Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO OPERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CILINDROS DE GASES MEDICINAIS – GASOTERAPIA
Referência: 20151
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Curso Cilindros Gases Medicinais
O Curso Cilindros de Gases tem como objetivo capacitar o profissional a compreender, aplicar e supervisionar os princípios normativos, sanitários e técnicos relacionados ao uso seguro de gases medicinais. O participante adquire domínio sobre identificação, rotulagem, classificação, armazenamento e distribuição de gases conforme as normas NR 07, NR 32, NBR 12176, NBR 12188, NBR 16899 e RDC ANVISA nº 69/2014, tornando-se apto a avaliar riscos, emitir pareceres e assegurar conformidade técnica nas instalações hospitalares e laboratoriais.
Além disso, o curso desenvolve uma visão sistêmica sobre a gestão da segurança gasoterápica, abordando os efeitos fisiológicos dos gases, suas contraindicações, exigências legais e o papel da responsabilidade técnica no contexto hospitalar e industrial. Assim, a formação promove o senso crítico e o raciocínio normativo, qualificando o profissional para interpretar FISPQs, supervisionar centrais de gases, validar processos e garantir a integridade de pacientes e operadores dentro dos parâmetros nacionais e internacionais de segurança.

Qual a diferença fundamental entre gases medicinais e industriais?
A distinção está no controle de pureza, rastreabilidade e certificação sanitária. Os gases medicinais são classificados como medicamentos pela ANVISA, exigindo controle de lote, registro e padronização conforme a RDC nº 69/2014. Já os gases industriais seguem critérios de pureza menos rigorosos e não possuem rastreabilidade farmacológica.
Enquanto um erro em um gás industrial pode gerar apenas perdas de processo, um erro em um gás medicinal pode comprometer vidas, portanto, daí a diferença normativa e legal entre ambos.
Curso Cilindros Gases Medicinais: As principais classes de gases medicinais e suas aplicações.
Cada classe de gás medicinal tem um papel distinto na gasoterapia e anestesiologia. A tabela abaixo resume as funções:
| Classe de Gás | Exemplo | Função Principal |
|---|---|---|
| Oxidante | Oxigênio (O₂) | Sustenta a vida e oxigena tecidos |
| Inerte | Nitrogênio (N₂) | Cria atmosferas controladas e evita combustão |
| Anestésico | Óxido Nitroso (N₂O) | Induz analgesia e sedação |
| Estimulante Respiratório | CO₂ | Regula trocas gasosas e estimula ventilação |
Dessa maneira, essas categorias orientam o profissional a compreender o comportamento físico-químico e as condições ideais de armazenamento e aplicação.
Quais cuidados devem ser observados no transporte de cilindros medicinais?
O transporte requer controle de posição, fixação e ventilação.
Os cilindros devem permanecer na vertical, presos por cintas ou correntes.
É proibido o uso de rolos ou alavancas metálicas diretamente sobre o corpo do cilindro.
Veículos devem possuir ventilação cruzada natural e sinalização “GÁS COMPRIMIDO”.
Assim, esses cuidados previnem impactos, superaquecimento e possíveis descargas estáticas.

Como a FISPQ contribui para a segurança no uso dos gases medicinais?
A Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) é o documento que comunica os perigos, propriedades e medidas de controle associadas a cada gás. Ela orienta o profissional quanto aos riscos físicos, químicos e fisiológicos, descrevendo ações de emergência, incompatibilidades e EPI necessários.
Seu uso é obrigatório em ambientes de saúde, conforme NR 26 e ABNT NBR 14725, garantindo que cada etapa seja conduzida sob critérios técnicos e seguros.
Quais os riscos associados à instalação incorreta de sistemas de gases medicinais?
A montagem inadequada de tubulações ou válvulas pode gerar mistura de gases, vazamentos invisíveis ou pressões incorretas. Portanto, a tabela a seguir apresenta os principais riscos e suas consequências:
| Falha Técnica | Risco Gerado | Norma Aplicável |
|---|---|---|
| Inversão de linhas | Contaminação cruzada | NBR 12188 |
| Vazamento em conexões | Incêndio ou asfixia | NR 32 |
| Excesso de pressão | Ruptura e explosão | NBR 16899 |
| Falta de ventilação | Acúmulo de gases nocivos | NBR 12188 / NR 09 |
Desse modo, esses parâmetros tornam essencial o conhecimento técnico para avaliação preventiva e auditoria das instalações.
Curso Cilindros Gases Medicinais: Fatores que influenciam a escolha do gás para aplicação medicinal.
A escolha depende da finalidade terapêutica, compatibilidade fisiológica e pureza exigida.
Entre os principais critérios estão:
Concentração e efeito esperado no organismo;
Nível de umidade e contaminantes;
Tipo de equipamento de aplicação;
Normas sanitárias e farmacológicas vigentes.
Portanto, essas variáveis definem se o profissional aplica o gás de forma pura, em mistura ou com fluxo controlado por reguladores específicos.
Por que o oxigênio medicinal exige manuseio livre de óleo e graxa?
O oxigênio é um poderoso agente oxidante. Quando em contato com materiais graxos, pode provocar reações exotérmicas violentas, levando à ignição espontânea. Por isso, reguladores, válvulas e cilindros destinados a oxigênio devem ser certificados como “Oil Free”.
A norma NBR 12188 determina que esses componentes passem por inspeção e limpeza química especializada, assegurando ausência total de contaminantes orgânicos antes da utilização.

Qual a importância do Curso Cilindros Gases Medicinais?
O Curso Cilindros de Gases é essencial porque forma profissionais capazes de atuar com domínio técnico e consciência normativa em um dos sistemas mais críticos da infraestrutura hospitalar. O conhecimento adquirido evita falhas de operação, contaminações cruzadas e riscos de incêndio ou explosão, assegurando o funcionamento contínuo e seguro de redes de gases .
Além disso, o curso fortalece a cultura de segurança e conformidade técnica ao alinhar as práticas operacionais com as exigências da ANVISA, NR 32, NBR 12188, NBR 16899 e RDC nº 69/2014. Assim, o participante passa a compreender a responsabilidade civil, sanitária e ética envolvida na manipulação de gases medicinais, tornando-se um elo vital entre a engenharia clínica, a segurança ocupacional e a gestão hospitalar de alto nível.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso Cilindros Gases Medicinais
Curso Aprimoramento Segurança na Operação e Utilização de Cilindros de Gases Medicinais – Gasoterapia
Carga horária: 40 Horas
MÓDULO 1 – Fundamentos da Gasoterapia e Segurança Normativa (8 Horas)
Contextualização técnica da gasoterapia e sua relevância em ambientes hospitalares e laboratoriais.
Definição e classificação dos gases medicinais conforme ANVISA RDC nº 69/2014 e Farmacopeia Brasileira.
Responsabilidade técnica e rastreabilidade de gases comprimidos.
Noções sobre pressão, volume e comportamento físico-químico dos gases medicinais.
MÓDULO 2 – FISPQ e Rotulagem de Gases Medicinais (6 Horas)
Finalidade e estrutura da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos.
Interpretação das seções da FISPQ: identificação, perigos, medidas de primeiros socorros, combate a incêndios, manipulação e armazenamento.
Sistema GHS (Globally Harmonized System) e simbologia de risco.
Normas de rotulagem e identificação conforme ABNT NBR 14725 (partes 1 a 4).
Rotulagem diferenciada de gases medicinais versus industriais.
Procedimentos de comunicação de perigo e rastreabilidade de cilindros.
MÓDULO 3 – Classificação e Utilização dos Gases Medicinais (6 Horas)
Classes de gases medicinais: oxidantes, inertes, anestésicos e misturas terapêuticas.
Funções terapêuticas: oxigênio, óxido nitroso, dióxido de carbono e nitrogênio medicinal.
Critérios de pureza e controle de contaminantes segundo ABNT NBR ISO 7396-1.
Diferenças normativas e sanitárias entre gases medicinais e industriais.
MÓDULO 4 – Cilindros e Centrais de Gases Medicinais (8 Horas)
Definição e características construtivas dos cilindros de gases medicinais.
Processo de estampagem e identificação obrigatória dos cilindros.
Esquemas de instalação de centrais de tanques e cilindros de gases medicinais.
MÓDULO 5 – Sistemas de Distribuição e Instalações Medicinais (6 Horas)
Esquema de instalação de ar medicinal e sistema de vácuo hospitalar.
Misturadores de gases: funcionamento, calibração e segurança.
Fatores de simultaneidade e cálculo de demanda por postos de utilização.
Sistemas de válvulas, reguladores e conexões normalizadas.
Cuidados de segurança elétrica e mecânica nas instalações de gases medicinais.
MÓDULO 6 – Riscos, Benefícios e Responsabilidade Técnica (6 Horas)
Principais riscos na manipulação e armazenamento de cilindros de gases.
Efeitos fisiológicos dos gases medicinais: benefícios, contraindicações e precauções.
Gestão de risco aplicada: identificação, avaliação e controle de perigos.
Boas práticas de documentação técnica e rastreabilidade de gases.
Responsabilidade técnica, ART e documentação obrigatória.
Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Cilindros Gases Medicinais
Curso Cilindros Gases Medicinais
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar Treinamento Periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso Cilindros Gases Medicinais
Curso Cilindros Gases Medicinais
Referências Normativas aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR-1 – Disposições Gerais E Gerenciamento De Riscos Ocupacionais
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
NBR 13164 – Equipamento ventilatório e de anestesia — Conjuntos de mangueira sob baixa pressão para uso com gases medicinais e vácuo – 18 págs;
NBR 12176 – Cilindros para Gases – Identificação do Conteúdo;
NBR 16899-1 – Reguladores de pressão para uso em gases medicinais e gases para dispositivos médicos – Parte 1: Reguladores de Pressão e reguladores de pressão com fluxograma para uso em cilindros;
NBR 16899-2 – Reguladores de pressão para uso em gases medicinais e gases para dispositivos médicos – Parte 2: Reguladores de Pressão para centrais de cilindros e reguladores de pressão para redes de distribuição;
NBR 12188 – Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Cilindros Gases Medicinais
Curso Cilindros Gases Medicinais
CURIOSIDADES TÉCNICAS – CURSO CILINDROS GASES MEDICINAIS:
O oxigênio medicinal não é “puro” em 100%.
Embora muitos acreditem que o oxigênio medicinal seja totalmente puro, a legislação permite pequenas variações, tendo normalmente 99,5% de pureza mínima, conforme a Farmacopeia Brasileira. Essa margem é controlada por sensores eletrônicos calibrados, e qualquer desvio exige bloqueio imediato do lote.
O ruído da liberação de gás pode indicar vazamento interno.
Durante o uso, um leve ruído de “assobio” constante em reguladores pode denunciar microvazamentos. Além de desperdício, isso indica falha em vedação ou desgaste de válvulas, exigindo inspeção imediata conforme a ABNT NBR 12188.
O armazenamento incorreto altera a composição do gás.
Se armazenado próximo a fontes de calor, o gás sofre expansão volumétrica, elevando a pressão interna do cilindro. Em casos extremos, isso pode acionar a válvula de alívio. A norma NBR 12188 exige áreas ventiladas, sombreadas e sinalizadas para armazenagem segura.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Conscientização da importância da FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos);
Abordar as classes de gases e suas utilizações;
O que são cilindros de gases medicinais e industriais;
Diferenças entre gases medicinais e industriais;
Processo de utilização do cilindro de gases;
Cuidados em seu manuseio e transporte;
Oxigênio comprimido;
Óxido Nitroso e Dióxido de carbono e Nitrogênio Medicinal;
Processo de troca/substituição de cilindros e Rotulagem e aplicação;
O que é FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos;
Identificação de rotulagem;
Seus Riscos e Seus benefícios e Contraindicações, precauções;
Esquema de instalação de vácuo;
Pintura de identificação das tubulações de gases;
Fatores de simultaneidade e demanda por postos de utilização;
Esquema de instalação de centrais de tanques e cilindros;
Esquema de instalação de ar medicinal;
Misturador – Ar medicinal;
Distâncias mínimas entre o sistema de oxigênio e adjacências.
Como se define o gás e a mistura de gases para uso medicinal;
Como deve ser feita a estampagem do cilindro;
Como deve ser feita a identificação de gases e misturas de gases para uso medicinal;
Padrão de cores dos cilindros.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
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Saiba Mais: Curso Cilindros Gases Medicinais
4.4 Central de suprimento com tanque estacionário ou móvel, cilindros ou Sistema concentrador de oxigênio (SCO)
4.4.1 Uma central deve ter suprimento primário e reserva, conforme esquema de instalação na Figura C.1, e é composta de comandos, pressostatos e válvulas, e a Central de Suprimentos com SCO deve seguir o disposto na ABNT NBR 13587.
4.4.2 O suprimento reserva deve ser dimensionado em função do consumo efetivo médio do serviço de saúde ou. se este for desconhecido, do consumo máximo provável e das variáveis de distribuição do fornecedor.
4.4.2.1 Esta estocagem deve ser de no mínimo 150 °,4 do consumo efetivo médio do período de reposição do suprimento reserva estabelecido entre o serviço de saúde e o fornecedor.
4.4.2.2 O controle do estoque do suprimento reserva é de responsabilidade do serviço de saúde. que deve, em comum acordo com o fornecedor deste suprimento. estabelecer comunicação formal para garantir o mínimo de estocagem determinada neste item.
4.4.2.3 O suprimento primário deve estar regulado para fornecimento constante, à pressão de distribuição. Em caso de falha, o suprimento reserva deve estar ajustado a uma pressão inferior à de distribuição do suprimento primário para entrar em operação automaticamente.
4.4.2.4 A configuração do suprimento reserva deve garantir a sua recarga, sem que haja interrupção de seu fornecimento.
4.4.3 A central de suprimento com cilindros, tanque criogênico, estacionário ou móvel ou SCO deve ser instalada em recinto próprio e de uso exclusivo, com acesso restrito, com ventilação natural, em local que permita fácil acesso de equipamentos móveis de suprimento, não podendo ser usada como depósito de qualquer material estranho à central.
4.4.4 A central deve ser localizada conforme Figura G.1.
4.4.5 Na central não é permitido o armazenamento de cilindros de gases inflamáveis, cheios ou vazios, e outros materiais inflamáveis.
4.4.6 A central, quando situada próxima de incineradores, caldeiras e outras fontes de calor, deve ser protegida de tal forma que se mantenha a uma temperatura abaixo de 54 ‘C.
4.4.7 As instalações elétricas devem estar em conformidade com a ABNT NBR 5410.
4.4.8 As centrais com tanques estacionários e SCO devem ser aterradas conforme ABNT NBR 5410.
4.4.9 Deve ser afixado na central um aviso ostensivo proibindo o fumo e o uso de qualquer fonte de fogo ou faísca.
4.4.10 As tubulações, válvulas e manómetros que fazem parte da central devem ser construídos com materiais adequados ao tipo de gás com o qual irão trabalhar e devem ser instalados de forma a resistir às pressões específicas.
4.4.11 Os cilindros do suprimento reserva devem estar adequadamente fixados para prevenir acidentes.
4.4.12 Os cilindros fora de uso, eventualmente estocados dentro da central, devem permanecer corretamente fixados, identificados como cheios ou vazios e com os capacetes de proteção das válvulas devidamente acoplados.
4.4.13 Quando uma central estiver em área de nível mais baixo que outra área adjacente que contenha armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis, tornam-se necessárias medidas de contenção para evitar o fluxo desses líquidos para a área da central.
4.4.14 Deve haver na central um ponto de água e iluminação suficiente para permitir a operação da central e dos instrumentos durante a noite.
4.6.3 No caso específico de nitrogênio líquido, quando o tanque criogênico móvel estiver em área confinada, esta deve ser provida de ventilação natural ou forçada para manter a concentração de oxigênio dentro dos níveis aceitáveis. Esse ambiente deve ainda ser provido de monitoramento da atmosfera ambiente, com sinalização e alarme, e de sistema de exaustão próximo ao piso.
4.6.4 A localização da central de suprimento com tanque criogênico estacionário ou móvel deve obedecer às distâncias mínimas indicadas na Figura G.1. exceto quando existir parede corta-fogo para proteção contra eventual risco.
4.6.5 A central deve estar localizada em área distinta à passagem de cabos das linhas de transmissão de energia elétrica e tubulações de gases inflamáveis ou de qualquer classe de liquido inflamável. conforme Figura G.1.
4.6.6 O piso da área destinada às operações de abastecimento deve ser de material não combustível. compatível com o oxigênio líquido ou o óxido nitroso e com temperaturas criogênicas.
NOTA Asfalto e coberturas de resinas e tintas são considerados materiais combustíveis.
4.6.7 Em caso de vazamento de produto na forma líquida, deve ser eliminada a possibilidade de seu escoamento atingir as áreas adjacentes que tenham material combustível.
4.6.8 Nas centrais de suprimento com tanque criogênico estacionário deve ser instalada uma válvula reguladora de pressão na fase gasosa, antes da conexão do suprimento reserva, capaz de reduzir a pressão de estocagem para a pressão de distribuição, sempre inferior a 785 kPa, e capaz de manter a vazão máxima do sistema centralizado. de forma contínua.
4.6.9 Deve ser instalada uma válvula de alívio de pressão regulada para abrir a uma pressão sempre superior á pressão de distribuição e inferior a 942 kPa. imediatamente após a válvula reguladora de pressão e antes da válvula de bloqueio.
4.6.10 A descarga da válvula de segurança ou de alivio e do disco de ruptura deve ser direcionada para baixo. a uma altura aproximada de 20 cm do solo e em locais abertos, sem risco de atingir pessoas.
4.6.11 A tubulação usada na fase líquida da central deve ser de liga resistente às temperaturas criogênicas.
4.6.12 O suprimento reserva, seja outro tanque ou bateria de cilindros, deve ser do mesmo fornecedor do suprimento primário.
4.6.13 Sempre que o suprimento reserva em cilindros for utilizado, estes devem ser substituídos por cilindros com carga total, logo após reiniciar-se a operação com o suprimento primário. 4.6.14 O suprimento reserva em cilindros, mesmo quando não utilizado, deve ser submetido a inspeções trimestrais quanto ao conteúdo, pressão, quantidade, data de validade e fixação dos cilindros, além das condições de operação e conservação geral.
F: NBR 12188.
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