Ensaio de Esclerometria Ensaio de Esclerometria
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Ensaio de Esclerometria

O Ensaio de Esclerometria segue o que estabelece o método para avaliação da dureza superficial do concreto endurecido pelo uso do esclerômetro de reflexão e se aplica as condições do Anexo A da NBR 7584 e norma NM 78:96.

Nome Técnico: EXECUÇÃO DE ENSAIO DE ESCLEROMETRIA – CONCRETO ENDURECIDO – AVALIAÇÃO DA DUREZA SUPERFICIAL NBR 7584,  ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART

Referência: 165476

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Interpretações em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Mandarim, Alemão, Hindi, Japonês, Árabe e outros consultar.

Ensaio de Esclerometria

O objetivo do ensaio de esclerometria, conforme estabelecido pela NBR 7584, é avaliar de forma não destrutiva a dureza superficial do concreto endurecido e, a partir disso, estimar indiretamente a sua resistência à compressão. Esse procedimento busca oferecer uma análise rápida, prática e confiável sobre a qualidade do concreto utilizado em elementos estruturais, sem comprometer sua integridade. A técnica fornece informações fundamentais para inspeções, diagnósticos, auditorias e perícias, permitindo identificar possíveis anomalias, variações de resistência e até a necessidade de reforços ou ensaios complementares.

Mais do que apenas medir índices de reflexão, a esclerometria tem como finalidade servir de ferramenta estratégica para engenheiros e peritos na tomada de decisão sobre manutenção, retrofit e segurança estrutural.

O que é o ensaio de esclerometria em concreto endurecido?

O ensaio de esclerometria é um método não destrutivo que avalia a dureza superficial de elementos de concreto endurecido por meio de um equipamento chamado esclerômetro de reflexão. Esse equipamento, popularmente conhecido como martelo de Schmidt, mede o índice de reflexão após impactos controlados na superfície da estrutura.

A grande contribuição da técnica é permitir uma estimativa indireta da resistência à compressão do concreto, parâmetro essencial para avaliar a integridade estrutural. Por ser prático, rápido e de baixo custo, tornou-se referência em diagnósticos estruturais, especialmente quando se deseja minimizar intervenções destrutivas em obras.

Como a preparação da superfície influencia o ensaio de esclerometria?

A qualidade da superfície do concreto é determinante para a confiabilidade dos resultados obtidos pelo esclerômetro de reflexão. Uma superfície irregular, úmida ou recoberta por materiais estranhos pode comprometer o índice de reflexão e induzir diagnósticos equivocados.

Limpeza: A remoção de poeira, tinta, nata de cimento e argamassa solta é fundamental para assegurar impacto direto.
Regularização: Em casos de irregularidades, utiliza-se lixa ou esmeril para obter um plano uniforme.
Umidade: Superfícies úmidas reduzem os índices de reflexão, devendo ser anotado em relatório.
Revestimentos: O ensaio deve ser aplicado diretamente no concreto, sem interferência de reboco ou pintura.

Quando o ensaio de esclerometria deve ser realizado?

A esclerometria deve ser aplicada em momentos críticos do ciclo de vida de uma estrutura de concreto. Durante o recebimento da obra, auxilia na verificação da conformidade com o projeto. Em programas de manutenção preventiva, atua no monitoramento periódico do desempenho estrutural. Já em situações emergenciais, como após incêndios, sobrecargas ou manifestações patológicas, serve para verificar se o concreto manteve sua resistência superficial mínima.

A aplicação também se justifica em projetos de retrofit, onde é necessário avaliar a qualidade do concreto antes de definir reforços. Dessa forma, o ensaio assume papel estratégico, funcionando tanto como diagnóstico inicial quanto como complemento em análises mais aprofundadas.

Quais cuidados devem ser adotados na escolha dos pontos de ensaio?

A representatividade da amostragem é chave para que os resultados reflitam a realidade da estrutura como um todo. Selecionar mal os pontos pode gerar dados enviesados e comprometer a análise global do concreto.

Distribuição: Pontos devem ser espalhados por diferentes regiões da estrutura, cobrindo áreas críticas.
Evitar bordas: Leituras próximas a cantos e bordas podem sofrer interferência de tensões residuais.
Condições visuais: Priorizar superfícies sem fissuras, falhas de concretagem ou segregações.
Acessibilidade: Garantir locais que permitam aplicação correta do esclerômetro, sem inclinações anormais.

Qual a importância de considerar fatores que influenciam o ensaio?

A confiabilidade dos resultados depende diretamente da análise de fatores que afetam a leitura. Entre os principais estão: tipo de cimento, idade do concreto, carbonatação, tipo de agregado, umidade da superfície e rugosidade. Cada um desses elementos pode alterar significativamente o índice de reflexão.

Um exemplo prático é a carbonatação, que endurece a camada superficial do concreto e tende a superestimar a resistência. Por isso, o ensaio de esclerometria deve ser interpretado sempre dentro de um contexto técnico e normativo, considerando suas limitações.

Quais fatores ambientais impactam o resultado do ensaio?

O ensaio de esclerometria não depende apenas da qualidade do concreto, mas também das condições externas no momento da aplicação. Temperatura, umidade e exposição ao ambiente afetam diretamente os índices medidos.

Temperatura: Concretos expostos a altas temperaturas podem apresentar endurecimento superficial.
Umidade relativa: Influencia na leitura, especialmente em superfícies encharcadas ou muito secas.
Exposição solar: Pode causar variação térmica local e afetar a dureza superficial.
Ambientes agressivos: Locais sujeitos a cloretos, sulfatos ou intempéries tendem a apresentar carbonatação acelerada.

Qual a relação entre ensaio de esclerometria e segurança estrutural?

A esclerometria atua como uma barreira preventiva no controle da qualidade das estruturas de concreto. Embora não forneça a resistência absoluta, seus resultados oferecem uma visão clara sobre a condição superficial e indícios da performance geral da estrutura.

Dessa forma, contribui diretamente para a segurança estrutural e operacional, reduzindo a probabilidade de falhas inesperadas. Aliada à emissão da ART e ao relatório técnico, garante respaldo jurídico e técnico, reforçando a confiabilidade dos diagnósticos.


Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.


Substituir:

Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas .

Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.

Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc.  são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente  Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações,  onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.

Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais;
NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR 16710-2 Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço Confinado – Parte 2 Requisitos para provedores de Treinamento e Instrutores para qualificação Profissional;
ABNT NBR 14276 – Brigada de incêndio – Requisitos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos;
Protocolo 2015 – Guidelines American Heart Association;
Portaria GM N.2048 – Política Nacional de Atenção as Urgências;
OIT 161 – Serviços de Saúde do Trabalho;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
ANSI B.11 – Machine Safety Standards Risk assessment and safeguarding.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

CBO – (Código Brasileiro de Ocupação)

Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter  emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100%  EAD  (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a  Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019  –   NR 01 –  Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. 
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Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo. 
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.

Ensaio de Esclerometria

EXECUÇÃO DE ENSAIO DE ESCLEROMETRIA – CONCRETO ENDURECIDO – AVALIAÇÃO DA DUREZA SUPERFICIAL NBR 7584,  ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART

INSPEÇÕES E VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

Inspeções visuais iniciais dos elementos estruturais para detecção de fissuras, falhas superficiais ou heterogeneidades.
Verificação da esbeltez dos elementos de concreto e condições gerais de acessibilidade.
Conferência da calibração, condições de funcionamento e certificação do esclerômetro de reflexão.
Avaliação das condições ambientais (umidade, temperatura, exposição) e do estado da superfície de concreto.

APARELHAGEM E FERRAMENTAS

Esclerômetro de reflexão devidamente calibrado (tipo Schmidt ou equivalente).
Ferramentas auxiliares: escova de aço, lixadeiras para regularização superficial, régua metálica, trena e esquadro.
Equipamentos de marcação para tagueamento dos pontos de impacto.
Registro fotográfico digital para documentação das etapas.

EXECUÇÃO DO ENSAIO

Definição e demarcação da área de ensaio, observando pontos representativos da estrutura.
Aplicação do esclerômetro em superfícies planas, secas, limpas e sem revestimento.
Realização de mínimo de 12 impactos por ponto de ensaio, com descarte automático de valores anômalos.
Registro sistemático das leituras (índices de reflexão).
Verificação periódica do equipamento durante a execução para evitar desvio de resultados.

INFLUÊNCIAS E CONDIÇÕES TÉCNICAS

Tipo de cimento: variações de composição podem afetar a correlação entre índice de reflexão e resistência.
Tipo de agregado: agregados graúdos de maior dureza impactam a resposta superficial.
Idade do concreto: concreto mais antigo pode apresentar maior dureza superficial pela carbonatação.
Carbonatação: efeito direto na resistência superficial, devendo ser registrado.
Umidade da superfície: concreto úmido tende a reduzir os índices obtidos.
Acabamento da superfície: rugosidade, desgaste e pintura podem alterar leituras.
Operação do esclerômetro: posição, pressão e ângulo de aplicação devem seguir rigorosamente o procedimento da NBR 7584.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Avaliação quantitativa: cálculo dos valores médios de índice de reflexão e conversão em resistência estimada à compressão.
Avaliação qualitativa: interpretação crítica sobre dispersão dos resultados, anomalias observadas e limitações do método.
Cálculos complementares para correlação estatística dos resultados obtidos.
Comparação com valores normativos e de projeto, quando disponíveis.

RELATÓRIO TÉCNICO

Identificação da obra, cliente, elementos estruturais avaliados e data do ensaio.
Metodologia aplicada conforme NBR 7584 e demais documentos de referência.
Resultados tabulados, gráficos comparativos e registros fotográficos.
Discussão técnica sobre a confiabilidade e limitações dos valores obtidos.
Recomendações técnicas, incluindo necessidade de ensaios complementares.
Registro das evidências, assinatura dos profissionais responsáveis e anexos.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Registro fotográfico completo e caderno de campo do ensaio.
Identificação dos engenheiros/peritos responsáveis com registro profissional.
Proposta de melhorias corretivas quando identificadas deficiências ou inconsistências.
Inclusão, quando aplicável, do Certificado de Calibração do esclerômetro utilizado.
Elaboração final do Relatório Técnico com emissão da ART (e/ou CRT, quando exigido contratualmente).

NOTA:
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar Atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, conforme inspeção e sempre que for necessário, bem como efetuar a exclusão ou inserção de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não no Escopo Normativo ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.

Ensaio de Esclerometria

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Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NBR 7584 Concreto endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão – Método de ensaio;
NM 78 – Concreto endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota:
Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

Ensaio de Esclerometria

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Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.

Ensaio de Esclerometria

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CURIOSIDADES TÉCNICAS:

Correlação indireta
O ensaio de esclerometria não mede diretamente a resistência à compressão do concreto. Ele apenas gera um índice de reflexão que precisa ser correlacionado, via tabelas específicas do equipamento, para estimar a resistência. Por isso, é considerado ensaio indireto.
Influência da posição de aplicação
O mesmo impacto gera valores diferentes se aplicado em superfícies horizontais, verticais ou inclinadas. A NBR 7584 exige tabelas de correção de posição para normalizar os resultados e evitar interpretações equivocadas.
Necessidade de repetição
Um único impacto não tem validade estatística. A norma recomenda no mínimo 12 leituras por ponto de ensaio, com descarte dos valores anômalos, para garantir confiabilidade no cálculo da resistência estimada.

O QUE É O ESCLERÔMETRO?

O esclerômetro de reflexão, conhecido como martelo de Schmidt, foi desenvolvido na década de 1940 na Suíça e até hoje é referência mundial para ensaios de dureza em concreto endurecido. Ele funciona como uma mola que impacta o pistão contra a superfície, registrando a energia refletida.

PARA QUE SERVE REALMENTE O ENSAIO?

Apesar de ser chamado de ensaio de “dureza superficial”, o grande objetivo é estimar a resistência à compressão do concreto de forma indireta. Por isso, é muito usado em inspeções estruturais e como triagem antes de métodos mais sofisticados, como a extração de testemunhos.

Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em AutoCad ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da  Inspeção técnica.

NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)

OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:

Escopo dos serviços:
Inspeções e verificações quando pertinentes

Aparelhagem;
Aplicação do esclerômetro;
Área de ensaio e Impactos;
Área de ensaio e contos de impacto;
Esbeltez dos elementos de concreto;
Esclerômetro de reflexão;
Execução do ensaio;
Fatores que influenciam os resultados do ensaio;
Influência do tipo de cimento;
Ferramentas necessárias;
Avaliação qualitativa;
Avaliação quantitativa;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Influência da carbonatarão;
Influência da idade;
Influência da operação do esclerômetro;
Influência das condições de umidade da superfície;
Influência de outros fatores;
Influência do tipo de agregado;
Influência do tipo de superfície;
Instruções de operação
Resultados do Relatório de ensaio;
Locais recomendáveis para aplicação do Esclerômetro
Superfície do concreto;
Tipo de esclerômetro aplicável;
Verificação do esclerômetro;
Cálculos;
Aparelhagem;
Relatório do Ensaio.
Fonte: NBR 7584 e NM 78:96.

Verificações quando for pertinentes:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
APR (Análise Preliminar de Risco);

Disposições Finais:
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).

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Saiba Mais: Ensaio de Esclerometria

Anexo A (normativo) NBR 7584
Campo de aplicação
A.1 O método esclerométrico não pode ser considerado substituto de outros métodos, mas um método adicional ou um ensaio complementar.
A.2 O princípio do método consiste basicamente em determinar a energia de impactos da massa-martelo (ver 3.t) sobre uma superfície de concreto. A energia de impacto é. om parte, utilizada na deformação permanente provocada na área do ensaio e. em parto conservada elasticamente, propiciando, ao fim do impacto. o retorno do martelo. Quanto maior a dureza da superfície ensaiada, menor a parcela de energia que se converte em deformação permanente e, por conseguinte, maior deve ser o recuo ou reflexão do martelo.
A.3 O método esclerométrico fornece informações a respeito da dureza superficial do concreto, a cerca de 20 mm de profundidade, no caso de se operar com esclerômetro de energia de percussão em torno de 2.25 Nm.
A.4 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza relativa da superfície do concreto. As correlações com as demais propriedades do concreto são determinadas empiricamente ou verificadas através de outros ensaios específicos.
A.5 Os métodos esclerométrico devem ser empregados principalmente nas circunstâncias de A.5.1 a A.5.3.
A.5.1 Averiguação da uniformidade da dureza superficial do concreto. A.5.2 Comparação de concretos com um referencial. a) casos onde se deseja comparar a qualidade de peças de concreto.
b) como um recurso a mais no controle de qualidade do poças pré-moldadas. ondo um padrão preestabelecido deve ser mantido.
A.5.3 Estimativa da resistência ã compressão do concreto. Para a avaliação direta da resistência ã compressão do concreto, deve-se dispor de uma correlação confiável, efetuada com materiais locais, e atentar para a influência dos fatores citados no Anexo C.
NOTA O fabricante do aparelho fornece, junto ao corpo do instrumento. um gráfico correlacionado à resistência a compressão em corpos de prova com os números de recuo (índice esclerornétrico), Ressalta-se que as curvas constantes desse gráfico não correspondem ao concreto em avaliação e referem-se geralmente a concretos preparados em outros países, com materna e condições diferentes das brasileiras, em Idades que variam 14 dias a 56 dias.
Fonte: NBR 7584.

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