Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO
Referência: 232382
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Termografia
O objetivo do Curso Termografia é identificar, analisar e monitorar variações de temperatura em equipamentos, sistemas e estruturas, sem contato físico e de forma totalmente não destrutiva. A técnica permite detectar falhas ocultas antes que se tornem críticas, prevenindo acidentes, incêndios, paradas inesperadas e perdas financeiras.
Mais do que “ver calor”, a termografia transforma padrões térmicos em diagnósticos técnicos.
Ela entrega:
Segurança operacional (especialmente em sistemas energizados);
Confiabilidade industrial (ao antecipar falhas térmicas);
Base técnica para manutenção preditiva;
Dados visuais para auditorias, laudos e perícias técnicas.

O que é uma inspeção termográfica e por que ela é crucial em sistemas elétricos e mecânicos?
A inspeção termográfica é uma técnica não destrutiva que utiliza câmeras infravermelhas para identificar anomalias térmicas em equipamentos e instalações. Além disso, ao mapear padrões de calor invisíveis a olho nu, é possível detectar falhas potenciais com antecedência, evitando paradas inesperadas, incêndios ou acidentes operacionais.
Nos sistemas elétricos, permite identificar conexões frouxas, sobrecargas e desequilíbrios de fase. Em sistemas mecânicos, é possível detectar desalinhamentos, atritos e falhas de lubrificação. Ou seja, trata-se de uma ferramenta preventiva com impacto direto na confiabilidade industrial.
Curso Termografia: Momento da inspeção termográfica em equipamentos críticos
A periodicidade da termografia deve ser definida com base na criticidade do equipamento e no histórico de falhas. Em geral, instalações elétricas com tensão acima de 380V devem passar por inspeções semestrais. Assim, motores, painéis, subestações e transformadores exigem inspeção trimestral ou contínua, dependendo do ambiente.
A decisão técnica deve considerar:
Grau de risco operacional;
Histórico de falhas;
Exigências normativas;
Planos de manutenção preditiva da planta.
Qual a diferença entre calor real e reflexo térmico?
O calor real é emitido pelo objeto e indica carga térmica genuína. Portanto, o reflexo térmico é uma ilusão causada por superfícies polidas (ex: metais) que refletem o calor de outras fontes. A câmera termográfica não diferencia automaticamente entre os dois, cabe ao operador identificar.
Para isso, é essencial:
| Critério | Calor Real | Reflexo Térmico |
|---|---|---|
| Origem | Interna ao objeto | Externa (refletida) |
| Movimento com o ângulo | Não muda | Muda com a posição da câmera |
| Correção via emissividade | Funciona | Não corrige reflexo |

Curso Termografia: Papel da termografia na redução de paradas inesperadas
A termografia atua como um radar silencioso, identificando falhas térmicas antes que elas evoluam para problemas reais. Ao localizar pontos quentes em equipamentos elétricos e mecânicos, o profissional pode agir antes que ocorra uma falha crítica, eliminando paradas não programadas e custos colaterais como horas extras, peças emergenciais e perda de produção.
A termografia pode ser aplicada em ambientes explosivos ou áreas classificadas?
Desde que sejam utilizados equipamentos com certificação Ex (à prova de explosão). Além disso, o operador precisa estar capacitado não apenas na técnica, mas também em análise de risco e procedimentos para atmosferas explosivas. Então, a termografia, nesse contexto, se torna uma aliada estratégica para evitar ignições acidentais por falhas térmicas ocultas.
Análise termográfica e a diferença da simples medição de temperatura com termômetro infravermelho
O termômetro infravermelho fornece um único ponto de temperatura. Além disso, a câmera termográfica entrega uma imagem térmica completa, revelando padrões, gradientes e anomalias que jamais seriam percebidos com uma leitura pontual. Então, em outras palavras: o termômetro informa um dado. A termografia entrega contexto técnico visual e decisivo.

Por que a interpretação errada de uma imagem térmica pode comprometer toda uma análise?
Porque uma imagem mal interpretada gera ações erradas, manutenção desnecessária, liberação de equipamentos em risco, ou até um relatório que falha em apontar uma condição crítica. Termografia não é sobre “ver cores”, é sobre entender o que aquelas cores significam tecnicamente. Então, a câmera mostra, mas só o especialista interpreta com critério.
Curso Termografia: Termografia na detecção de infiltrações e umidade em edificações
A termografia identifica variações térmicas que indicam presença de umidade, mesmo antes de surgirem manchas visíveis.
Além disso, é uma ferramenta não destrutiva, o que permite avaliar áreas sob revestimentos, forros ou pisos sem quebrar nada. Assim, em laudos técnicos e perícias, ela reforça evidências visuais com dados objetivos, sendo aceita como prova complementar em litígios de vício construtivo.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Certificado de conclusão
Curso Termografia
CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO
Carga Horária: 40 Horas
MÓDULO 1 – FUNDAMENTOS DA TERMOGRAFIA (4 HORAS)
Princípios físicos da radiação infravermelha
Fundamentos de transferência de calor (condução, convecção, radiação)
Conceitos de emissividade, refletância e transmitância
Leitura e interpretação de espectro térmico
MÓDULO 2 – EQUIPAMENTOS, AJUSTES E LIMITAÇÕES (4 HORAS)
Tipos de câmeras termográficas (microbolômetro, InSb, QWIP etc.)
Calibração, configuração e verificação pré-inspeção
Paletas de cores e sua influência na interpretação
Fatores ambientais: vento, umidade, iluminação e reflexo
MÓDULO 3 – INSPEÇÃO EM SISTEMAS ELÉTRICOS (6 HORAS)
Critérios técnicos para inspeção de painéis, barramentos, disjuntores e conexões
ΔT (diferença de temperatura): critérios de severidade segundo a NETA
Diagnóstico de falhas: sobrecarga, oxidação, torque inadequado, desequilíbrio de fases
Riscos e segurança na inspeção com energização (NR-10)
MÓDULO 4 – INSPEÇÃO EM SISTEMAS MECÂNICOS E INDUSTRIAIS (6 HORAS)
Identificação de falhas por atrito, desalinhamento, lubrificação inadequada
Termografia em motores, rolamentos, redutores e compressores
Aplicações em vasos de pressão, tubulações e isolamentos térmicos
Inspeção preditiva x corretiva: decisões técnicas
MÓDULO 5 – INTERPRETAÇÃO TERMOGRÁFICA PROFISSIONAL (6 HORAS)
Leitura técnica de mapas térmicos: identificação de padrões anômalos
Diferenciação entre calor real e artefatos (reflexos, ruído térmico)
Correlação de falhas com dados históricos e operacionais
Aplicação de padrões ISO e NBR para interpretação segura
MÓDULO 6 – RELATÓRIO TÉCNICO E DOCUMENTAÇÃO (6 HORAS)
Estrutura obrigatória do relatório técnico com ART
Laudo, relatório e parecer: diferenças e aplicações
Anexos termográficos e interpretação para terceiros
Redação técnica, terminologia adequada e padrões de apresentação
Responsabilidade técnica, validade e rastreabilidade
MÓDULO 7 – PRÁTICA SUPERVISIONADA DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA (4 HORAS)
Execução prática de inspeção real ou simulada
Registro de imagens térmicas em diferentes equipamentos
Aplicação de critérios técnicos de avaliação
Discussão em grupo dos diagnósticos e justificativas técnicas
MÓDULO 8 – ESTUDO DE CASOS, NÃO CONFORMIDADES E ERROS FREQUENTES (4 HORAS)
Casos reais com falhas elétricas e mecânicas documentadas
Interpretações incorretas e seus impactos operacionais
Checklists de prevenção de falhas humanas em termografia
Lições aprendidas e boas práticas em campo
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Termografia
Curso Termografia
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso Termografia
Curso Termografia
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
ABNT NBR 15424 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Terminologia;
ABNT NBR 15572 – Ensaios não destrutivos — Termografia — Guia para inspeção de equipamentos elétricos e mecânicos;
ABNT NBR 15763 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Critérios de definição de periodicidade de inspeção em sistemas elétricos de potência;
ABNT NBR 15866 – Ensaio não destrutivo — Termografia — Metodologia de avaliação de temperatura de trabalho de equipamentos em sistemas elétricos;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Termografia
Curso Termografia
Termografia é a técnica de visualizar o invisível, permite enxergar o calor emitido por objetos através de câmeras infravermelhas.
Ela não mede temperatura diretamente: capta radiação térmica e traduz em imagem o que o olho humano jamais veria.
Para que serve uma inspeção termográfica?
Identificar pontos quentes antes que eles virem incêndio.
Antecipar falhas em motores, disjuntores, rolamentos ou barramentos.
Validar manutenções.
Gerar evidências técnicas em auditorias e perícias.
Em quais áreas a termografia é indispensável?
Elétrica (baixa, média e alta tensão)
Mecânica (diagnóstico preditivo)
Construção civil (umidade, infiltrações, isolamento)
Medicina veterinária e humana (sem contato físico)
Energia solar e eólica
Monitoramento de cargas e cabos em subestações
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Curso Termografia
Saiba Mais: Curso Termografia
3.1 absortividade absorvidade
absortância
razão da radiação absorvida por um objeto pela radiação incidente sobre a sua superfície
NOTA 1 Na termografi a, estes termos são frequentemente usados indistintamente.
NOTA 2 A absortividade pode variar entre 0 (refl etor perfeito) e 1 [corpo negro (3.13)]
3.2 acompanhante autorizado
pessoa qualifi cada, capacitada e autorizada pelo usuário fi nal (3.60) para auxiliar o termografi sta (3.54) durante a sua atividade, realizar as tarefas complementares ao trabalho executado, com conhecimento sobre a identifi cação, operação e função do componente, equipamento ou processo a ser inspecionado ou ensaiado, bem como sobre as práticas de segurança e regras do usuário fi nal (3.60)
3.3 ajuste térmico foco térmico
contraste térmico
sintonia térmica
ajuste de amplitude e nível para permitir e otimizar a visualização da distribuição térmica da área de interesse ou objeto-alvo (3.31)
3.4 amplitude térmica
span
intervalo de temperaturas dentro da faixa de temperatura (3.21) da câmera termográfi ca (3.8) que é utilizada na imagem, podendo ser expandida ou reduzida para melhorar o contraste ou defi nição da imagem
3.5 anomalia térmica
qualquer indicação de temperatura ou distribuição térmica que se desvie de um padrão térmico conhecido
3.6 assinatura térmica
padrão e/ou distribuição térmica particular de um determinado objeto-alvo (3.31)
3.7 atenuação atmosférica
perda resultante da propagação da radiação infravermelha (3.35) pelo meio atmosférico, devido à absorção ou dispersão, que é função da distância, umidade, temperatura, concentração de partículas em suspensão, gases, entre outros fatores
3.8 câmera termográfi ca
câmera infravermelha
termovisor
câmera de termografi a
instrumento destinado a detectar a radiação infravermelha (3.35) de um objeto e convertê-la em sinais eletrônicos que, devidamente processados, permitem a formação de imagens relacionadas à distribuição de temperatura aparente (3.47) do objeto
3.9 campo de visão
fi eld of view
FOV ângulo sólido que determina a área total de uma cena, vista pela câmera termográfi ca (3.8), em um determinado momento, normalmente descrito como campo de visão horizontal (HFOV) versus campo de visão vertical (VFOV)
NOTA O campo de visão é expresso em graus ou em milirradianos.
3.10 campo de visão instantâneo
instantaneous fi eld of view
IFOV
projeção angular de um elemento detector sobre a superfície do objeto, que determina o menor detalhe dentro do campo de visão (3.9) que pode ser detectado individualmente a uma certa distância
NOTA 1 O campo de visão instantânea é expresso em milirradianos ou na razão D:S (distância de observação dividida pelo tamanho do alvo).
NOTA 2 Em termômetros infravermelhos (3.58), o campo de visão instantâneo (3.10) é o próprio campo de visão (3.9); em um escâner de linha ou câmera termográfi ca (3.8), ele representa a resolução de um elemento detector em uma linha de varredura ou em um termograma (3.55).
F: NBR 15424
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Curso Termografia: Consulte-nos.