Nome Técnico: EXECUÇÃO DE ASSESSORIA E CONSULTORIA PARA OBTENÇÃO OU RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO (CR) DO EXÉRCITO BRASILEIRO (EB)
Referência: 15376
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Certificado de Registro do Exército
O Certificado de Registro (CR) do Exército Brasileiro tem como objetivo autorizar, fiscalizar e controlar pessoas físicas, jurídicas e instituições que utilizam, fabricam, transportam, armazenam ou comercializam produtos controlados pelo Exército (PCE), tais como armas, munições, explosivos, substâncias químicas e insumos de interesse militar.
Ele garante que o manuseio desses produtos seja feito em conformidade com as normas de segurança, saúde e defesa nacional, prevenindo riscos de acidentes, desvios, tráfico ilegal e uso indevido. Além disso, estabelece que somente empresas e profissionais regularizados, com responsabilidade técnica comprovada e infraestrutura adequada, possam atuar nesse setor estratégico.

O que é o Certificado de Registro (CR) do Exército Brasileiro?
O Certificado de Registro (CR) do Exército Brasileiro é o documento que autoriza empresas e instituições a exercer atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE), como armas, munições, explosivos e substâncias químicas estratégicas.
Mais que uma licença, o CR é um instrumento de segurança nacional, garantindo que todas as operações sejam realizadas de forma legal, segura e rastreável sob fiscalização do Comando Logístico do Exército (COLOG).
Quem precisa do CR?
O Certificado de Registro (CR) do Exército Brasileiro não se restringe apenas ao setor bélico. Sua aplicação alcança diferentes áreas da indústria e da pesquisa, onde há manipulação de substâncias críticas, explosivos ou produtos de uso dual. Empresas e instituições que atuam nesses segmentos devem estar devidamente regularizadas para garantir segurança, rastreabilidade e conformidade legal perante o Exército.
A tabela abaixo demonstra os principais setores que necessitam do CR, exemplificando atividades e destacando os motivos da exigência:
| Segmento | Exemplos | Motivo |
|---|---|---|
| Indústrias químicas | Solventes, precursores | Controle do uso dual |
| Mineração | Explosivos | Abertura de frentes de lavra |
| Energia | Óleo e gás | Manuseio de produtos inflamáveis |
| Pesquisa e ensino | Laboratórios | Uso de reagentes sensíveis |
Ou seja, o CR é indispensável não apenas ao setor bélico, mas também a segmentos civis que lidam com produtos críticos ao Estado.
O que acontece se a empresa não possuir CR válido?
Sem o Certificado de Registro (CR) válido, a empresa fica vulnerável a sanções que comprometem sua operação, reputação e sustentabilidade no mercado. Os principais riscos são:
Sanções administrativas: multas e interdição das atividades.
Consequências criminais: apreensão de produtos e responsabilização dos gestores.
Perda de competitividade: impossibilidade de participar de contratos que exijam o CR.
Em outras palavras, atuar sem CR é expor a empresa a riscos legais, financeiros e reputacionais.

Quais melhorias estruturais mais comuns são exigidas pelo Exército para conceder ou renovar o CR?
O Exército, ao conceder ou renovar o Certificado de Registro (CR), geralmente exige melhorias estruturais como sistemas de segurança patrimonial (CFTV, alarmes, barreiras), áreas segregadas para armazenamento, rotulagem conforme o GHS, sinalização clara e saídas de emergência adequadas.
Também cobra ajustes de gestão, incluindo FISPQ impressas e acessíveis, mapa de movimentação atualizado, planos de emergência (PAE e PCE), laudos de áreas classificadas, uso de EPI/EPC e treinamentos periódicos. Essas medidas garantem conformidade legal, segurança e rastreabilidade sob fiscalização do COLOG.
Quando é necessário solicitar ou renovar o CR?
O Certificado de Registro (CR) deve ser solicitado e mantido em dia para que a empresa atue legalmente com Produtos Controlados pelo Exército (PCE). A exigência é clara e envolve momentos específicos:
Antes de iniciar as operações com produtos controlados.
No vencimento da validade, que varia conforme a modalidade do registro.
A renovação requer entrega de relatórios de movimentação, comprovação de que a infraestrutura atende aos requisitos atuais e inspeção presencial realizada pelo Exército.
Por que o CR é considerado estratégico?
O Certificado de Registro (CR) é estratégico porque vai além da função burocrática: ele atua como mecanismo de defesa e controle do Estado. Sua principal finalidade é assegurar que atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE) ocorram dentro de parâmetros rígidos, protegendo tanto a segurança pública quanto a segurança nacional.
Protege a segurança pública e nacional.
Impede que produtos de uso militar ou bélico sejam desviados.
Estabelece critérios de controle rígidos para insumos críticos.
Assim, o CR se consolida como uma barreira preventiva contra terrorismo, acidentes industriais e crimes organizados, mantendo o equilíbrio entre a atividade econômica e a proteção da sociedade.

Importância do responsável técnico no processo
Responde legalmente pela operação perante o Exército.
Realiza assinatura técnica via ART/CRT.
Coordena o cumprimento das normas de segurança.
A presença de um responsável habilitado é indispensável para a emissão e renovação, pois valida tecnicamente o processo.
Certificado de Registro do Exército – CR
EXECUÇÃO DE ASSESSORIA E CONSULTORIA PARA OBTENÇÃO OU RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO (CR) DO EXÉRCITO BRASILEIRO (EB)
OBJETIVO
Garantir que todos os requisitos técnicos, administrativos e normativos sejam atendidos para a emissão ou renovação do CR junto ao Exército Brasileiro, assegurando conformidade legal, segurança operacional e rastreabilidade de evidências.
REQUISITOS ESTRUTURAIS E ORGANIZACIONAIS
Controle de Acesso: definição clara do fluxo de entrada e saída de pessoas no laboratório, com registros e acompanhamento por responsável habilitado.
Procedimentos Escritos: existência de metodologias documentadas e disponíveis para consulta, abrangendo responsabilidades, uso de químicos, ferramentas, instrumentos e demais equipamentos.
Segurança Patrimonial: comprovação de sistemas de monitoramento, vigilância e controle contra acessos indevidos.
Armazenamento de Produtos: verificação da adequação do ambiente, organização, segregação de produtos e manutenção em locais apropriados.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA OBRIGATÓRIA
FISPQ – Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos: organizadas em formato de prontuário, acessíveis a todos os usuários.
Mapa de Movimentação: controle rigoroso de entrada, saída e consumo de produtos químicos.
Parecer Técnico em Segurança e Saúde: elaboração por profissionais habilitados, com assinatura de Engenheiro de Segurança ou Perito.
Certificados de Calibração: exigidos quando aplicável a instrumentos e equipamentos críticos.
SEGURANÇA OPERACIONAL E NORMATIVA
APR – Análise Preliminar de Riscos: obrigatória em atividades que envolvam manipulação de produtos controlados.
Sistema GHS: checagem da classificação, rotulagem e fichas dos produtos químicos conforme o Sistema Globalmente Harmonizado.
EPI e EPC: comprovação da disponibilidade e uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletiva (jaleco, calçado adequado, contenções).
Planos Obrigatórios:
Plano de Abandono de Área e Rotas de Fuga;
PAE – Plano de Ação de Emergência;
PCE – Plano de Controle de Emergência;
Plano de Treinamento e Segurança para Produtos Controlados.
AVALIAÇÕES, ENSAIOS E MONITORAMENTO
Avaliação Qualitativa e Quantitativa: inspeções e registros das condições de trabalho e riscos potenciais.
Higienização e Descarte: comprovação da correta higienização, contenção de derramamentos e gestão de resíduos.
Laudos de Áreas Classificadas: identificação e mapeamento de locais com risco explosivo ou inflamável.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Elaboração de caderno técnico contendo registros escritos, fotográficos e digitais.
Registro de Evidências: rastreabilidade de todas as verificações e medições.
Identificação Formal dos Responsáveis: engenheiros, peritos e consultores envolvidos.
Conclusão do PLH (Plano de Logística e Higienização) com recomendações finais.
Propostas de Melhorias Corretivas baseadas nas não conformidades identificadas.
Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou CRT (Certificação de Responsabilidade Técnica), conferindo validade legal e técnica ao processo.
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
Decreto nº 3.665, 20/11/2000;
Portaria Nº 56 – COLOG, 05/06/2017 EB;
ABNT NBR 14064 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Diretrizes do atendimento à emergência;
ABNT NBR 14725 – Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente
OIT 161 – Serviços de Saúde do Trabalho;
Lei nº 10.357/2001 – Controle e fiscalização de produtos químicos pela Polícia Federal;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército:
Validade das Inspeções: ANUAL/BIENAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército
Certificado de Registro do Exército – CR
CURIOSIDADES TÉCNICAS SOBRE O CERTIFICADO DE REGISTRO (CR) DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Origem Militar:
O CR tem base no Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), criado em 2000, mas a prática de controle pelo Exército vem desde 1934, quando o governo delegou à instituição a responsabilidade de monitorar armas, munições e produtos químicos estratégicos.
Produtos Controlados além de Armas:
Muitos pensam que o CR é só para quem lida com armas e munições, mas ele também regula explosivos, solventes, precursores químicos, fertilizantes com potencial explosivo e até laboratórios que manipulam substâncias químicas sensíveis.
Renovação Estratégica:
Diferente de licenças municipais ou estaduais, o CR tem prazos definidos pelo Comando Logístico (COLOG) e requer renovação periódica, com apresentação de relatórios e atualização de infraestrutura.
Integração com Outras Autoridades:
O CR não funciona isolado; em alguns casos, há interseção com a Polícia Federal (Lei nº 10.357/2001), que também controla produtos químicos. Empresas podem precisar estar alinhadas aos dois órgãos simultaneamente.
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em AutoCad ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Acesso a laboratório e manter contato com o responsável;
Como é realizada a entrada e saída de pessoas no laboratório;
Existência de metodologia escrita e regras claras disponíveis para visualização sobre a performance do laboratório, responsabilidades, uso dos produtos químicos, ferramentas, instrumentos e outros equipamentos;
Presença de segurança patrimonial e monitoramento;
Ambiente e condição dos produtos postos em lugares adequados;
FISPQ – (Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos) impressas, classificadas em pastas específicas em formato de prontuário, à disposição de todos os utilizadores do laboratório;
Companhia do responsável com aptidão para reconhecer os riscos e aplicar a APR (Análise Preliminar de Riscos) quando feita as aplicações dos produtos;
Verificação GHS Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos;
Administração e coordenação do pessoal que maneja os produtos em questão;
Administração do mapa de movimentação, entrada e saída dos produtos químicos;
EPI Equipamentos de Proteção Individual e EPC Equipamentos de Proteção Coletiva disponíveis e acessíveis a todos os utilizadores do laboratório (praxe do traje para os que utilizam o laboratório, uso de jaleco e calçado adequado);
Parecer dos Profissionais Habilitados de Segurança e Saúde do Trabalho para condução do mapa de risco;
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército
Plano de Abandono de Área e indicações das Rotas de Fuga (Saídas de Emergência);
Tipos e Quantidades dos produtos que estão armazenados;
Arrumação e Organização do laboratório e do armazenamento de produtos químicos;
Higienização;
Avaliação qualitativa;
Avaliação quantitativa;
Contenção de derramamento e descartes de resíduos;
Verificação do Plano de Segurança e Treinamento para Produtos Controlados;
PAE – Plano de ação de emergência;
PCE – Plano de Controle de Emergência;
Mapeamento e Laudo das áreas Classificadas e Explosivas;
Treinamento de Segurança na Operação de Produtos Perigosos Controlados pelo EB (Exército Brasileiro)
Disposições Finais:
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
Cabe a Contratante:
O Recolhimento das Taxas sendo a inicial de aproximadamente R$700,00 porém que todas vez que tiver vistoria, for necessário anexar documentos e/ou Apostilamento será necessário recolher taxa individual para cada procedimento.
Certificado de Registro do Exército – CR
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército:
Clique no link abaixo para saber como tirar o Certificado de Registro do Exército.
Como tirar Certificado de Registro do Exército CR Portaria 56 COLOG, 05062017
Saiba mais sobre Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Das atividades com PCE
Art. 2º Para o exercício de qualquer atividade com Produto Controlado pelo Exército (PCE), própria ou terceirizada, as pessoas físicas ou jurídicas devem ser registradas no Exército;
1º Ficam isentas de registro as pessoas físicas e jurídicas citadas nos art. 99 a 102 do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000;
2º Ficam dispensadas, ainda, do registro de que trata o caput as pessoas físicas, quando a atividade for utilização de armas de pressão ou fogos de artifício;
Art. 3º As atividades com PCE são a fabricação, o comércio, a importação, a exportação, a utilização e a prestação de serviços, o colecionamento, o tiro desportivo e a caça;
Parágrafo único. As atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça para pessoas físicas; de utilização de veículos blindados e de prestação de serviços de blindagens balísticas seguirão normas administrativas próprias;
Art. 4º A utilização de PCE compreende a aplicação, o uso industrial, a demonstração, a exposição, a pesquisa, o emprego na cenografia, o emprego em espetáculos pirotécnicos com fogos de artifício considerados de uso restrito, a apresentação de bacamarteiros, o emprego na segurança pública, o emprego na segurança de patrimônio público, o emprego na segurança privada, o emprego na segurança institucional ou outra finalidade considerada excepcional;
1º A aplicação é o emprego de PCE que pode resultar em outro produto, controlado ou não pelo Exército;
2º O uso industrial é o emprego de PCE em processo produtivo com reação física ou química resultando em produto não controlado;
Art. 5º A prestação de serviço com PCE compreende o transporte, a armazenagem, a manutenção e a reparação, a aplicação de blindagem balística, a capacitação para utilização, a detonação, a destruição, a locação, os serviços de correios e a representação comercial autônoma;
1º A armazenagem compreende a prestação de serviço por meio de acondicionamento em depósitos, em local autorizado;
2º Capacitação para utilização de PCE é a atividade pedagógica que emprega produto controlado na habilitação do instruindo a manuseá-lo ou empregá-lo, por meio de curso, instrução ou outro recurso didático;
3º A locação refere-se a veículos automotores blindados, a PCE para emprego cenográfico e a equipamentos de bombeamento (Unidades Móveis de Bombeamento-UMB);
4º Os serviços de correios, para fins desta portaria, estão enquadrados na prestação de serviços de entrega de PCE quando fizerem transporte no território nacional;
5º A representação comercial autônoma está regida pela Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965;
6º O procurador (pessoa física ou jurídica) de pessoas que exercem atividade com PCE, para fins desta portaria, é considerado prestador de serviço;
7º As atividades-meio das empresas que sejam classificadas como atividades de prestação de serviço com PCE devem ser apostiladas ao registro;
Art. 6º O transporte de PCE obedecerá ao previsto em normas administrativas editadas pelo Comando do Exército, no que tange à fiscalização de PCE, sem prejuízo do disposto em legislação e disciplina peculiar a cada produto e ao meio de transporte empregado;
Seção II
Do Registro
Art. 7º Registro, para efeito desta portaria, é o assentamento dos dados de identificação da pessoa física ou jurídica habilitada, da(s) atividade(s), dos tipos de PCE e de outras informações complementares julgadas pertinentes, publicados em documento oficial permanente do Exército;
1º O exercício de atividades com PCE deve se restringir às condições estabelecidas nos dados do registro da pessoa;
2º Os tipos de PCE a que se refere o caput são: arma de fogo, arma de pressão, explosivo, menos-letal, munição, pirotécnico, produto químico, proteção balística e outros PCE;
Art. 8º Cada registro será vinculado a apenas um número de CPF ou de CNPJ;
Art. 9º O registro será materializado em documento comprobatório emitido por autoridade competente, conforme a atividade a ser exercida com PCE, de acordo com os anexos A e B, desta portaria;
Art. 10. Apostila é o documento anexo e complementar ao registro no qual são registradas informações das atividades e dos PCE autorizados, conforme anexos A1 e B1, desta portaria;
1º As apostilas terão o mesmo prazo de validade dos registros;
2º No caso de registro de representantes de fabricantes estrangeiros, a validade será condicionada, ainda, à validade da carta de representação;
Art. 11. O registro no Exército para o exercício de atividades com PCE terá validade de dois anos;
Parágrafo único. A validade do registro de representantes comerciais está vinculada à validade da representação, respeitado o prazo de dois anos;
Art. 12. Satisfeitas as exigências quanto ao prazo de entrada do requerimento, no ato de protocolizar o pedido de revalidação, o registro terá sua validade prorrogada por período de noventa dias, até decisão da autoridade competente para revalidar o registro;
Parágrafo único. A prorrogação da validade do registro de que trata o caput acarretará:
I – alteração da validade do registro no sistema eletrônico de dados; e;
II – emissão de declaração da DFPC ou da RM de vinculação, versando sobre a prorrogação da validade do registro, mediante solicitação do registrado, conforme anexo C, desta portaria;
Art.13. O registro no Exército não configura autorização prévia ou pré-requisito para obtenção de licenças ou autorizações de outros órgãos fiscalizadores;
Art.14.O registro da pessoa no Exército não a exime de se submeter à fiscalização de outros órgãos e entidades da administração pública;
Art. 15. Deverá ser solicitado novo registro no Exército quando houver mudança no CNPJ ou na razão social da empresa;
Seção III
Dos processos de registro
Art. 16. Os processos concernentes ao registro no Exército são: concessão, revalidação, apostilamento, cancelamento e emissão de segunda via;
Art. 17. As solicitações de concessão, de revalidação, de apostilamento, de cancelamento e de 2ª via de registro poderão ocorrer por meio do sistema eletrônico da fiscalização de PCE ou por meio físico;
Parágrafo único. As solicitações previstas no caput, a critério da Fiscalização de Produtos Controlados, quando oportuno, poderão migrar totalmente para o sistema eletrônico;
Art. 18. As fases dos processos de concessão, de revalidação e de apostilamento ao registro são as seguintes:
I – procedimentos iniciais do interessado: juntada de documentação, pagamento da taxa correspondente, preenchimento do requerimento e protocolização no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) de vinculação ou na DFPC, conforme o caso;
II – análise do processo: verificação da documentação, consulta a banco de dados, decisão sobre necessidade de vistoria (se for o caso), emissão de parecer;
III – realização da vistoria (se for o caso): informação ao interessado, realização da vistoria, emissão do Termo de Vistoria com parecer;
IV – decisão: despacho do requerimento pela autoridade competente;
V – publicidade: publicação em documento oficial permanente do Exército e atualização do sistema; e;
VI –informação ao interessado: após o lançamento das informações em banco de dados e emissão do documento de registro no Exército;
Art. 19. O Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) poderá se recusar a receber documentação para qualquer dos processos de registro no Exército quando:
I –a documentação prevista nesta portaria estiver incompleta;
II – a documentação apresentada estiver visivelmente rasurada; sem condições de legibilidade ou fora de validade; ou;
III – não for apresentada comprovação do representante legal para requerer concessão, revalidação, apostilamento, cancelamento ou segunda via de registro;
Art. 20. O processo de registro da pessoa no Exército deverá contemplar os parâmetros de identificação, de idoneidade, de capacidade técnica e de segurança, no que couberem, a serem comprovados, conforme o prescrito nesta portaria;
Parágrafo único. Para o exercício de atividades com explosivos, deve ser comprovado, ainda, o capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para a fabricação ou o comércio e de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para as demais atividades com explosivos;
Art. 21. A idoneidade da pessoa para fins de registro no Exército deve ser comprovada por meio de análise dos antecedentes criminais e de apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Justiça Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Justiça Militar e Justiça Eleitoral;
1º A análise da idoneidade visa a verificar a inexistência de inquérito policial, processo criminal ou condenação por crime doloso, tentado ou consumado, contra a vida; contra o patrimônio com violência ou grave ameaça à pessoa; de tráfico de drogas; de associação criminosa; de organização criminosa; de ação de grupos armados contra a ordem constitucional; por posse e porte ilegal de arma de fogo; inafiançável ou hediondo;
2ºA idoneidade a ser comprovada deve ser do responsável legal e do seu substituto imediato na empresa;
Art. 22. Apostilamento ao registro é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou atualização) da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante iniciativa do interessado a qualquer tempo;
Art. 23. O apostilamento poderá ser cancelado quando:
I – alguma característica do produto for alterada, sem autorização do Exército;
II – a atividade com PCE estiver sendo realizada em desacordo com a autorização dada;
III – o PCE estiver sendo fabricado em desacordo com o Relatório Técnico Experimental (ReTEx); ou;
IV – decorrer de penalidade administrativa;
Art. 24. As seguintes alterações exigem autorização prévia do Exército, para posterior apostilamento ao registro:
I – alienação ou alteração de área perigosa;
II – arrendamento de estabelecimento empresarial; ou;
III – arrendamento de equipamentos fixos ou móveis de bombeamento.
Seção IV
Das vistorias
Art. 25. Vistorias são procedimentos administrativos inerentes aos processos de concessão, de apostilamento ou de cancelamento de registro no Exército, que se destinam à verificação de parâmetros relacionados à identificação da pessoa, à segurança ou a outras informações complementares;
Parágrafo único. A realização de vistorias fica condicionada aos critérios estabelecidos nesta portaria;
Art. 26. As vistorias serão realizadas obrigatoriamente nos seguintes casos:
I – por ocasião do processo de concessão de registro;
II – nos processos de apostilamento:
a) que exijam verificação de distâncias de segurança (armazenagem ou alteração de área perigosa); ou;
b) para alteração de endereço;
III – por ocasião do cancelamento do registro, nos termos do art. 59 desta portaria;
Art. 27. Fica dispensada a realização de vistoria para a revalidação de registro, ressalvada fábrica estrangeira de PCE em processo de nacionalização, até a finalização do processo;
Art. 28. Às empresas cujas vistorias não atenderem aos requisitos previstos nesta portaria, poderá ser concedido prazo para o saneamento das pendências apontadas;
1º O prazo para saneamento das pendências será estabelecido pelo vistoriador, se for o caso, e deverá constar do termo de vistoria;
2º É de responsabilidade da empresa o saneamento das pendências e a informação à Fiscalização de Produtos Controlados;
3º O não saneamento das pendências e/ou a não informação à Fiscalização de Produtos Controlados no prazo concedido implicará o indeferimento do processo requerido pela empresa.
F: COLOG, 05062017
Certificado de Registro do Exército – CR: CR do exército