Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO TÉCNICA EM VASOS DE PRESSÃO – NR 13 E ELABORAR RELATÓRIO TÉCNICO
Referência: 235173
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Curso Laudo Vasos de Pressão
O Curso Laudo Vasos de Pressão tem como objetivo capacitar profissionais habilitados e técnicos da área de segurança e manutenção a executar, de forma normativa e sistematizada, inspeções técnicas em vasos de pressão conforme os requisitos da NR 13 e normas complementares.
Busca-se desenvolver competências para:
Planejar e realizar inspeções técnicas (visuais, dimensionais e com ensaios não destrutivos) garantindo assim a integridade mecânica dos vasos de pressão.
Identificar, avaliar e classificar irregularidades assim como corrosão, trincas, deformações e perda de espessura, aplicando critérios normativos de aceitação e rejeição.
Elaborar relatórios técnicos formais contendo registros, laudos fotográficos, recomendações e parecer conclusivo de integridade.
Emitir a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de acordo com os padrões exigidos pelo CREA e pela legislação vigente.
Integrar a inspeção ao gerenciamento de risco industrial, assegurando a continuidade operacional com segurança.
Tipos de Vasos de Pressão
Os vasos de pressão podem ser classificados de acordo com função, construção e aplicação industrial. Abaixo, apresento os principais:
Vasos de Armazenamento → Estocam fluidos pressurizados.
Ex.: cilindros de oxigênio, tanques de GLP, reservatórios de ar comprimido.
Vasos de Troca Térmica → Promovem aquecimento/resfriamento sob pressão.
Ex.: autoclaves, trocadores de calor, evaporadores.
Vasos Reatores → Conduzem reações químicas controladas.
Ex.: reatores petroquímicos, fermentadores industriais.
Vasos Separadores → Separam fases de fluidos (gás, líquido, sólido).
Ex.: separadores trifásicos na indústria de petróleo e gás.
Vasos Acumuladores → Compensam variações de pressão em sistemas hidráulicos.
Ex.: acumuladores de nitrogênio em sistemas de energia.
Vasos Criogênicos → Armazenam gases líquidos a baixíssimas temperaturas.
Ex.: tanques de oxigênio líquido, nitrogênio e GLP criogênico.
Quando emitir um laudo de vaso de pressão?
O laudo deve ser emitido em três situações principais: após a inspeção inicial, em inspeções periódicas (conforme periodicidade definida na NR 13 ou RBI – Risk Based Inspection) e em inspeções extraordinárias, após acidentes, reparos ou alterações.
Esse documento é essencial para comprovar a integridade do equipamento e sua conformidade legal. Sem ele, a operação é considerada irregular e passível de interdição.
Curso Laudo Vasos de Pressão: Onde normalmente os vasos de pressão são encontrados?
Eles estão presentes em diversos setores industriais: petroquímico, químico, farmacêutico, hospitalar, alimentício e energético. Cilindros de gases, tanques de armazenamento e autoclaves são exemplos comuns.
Sendo assim, mesmo em ambientes hospitalares, como na rede de oxigênio medicinal, o controle normativo é rigoroso e exige inspeções técnicas documentadas.
Riscos em um vaso de pressão mal inspecionado
Um vaso de pressão mal inspecionado representa uma ameaça silenciosa e de alto impacto. A falta de controle técnico sobre sua integridade pode transformar equipamentos vitais em fontes de acidentes graves, capazes de comprometer vidas, meio ambiente e patrimônio. Cada risco listado abaixo evidencia a gravidade de negligenciar inspeções conforme a NR 13 e normas internacionais de integridade de equipamentos:
Explosões: a energia liberada pode equivaler a centenas de quilos de TNT, destruindo estruturas ao redor.
Vazamentos: podem liberar gases tóxicos, inflamáveis ou oxidantes, com risco de intoxicação, incêndio ou explosão secundária.
Impactos ambientais: contaminação de solo, água e ar.
Danos patrimoniais: prejuízos financeiros de milhões de reais em plantas industriais.
Sendo assim, a ausência de inspeção coloca em risco vidas humanas, continuidade de produção e gera responsabilidade civil e criminal para gestores e engenheiros.
Quem pode assinar o laudo de vaso de pressão?
Somente um profissional habilitado (engenheiro mecânico ou correlato) registrado no CREA pode assinar e emitir ART para laudos de vasos de pressão.
Dessa forma, isso garante a validade legal e a rastreabilidade do documento perante fiscalizações.
Para que serve o prontuário de vaso de pressão?
| Item | Conteúdo Técnico | Finalidade |
|---|---|---|
| Projeto | Cálculo de pressão, material, código de construção | Identificação e comprovação de conformidade de fabricação |
| Histórico | Inspeções, reparos, substituições | Garantir rastreabilidade do ciclo de vida do equipamento |
| Relatórios | Ensaios aplicados, análises estruturais | Suporte para tomada de decisão em manutenção e prolongamento da vida útil |
O prontuário é considerado a “carteira de identidade” do vaso de pressão: sem ele, não há como assegurar conformidade técnica e legal do equipamento.
Curso Laudo Vasos de Pressão: Por que o laudo de vaso de pressão é obrigatório?
O laudo é obrigatório porque garante que o equipamento esteja em condições seguras de operação, prevenindo acidentes de grandes proporções.
Além disso, é uma exigência legal da NR 13 e um documento que comprova a responsabilidade técnica do engenheiro perante o CREA e órgãos fiscalizadores.
Importância do Curso Laudo Vasos de Pressão
O Curso Laudo Vasos de Pressão é essencial para garantir a segurança e a conformidade legal de equipamentos que operam sob alta pressão. Portanto, ele capacita profissionais a realizar inspeções visuais, dimensionais e ensaios não destrutivos, interpretando resultados com base nas normas da NR 13, ABNT, ASME e API, além de elaborar relatórios técnicos completos com emissão de ART.
Além disso, a formação contribui diretamente para a prevenção de falhas catastróficas, continuidade operacional e proteção de vidas, ao mesmo tempo em que fortalece a atuação do profissional no mercado. Dessa forma, mais que uma exigência legal, é um diferencial estratégico para empresas que buscam credibilidade técnica, redução de riscos e eficiência em auditorias e fiscalizações.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso Laudo Vasos de Pressão
CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR INSPEÇÃO TÉCNICA EM VASOS DE PRESSÃO – NR 13 E ELABORAR RELATÓRIO TÉCNICO
Carga Horária Total: 40 Horas
Módulo 1 – Introdução Normativa e Fundamentos (4h)
Contexto legal e aplicabilidade da NR 13 em vasos de pressão.
Definições essenciais: inspeção inicial, periódica e extraordinária.
Responsabilidades do empregador, do profissional habilitado e do operador.
Integração da inspeção técnica com a emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Módulo 2 – Tipos, Classificação e Requisitos de Projeto (4h)
Principais tipos de vasos de pressão e aplicações industriais.
Critérios de classificação segundo a NR 13 (Categoria I a V).
Documentação técnica obrigatória (Prontuário, Projeto, Certificados de Materiais).
Módulo 3 – Inspeção Visual, Ensaios e Instrumentação (8h)
Procedimentos de inspeção visual interna e externa.
Ensaios não destrutivos aplicáveis:
Líquido penetrante (LP).
Partículas magnéticas (PM).
Ultrassom (US).
Radiografia industrial (RX).
Emissão acústica e correntes parasitas.
Instrumentação de controle, calibração e verificação metrológica.
Módulo 4 – Critérios de Aceitação, Rejeição e Avaliação de Integridade (6h)
Tolerâncias dimensionais, espessura mínima e análise de perdas por corrosão.
Taxa de corrosão e cálculo da vida residual do vaso.
Defeitos típicos: trincas, porosidades, deformações plásticas, fragilização.
Definição de reparos, ajustes e substituições.
Módulo 5 – Plano de Inspeção e Periodicidade (4h)
Requisitos de inspeção inicial, periódica e extraordinária segundo NR 13.
Planejamento com base em risco (RBI – Risk Based Inspection).
Emissão de recomendações e registros obrigatórios.
Integração com sistemas de gestão de manutenção e confiabilidade.
Módulo 6 – Segurança Operacional e Gestão de Risco (4h)
Análise preliminar de riscos (APR) e estudo de perigos associados.
Procedimentos de segurança durante inspeções internas.
Bloqueio e sinalização (LOTO – Lockout Tagout).
Planos de emergência e contingência para falhas em vasos de pressão.
Módulo 7 – Relatório Técnico e Emissão de ART (6h)
Estrutura normativa do relatório técnico conforme NR 13.
Registros fotográficos e tabelas de ensaio.
Parecer conclusivo de integridade mecânica.
Requisitos formais para emissão da ART e rastreabilidade documental.
Responsabilidade civil, trabalhista e criminal do profissional habilitado.
Módulo 8 – Estudos de Casos e Exemplos de Prática Integrada (4h)
Simulações de inspeções em vasos de pressão reais.
Elaboração de relatórios técnicos completos.
Discussão de falhas históricas (case studies).
Exercício final de integração entre inspeção, normas e emissão da ART.
Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Laudo Vasos de Pressão
Curso Laudo Vasos de Pressão
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso Laudo Vasos de Pressão
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento;
ABNT NBR 15358 – Ensaios não destrutivos – Terminologia;
ABNT NBR 15417 – Vasos de pressão – Inspeção de segurança em serviço;
ABNT NBR ISO 16528-1 – Caldeiras e vasos de pressão;
ABNT NBR 16035 – Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos mínimos para a construção;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Laudo Vasos de Pressão
Curso Laudo Vasos de Pressão
CURIOSIDADES SOBRE VASOS DE PRESSÃO:
Força invisível
Mesmo um vaso de pequeno porte pode conter energia equivalente à explosão de centenas de quilos de TNT, caso haja falha estrutural. Por isso, a NR 13 exige inspeções periódicas rigorosas.
Idade centenária
Vasos de pressão existem desde o século XIX, quando eram usados em locomotivas a vapor. Muitos acidentes graves da época impulsionaram a criação dos primeiros códigos técnicos, como a ASME Boiler and Pressure Vessel Code (1914).
Classificação normativa
No Brasil, a NR 13 classifica os vasos de pressão em categorias de I a V, de acordo com pressão, volume e fluido. Essa categorização define a severidade das inspeções obrigatórias.
Campeões de resistência
Vasos modernos podem operar acima de 2.000 bar de pressão em aplicações industriais especiais, algo mais de 2.000 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar.
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Curso Laudo Vasos de Pressão
Saiba Mais: Curso Laudo Vasos de Pressão:
13.5.4.5.3 A inspeção periódica interna dos vasos de pressão poderá ser postergada, pela metade do prazo fixado na Tabela 2, mediante o atendimento dos seguintes requisitos:
a) empresas que possuam SPIE, conforme Anexo II desta NR; (retificado em 20/10/2022)
b) avaliação de risco aprovada por PLH, assegurada a participação dos responsáveis pela operação do equipamento; (retificado em 20/10/2022)
c) definição dos parâmetros operacionais e dos instrumentos de controle essenciais ao monitoramento do equipamento;
d) implementação de metodologia documentada de Inspeção Não Intrusiva – INI, observado o disposto na ABNT NBR 16455 ou alteração posterior;
e) emissão de relatório de inspeção, com a definição da data improrrogável da próxima inspeção periódica interna; e
f) anuência do empregador ou de preposto por ele designado.
13.5.4.5.4 O empregador deve comunicar à representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado, a implementação dos novos prazos de inspeção de segurança em face da aplicação das metodologias definidas nos subitens 13.5.4.5.1 e 13.5.4.5.3.
13.5.4.6 Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame interno ou externo por impossibilidade física devem ser submetidos a exames não destrutivos ou a outras metodologias de avaliação de integridade definidas por PLH, considerados os mecanismos de danos previsíveis.
13.5.4.7 Vasos de pressão com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de exame interno ampliada, de forma a coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que esta ampliação seja precedida de estudos conduzidos por PLH ou por grupo multidisciplinar por ele coordenado, baseados em códigos ou normas aplicáveis, onde sejam implementadas tecnologias alternativas para a avaliação da sua integridade estrutural.
13.5.4.8 Vasos de pressão com temperatura de operação inferior a zero grau Celsius (0 °C) e que operem em condições nas quais a experiência mostre que não ocorre deterioração devem ser submetidos a exame externo a cada 2 (dois) anos e a exame interno, quando exigido pelo código de construção ou a critério do PLH.
13.5.4.9 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e testadas com prazo adequado à sua manutenção, porém não superior ao previsto para a inspeção de segurança periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos, de acordo com o subitem 13.5.4.5.
F: NR 13
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