Coifa para forno Coifa instalada sobre a face dotada de portas de acesso, com a área de captação avançada em relação ao equipamento.
F: NBR 14518.
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Curso Limpeza e Manutenção de Coifas e Dutos: Consulte-nos.