Nome Técnico: EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA, TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA ESTRUTURAL DE PONTE ROLANTE, ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART
Referência: 62694
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
O objetivo do Laudo Estrutural de Ponte Rolante é realizar inspeção técnica estrutural minuciosa em ponte rolante, com base em critérios normativos, evidências visuais e, quando necessário, aplicação de ensaios não destrutivos e medições quantitativas. A finalidade é avaliar a integridade estrutural, a funcionalidade dos sistemas de içamento, a conformidade com normas técnicas vigentes e a segurança das operações de movimentação de cargas.
Além disso, a inspeção culmina na elaboração de relatório técnico profissional, que documenta todas as condições identificadas conformidades, anomalias, falhas e recomendações e é acompanhada da emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), garantindo assim respaldo legal e técnico ao serviço executado.

O que é Ponte Rolante?
A ponte rolante é um equipamento de movimentação de cargas pesadas, composto por vigas e trilhos elevados, que permite o içamento e o transporte horizontal de materiais com segurança e precisão. Presente em galpões industriais, ela opera por meio de um trole motorizado que se desloca sobre trilhos, elevando e posicionando objetos conforme a demanda da operação.
Por movimentar cargas suspensas, é considerada equipamento crítico, exigindo inspeções técnicas, laudo estrutural com emissão de ART e manutenção conforme as normas NR 11, NR 12, NBR 8400 e NBR 7187.
Quando é necessário realizar a inspeção técnica e estrutural da ponte rolante?
De forma geral, a periodicidade mínima recomendada para a inspeção técnica estrutural é anual, conforme preveem normas assim como a NR 12 e diretrizes da NBR 7187. No entanto, inspeções extraordinárias devem ocorrer:
Após colisões, tombamentos, falhas operacionais ou acidentes;
Em caso de modificações estruturais ou troca de componentes críticos;
Antes da compra ou venda de equipamentos usados;
Quando houver indícios de fadiga, trincas ou ruídos anormais durante a operação.
Onde a ponte rolante deve ser inspecionada? Há restrições para ambiente ou tipo de instalação?
A inspeção deve ocorrer in loco, diretamente nas instalações onde a ponte está instalada, considerando o ambiente de operação: interno, externo, corrosivo, com agentes químicos, térmicos ou riscos adicionais. Ambientes agressivos, assim como galpões industriais com umidade elevada, vapores ou produtos corrosivos, exigem critérios mais rigorosos de avaliação.
Além disso, a ponte deve estar desligada e com acesso seguro a seus pontos críticos. Portanto, é importante que as condições operacionais reais sejam simuladas, sempre que possível, para avaliação funcional em carga e movimentação.
Diferença entre uma ponte rolante monoviga e duplaviga
Monoviga: mais leve, menor capacidade, e acesso mais simples; exige atenção a deformações e apoio do trole.
Duplaviga: maior alcance e carga admissível, mas exige inspeção mais detalhada em travessas, eixos e soldas estruturais.
A inspeção varia em critério, abrangência e tipo de ensaio necessário conforme o modelo. Laudos genéricos sem essa diferenciação perdem valor técnico.

Como a documentação técnica influencia na aprovação do laudo?
A presença do manual do fabricante, histórico de laudos anteriores, registros de manutenção corretiva e preventiva e prontuário da ponte são fatores que influenciam diretamente na análise.
A ausência desses documentos não impede o laudo, mas obriga o engenheiro a ampliar os critérios técnicos e de ensaio, o que pode gerar apontamentos críticos ou restringir a validade do parecer.
Como identificar se uma ponte rolante apresenta risco estrutural iminente?
Ponte rolante com risco estrutural dá sinais antes do colapso. Identificá-los a tempo evita acidentes, paradas de produção e passivos legais. Portanto, a inspeção técnica e o laudo com ART são essenciais quando esses sinais aparecem. Sendo assim, os principais sinais que indicam risco estrutural iminente e exigem intervenção técnica urgente:
Deformações visíveis nas vigas ou trilhos;
Trincas em soldas, especialmente próximas a pontos de ancoragem;
Desalinhamento nos eixos de translação;
Flecha excessiva durante o içamento de carga;
Vibrações ou ruídos anormais.
Dessa forma, ignorar esses sinais é permitir que uma falha previsível se transforme em acidente. O laudo atua como instrumento de previsão e prevenção.
Para que serve a verificação do centro de gravidade da carga e por que isso impacta na ponte rolante?
O centro de gravidade influencia diretamente na distribuição das tensões sobre a estrutura da ponte rolante. Portanto, cargas com CG descentralizado podem gerar momentos torçores nos trilhos e vigas, acelerando o desgaste e comprometendo a estabilidade.
Verificar e corrigir a posição da carga é um ato técnico que evita sobrecarga localizada, reduz manutenção e protege operadores.

Por que a emissão da ART é indispensável no laudo estrutural de ponte rolante?
A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) valida legalmente o serviço executado, vinculando o engenheiro responsável ao conteúdo do laudo. Sem ela, o documento perde valor jurídico e técnico, e não cumpre o que exigem normas como NR 1, NR 11 e NR 12.
Mais que um protocolo burocrático, a ART protege tanto o contratante quanto o profissional contra ações futuras e legitima a veracidade técnica do diagnóstico.
Risco de operar uma ponte rolante sem laudo estrutural atualizado
Operar uma ponte rolante sem laudo estrutural atualizado é ignorar deliberadamente os sinais críticos de segurança e expor a operação a um colapso previsível. Dessa forma, equipamentos de içamento com carga suspensa exigem diagnóstico técnico periódico para garantir que a estrutura, os mecanismos de tração e os sistemas de segurança estejam conforme e dentro dos limites normativos e operacionais. Portanto, a negligência nesse ponto transforma a rotina em risco técnico, jurídico e financeiro.
Abaixo, os principais impactos de manter o equipamento em operação sem a devida avaliação técnica documentada:
Ausência de diagnóstico de falhas estruturais ocultas (trincas, deformações, corrosão interna)
Inobservância da NR 11, NR 12 e ISO 45001, caracterizando infração normativa
Anulação de coberturas de seguros e garantias contratuais
Em caso de acidente, a ausência do laudo implica em responsabilidade direta do empregador, podendo gerar interdição, multas, ações civis e penais.
Sendo assim, o custo de um laudo é irrisório comparado ao prejuízo de um colapso.
Veja também: Troller para ponte rolante | Ensaios prova carga estática
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA, TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA ESTRUTURAL DE PONTE ROLANTE, ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART
OBJETIVO
Executar inspeção técnica estrutural completa de ponte rolante, considerando sua classe, modelo, carga nominal e condições operacionais reais, com elaboração de relatório técnico fundamentado e emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), conforme exigências normativas e recomendações do fabricante. O foco é garantir a integridade estrutural, a segurança do transporte de cargas e a conformidade legal da operação.
ABRANGÊNCIA DA INSPEÇÃO
O escopo inclui análise estrutural, verificação de componentes, dispositivos de segurança e avaliação funcional, sendo aplicadas técnicas visuais e ensaios não destrutivos conforme necessidade, com foco em:
Normas de segurança aplicáveis a guindastes e pontes rolantes
Avaliação do porte das instalações e interferência com o entorno
Histórico técnico do equipamento e seus laudos anteriores
Procedimentos ocupacionais e aptidão dos operadores
ITENS INSPECIONADOS E METODOLOGIA
Análise Estrutural e Funcional
Identificação do tipo de ponte rolante, modelo e suas características técnicas
Análise do centro de gravidade das cargas e estabilidade estrutural
Verificação das juntas, soldas e conexões estruturais
Aplicação de ensaio por líquido penetrante e/ou ultrassom em regiões críticas
Identificação de descontinuidades, trincas, deformações e peças sujeitas a rompimento
Verificação de Cabos, Cintas e Correntes
Verificação da capacidade de carga e critérios de descarte
Avaliação dos tipos de cabos de aço (estropos) utilizados
Inspeção de acessórios de amarração e dispositivos de sustentação
Checagem da amarração correta das cargas e uso de cintas apropriadas
Componentes de Segurança
Avaliação dos sistemas de içamento e movimentação
Verificação de buzinas, alarmes sonoros e dispositivos de parada de emergência
Conferência dos manuais técnicos e planos de manutenção preventiva
Análise da documentação técnica, validade dos laudos e vistorias anteriores
Checagem de corrimãos, proteções e sinalizações em plataformas de acesso
Avaliação do Ambiente e Condições de Operação
Controle de emissão de gases tóxicos em ambientes pouco ventilados
Verificação de interferências ambientais e limites permissíveis de exposição
Análise do local de instalação e da interface com outros equipamentos/máquinas
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO
O relatório técnico conterá:
Descrição completa do equipamento e suas especificações
Registro fotográfico com identificação técnica de falhas e inconformidades
Tabela de não conformidades com análise qualitativa e quantitativa
Parecer técnico com recomendações corretivas e preventivas
Assinatura técnica digital e emissão da ART vinculada ao serviço
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL
Engenheiro mecânico ou estrutural legalmente habilitado, com experiência comprovada na inspeção de equipamentos de movimentação de cargas, e registro no CREA ativo, conforme exigência da legislação vigente.
TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
A realização de testes, ensaios e avaliações quantitativas durante a inspeção técnica estrutural de ponte rolante é plenamente aplicável, especialmente quando o objetivo é garantir segurança operacional, integridade estrutural e conformidade normativa com emissão de ART.
Ensaio de Líquido Penetrante (LP)
Finalidade: Detecção de trincas superficiais, fissuras e descontinuidades em soldas, ganchos, suportes e braços estruturais.
Base normativa: ABNT NBR 12142
Ensaio por Ultrassom (UT)
Finalidade: Avaliação da integridade interna de componentes estruturais (ex: vigas caixão, placas soldadas, ganchos forjados)
Base normativa: ABNT NBR 6118 e normas técnicas específicas do UT
Verificação Dimensional e de Desgaste
Finalidade: Comparar medidas reais com as tolerâncias admissíveis em manual do fabricante ou NBR 7187
Aplicação: Rodas, trilhos, pinos, buchas e conexões estruturais
Método: Uso de paquímetro, trena a laser, gabaritos e medição de folgas
Medição de Flechas (Deflexão de Vigas)
Finalidade: Verificar deformação excessiva da viga principal sob condição de carga nominal ou simulada
Base normativa: ABNT NBR 8400 – tolerância de flecha geralmente ≤ L/750
Método: Nível óptico, régua de referência e medição comparativa
Ensaio de Carga Estática ou Dinâmica (quando aplicável)
Finalidade: Testar a capacidade de sustentação do sistema de içamento sob condições controladas
Carga: 100% a 125% da carga nominal, conforme NR 11
Requisitos: Presença de engenheiro responsável e plano de teste aprovado
Análise de Tensão Residual (em estruturas críticas)
Finalidade: Avaliar tensões acumuladas em zonas de solda ou áreas deformadas que podem indicar risco estrutural futuro
Método: Medição por extensômetros, difração de raio-x ou método da perfuração
Avaliação Quantitativa do Desgaste de Cabos, Correntes e Estropos
Parâmetros avaliados:
Número de fios rompidos por trecho
Redução de diâmetro dos cabos
Corrosão localizada ou generalizada
Grau de abrasão em correntes e cintas
ENTREGA FINAL
Relatório Técnico Conclusivo com fotografias, lista de não conformidades, recomendações e parecer técnico;
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) registrada por engenheiro legalmente habilitado;
Checklists de verificação e ensaios executados;
Registro fotográfico e assinatura digital com certificação técnica.
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
ABNT NBR 7187 – Projeto de pontes, viadutos e passarelas de concreto;
ABNT NBR 8400-1 – Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas – Procedimento;
ABNT NBR 12100 – Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos;
ABNT NBR ISO 13850 – Segurança de Máquinas – Função de parada de emergência – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Laudo Estrutural de Ponte Rolante
CURIOSIDADES SOBRE LAUDO TÉCNICO DE PONTE ROLANTE:
ART NÃO É OPCIONAL
Mesmo para inspeções visuais e preventivas, a emissão da ART é obrigatória se há elaboração de parecer técnico ou assinatura de profissional habilitado. Sem ART, o laudo é legalmente inválido é como ter receita médica sem CRM.
VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA É DIFERENTE DA VIDA ÚTIL DO SISTEMA DE ELEVAÇÃO
Muita gente substitui motor, cabo, limitador e acha que a ponte “zerou”. Mas a estrutura metálica envelhece e acumula tensões mesmo com manutenção impecável. Se não houver ensaios periódicos, há risco de colapso silencioso.
MUITOS LAUDOS TÉCNICOS IGNORAM A COMUNICAÇÃO OPERACIONAL
Parece detalhe, mas a ausência de alarmes, buzinas ou sinalização visual desqualifica a operação legal da ponte, principalmente se há movimentação com pedestres no entorno. Isso viola a NR 11 e a NR 12.
O CENTRO DE GRAVIDADE DAS CARGAS INFLUENCIA NA VIDA ÚTIL DA PONTE
Cargas mal amarradas ou com CG descentralizado geram momentos torçores nas rodas e na viga, forçando componentes que deveriam apenas estar em compressão ou tração axial. Resultado? Desgaste irregular, desalinhamento e perda de estabilidade progressiva.
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Porte das instalações;
Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industrias e máquinas transportadoras.
Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes;
Segurança na utilização dos equipamentos;
Centro de gravidade de cargas;
Amarração de cargas;
Tipos de cabos de aço (estropos);
Identificação do tipo de Ponte Rolante;
Verificação do modelo e suas características;
Verificação do Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;
Adequação às recomendações do fabricante;
Inspeção Estrutural;
Capacidade de carga dos cabos de aço, cintas e correntes;
Critérios de descarte para cabos de aço, cintas e correntes;
Acessórios para garantir boa amarração;
Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina);
Documentação referente à utilização de pontes rolantes;
Histórico de laudos de conformidade;
Validade das vistorias, laudos, prontuários;
Procedimentos Ocupacionais;
Aptidão dos profissionais;
Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis;
Checagem dos itens de segurança;
Verificação dos sistemas de içamento;
Identificação de falhas na estrutura;
Nível de segurança no transporte de cargas;
Inspeção com líquido penetrante;
Aplicação de ensaio por ultrassom, caso necessário;
Identificação de descontinuidades na estrutura;
Peças sujeitas a rompimento;
Juntas e soldas;
Avaliação qualitativa e quantitativa.
Fonte: NR 11.
Verificações quando for pertinentes:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
APR (Análise Preliminar de Risco);
Disposições Finais:
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
Saiba Mais: Laudo Estrutural de Ponte Rolante
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão “Transporte manual de sacos” toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
F: NR 11.
01 – URL FOTO: Licensor’s author: EyeEm – Freepik.com
02 – URL FOTO: Licensor’s author: megafilm – Freepik.com
03 – URL FOTO: Licensor’s author: EyeEm – Freepik.com
04 – URL FOTO: Licensor’s author: EyeEm – Freepik.com