Projeto As Built Elétrico Projeto As Built Elétrico
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Projeto As Built Elétrico

O Projeto As Built Elétrico começa no detalhe. Inspeção precisa, desenho normativo e ART assinada garantem que o que foi construído seja fielmente documentado.

Nome Técnico: ELABORAÇÃO DE PROJETO AS BUILT DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – NR 10, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART

Referência: 13965

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.

Projeto As Built Elétrico

O Projeto As Built Elétrico tem como objetivo registrar com exatidão a configuração real das instalações elétricas após a execução da obra, correções ou modificações. Diferente do projeto executivo, que representa uma previsão, o As Built documenta o que realmente foi construído, incluindo ajustes de campo, alterações de percurso, posicionamento de quadros, bitolas utilizadas, proteções instaladas e identificação dos circuitos. É um requisito essencial da NR 10, com emissão de ART para garantir responsabilidade técnica e rastreabilidade legal.

Além disso, sua aplicação é indispensável para manutenções seguras, auditorias técnicas, ampliações de carga, inspeções de órgãos reguladores e conformidade com seguradoras. Dessa forma, o As Built elétrico protege vidas, previne acidentes causados por desconhecimento da instalação e garante que futuras intervenções ocorram com base em dados reais, precisos e tecnicamente confiáveis. Portanto, trata-se de um instrumento obrigatório para garantir segurança, conformidade e legalidade operacional nas instalações elétricas de baixa e média tensão.

Levantamento técnico e instrumentos de medição são a base para a elaboração precisa do Projeto As Built Elétrico com emissão de ART. Cada traço do desenho traduz uma realidade de campo.
Levantamento técnico e instrumentos de medição são a base para a elaboração precisa do Projeto As Built Elétrico com emissão de ART. Cada traço do desenho traduz uma realidade de campo.

O que é um Projeto As Built Elétrico e por que ele é mais que uma simples atualização de plantas?

O Projeto As Built Elétrico representa a realidade física e funcional da instalação elétrica após sua execução, incorporando todas as alterações de campo, desvios do projeto original, ajustes operacionais e substituições técnicas. Ele não apenas atualiza desenhos ele valida, documenta e dá respaldo legal e técnico ao que foi efetivamente construído.

Sendo assim, ignorar essa atualização é negligenciar riscos ocultos. Sem o As Built, qualquer manutenção, auditoria, inspeção ou retrofit é realizada às cegas, comprometendo a segurança e a confiabilidade do sistema. Portanto, a emissão da ART garante responsabilidade profissional e torna o documento legalmente reconhecido.

Erros mais comuns descobertos durante a elaboração do Projeto

Durante a elaboração de um Projeto As Built Elétrico, é comum identificar falhas críticas que permanecem ocultas até que um levantamento técnico sério seja realizado. Portanto, essas inconsistências comprometem não apenas a segurança da instalação, mas também sua conformidade com a NR 10 e demais normas técnicas.

Entre os erros mais recorrentes, destacam-se:

Bitolas de condutores subdimensionadas;
Disjuntores mal selecionados ou trocados sem registro;
Quadros com numeração desatualizada;
Fases invertidas ou faltantes;
Malha de aterramento comprometida ou inexistente;
Circuitos não identificados ou abandonados em uso.

Portanto, essas falhas só emergem quando se executa um levantamento técnico detalhado. O Projeto As Built atua como auditor invisível: ele revela o que muitos preferem ignorar.

Quando deve-se executar o Projeto As Built?

O momento ideal para elaboração do Projeto As Built é imediatamente após a finalização da instalação elétrica, ou sempre que houver modificações significativas, como ampliações, readequações de quadros, troca de condutores, alterações de carga ou redistribuição de circuitos.

Além disso, o deve-se atualizar o As Built  sempre que identificado que os documentos originais não condizem com a instalação atual, o que ocorre com frequência em edificações antigas, reformas não documentadas ou obras emergenciais.

 A planta baixa elétrica ganha vida no Projeto As Built. Identificação de quadros, disjuntores e trajetos de fiação garante segurança, rastreabilidade e conformidade com a NR 10.
A planta baixa elétrica ganha vida no Projeto As Built. Identificação de quadros, disjuntores e trajetos de fiação garante segurança, rastreabilidade e conformidade com a NR 10.

Testes e ensaios complementares em um Projeto As Built completo

Para garantir que o Projeto As Built Elétrico vá além da representação gráfica e atenda aos critérios de segurança e conformidade da NR 10, é fundamental incorporar testes e ensaios complementares. Abaixo, apresentamos os principais procedimentos técnicos que devem acompanhar a elaboração do As Built, com finalidades específicas e respaldo normativo claro:

Ensaio Finalidade Norma
Continuidade Elétrica Verificar integridade dos condutores NBR 5410
Isolamento Detectar fuga de corrente IEC 61557
Aterramento Validar resistência da malha NBR 15749
DR Testar disparo em corrente de fuga NR 10
Termografia Detectar aquecimentos anormais NBR ISO 18434

Esses testes reforçam a confiabilidade do As Built, dando respaldo técnico às plantas e diagramas. Sendo assim, profissionais devem executar esses testes com instrumentos calibrados e registrar os resultados no relatório técnico final acompanhado da ART, garantindo rastreabilidade e conformidade normativa.

Onde o Projeto é obrigatório ou recomendado?

O Projeto As Built é obrigatório em instalações com exigência de NR 10, assim como indústrias, hospitais, edifícios comerciais, centros logísticos e qualquer local com carga elétrica significativa. Concessionárias de energia, seguradoras, auditorias e certificações técnicas também exigem o Projeto As Built como condição para validar a conformidade da instalação elétrica.

Além disso, recomenda-se sua aplicação em qualquer instalação que precise garantir segurança, rastreabilidade e manutenção inteligente. Em especial, onde há subestações, painéis principais, transformadores ou sistemas críticos de energia.

Impacto do Projeto As Built Elétrico na segurança operacional

O impacto é direto e profundo. Sem As Built, não há garantia de que a pessoa que opera ou mantém o sistema tem acesso à verdade técnica da instalação. Isso aumenta exponencialmente o risco de acidentes elétricos, falhas de energia, curtos e choques fatais.

Além disso, o As Built oferece previsibilidade, controle e proteção, permitindo decisões seguras durante manutenções e intervenções. É, na prática, uma das ferramentas mais subestimadas e mais poderosas da segurança elétrica.

A tecnologia e o conhecimento técnico se unem na elaboração do As Built Elétrico. Cada medição validada fortalece a integridade do sistema e a responsabilidade profissional.
A tecnologia e o conhecimento técnico se unem na elaboração do As Built Elétrico. Cada medição validada fortalece a integridade do sistema e a responsabilidade profissional.

É possível confiar em um sistema elétrico sem Projeto atualizado?

A ausência de um Projeto As Built atualizado coloca tudo em suspeita técnica. Mesmo um sistema aparentemente funcional pode esconder falhas de identificação, inversões de fases, sobrecargas e desvios de instalação. Sem documentação validada por ART, qualquer intervenção se torna um risco, tanto para o profissional quanto para o empreendimento.

Confiar cegamente em instalações sem As Built é como pilotar uma aeronave sem instrumentos. Pode até funcionar, mas qualquer desvio se torna um desastre anunciado. Bem como, a confiabilidade nasce da verificação, e o As Built é esse pilar.

Como o Projeto As Built influencia auditorias, certificações e legalizações?

Auditorias internas e externas frequentemente exigem o Projeto As Built como pré-requisito, especialmente em empresas com certificações assim como a ISO 9001, ISO 45001 e ISO 50001. Ele demonstra controle técnico, responsabilidade e aderência às normas nacionais e internacionais.

Além disso, facilita legalizações junto à concessionária de energia, Corpo de Bombeiros, CREA e seguradoras. Portanto, ter um As Built com ART significa que a instalação tem rastreabilidade documental e responsabilidade técnica ativa, o que reduz riscos e agrega valor jurídico à operação.

Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas


Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.


Curso:

Complementos:
Prevenção de acidentes;
Procedimentos e noções de primeiros socorros;
Exercícios práticos;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Consequências da Habituação do risco;
A importância do conhecimento da tarefa;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de posto de trabalho (levantamento de peso, postura);
Riscos ergonômicos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação;
Conscientização da Importância do Manual de Instrução de Operação do Equipamento.

Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR-17 – Ergonomia;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
Protocolo 2015 Guidelines American Heart Association;
Protocolo 2017 – Atualizações Específicas nas Diretrizes 2017 American Heart Association p/ Suporte Básico de Vida em Pediatria/Adultos e Qualidade de Ressuscitação Cardiopulmonar.
Portaria GM N.2048 – Política Nacional de Atenção as Urgências;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.

Atenção:
EAD Ensino a Distância, Presencial e Semipresencial

Base Legal – Norma Técnica 54 Ministério do Trabalho
RESPONSABILIDADES – Como a capacitação em SST é obrigação trabalhista a ser fornecida pelo empregador a seus trabalhadores em razão dos riscos oriundos da atividade explorada, é de inteira responsabilidade do empregador garantir sua efetiva implementação, sujeitando-se às sanções administrativas cabíveis em caso de uma capacitação não efetiva ou ainda pela capacitação de má qualidade que não atenda aos requisitos da legislação. É indispensável observar que, ainda que se opte pela realização de capacitação em SST por meio de EaD ou semipresencial, é salutar que toda capacitação seja adaptada à realidade de cada estabelecimento. É que o trabalhador está sendo capacitado pelo empregador para atuar em determinado espaço, logo, uma capacitação genérica não irá atender às peculiaridades de toda e qualquer atividade econômica. Veja na íntegra Nota Técnica 54 do Ministério do Trabalho MT Clique Aqui

Projeto As Built Elétrico

ELABORAÇÃO DE PROJETO AS BUILT DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – NR 10, MEMORIAL DE CÁLCULO E MEMORIAL DESCRITIVO COM A EMISSÃO DA ART

OBJETIVO

Estabelecer diretrizes técnicas e legais para a elaboração do projeto “As Built” de instalações elétricas, conforme os requisitos da NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, com foco na emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), garantindo segurança, rastreabilidade, conformidade normativa e atualização documental da instalação elétrica existente.

DEFINIÇÕES

Projeto As Built: representação final do sistema elétrico conforme efetivamente executado em campo, incluindo ajustes, desvios ou modificações em relação ao projeto original.
ART: documento legal que identifica o responsável técnico pela elaboração do projeto, garantindo a rastreabilidade da responsabilidade profissional.
Quadros Elétricos: conjunto de dispositivos e circuitos interligados que compõem o sistema de distribuição elétrica.
Subestação: unidade onde se realiza a transformação, proteção e distribuição de energia elétrica.

ETAPAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

Levantamento em Campo
Inspeção visual e técnica das instalações elétricas energizadas e desenergizadas.
Verificação de topologia elétrica real dos circuitos, trajetos, dutos, quadros, disjuntores e barramentos.
Uso de equipamentos de identificação de circuitos, como localizadores, rastreadores e instrumentos de medição.

Verificação Documental
Levantamento de documentação técnica existente: projetos anteriores, ARTs, memoriais, diagramas e plantas.
Verificação da conformidade dos documentos frente à execução real e às exigências legais vigentes.

Identificação e Etiquetagem
Identificação física dos quadros elétricos, subestações, ramais, painéis e equipamentos.
Implementação de etiquetagem técnica e normativa (conforme NR 10) com códigos e nomenclatura padronizada.
Verificação e registro das condições de drenagem das subestações e compartimentos elétricos.

Elaboração do Projeto As Built
Diagramas unifilares atualizados por subestação e quadro elétrico.
Plantas de localização e planta baixa com cortes, detalhando:
Centro de medição e infraestrutura elétrica
Trajeto de linhas, dutos e cabos
Disposição física de transformadores, chaves e componentes críticos
Desenhos detalhados da parte interna de caixas, painéis e dispositivos especiais.

Levantamento Detalhado
Bitolas dos condutores, dispositivos de proteção, aterramentos, DPS e DRs.
Características técnicas dos materiais e equipamentos instalados por segmento do sistema.
Avaliação da rede de distribuição interna e riscos elétricos conforme NR 10.

Relatórios Técnicos
Elaboração de relatório preliminar com apontamentos técnicos das não conformidades.
Relatório técnico final com evidências fotográficas, croquis, descrições, tabelas de equipamentos, medições, e recomendações para adequações.

SEGURANÇA E CONFORMIDADE

Aplicação rigorosa dos princípios de segurança em visita técnica e inspeção em instalações elétricas.
Condições seguras de desligamento programado para inspeções em circuitos críticos.
Cumprimento integral das exigências de qualificação técnica dos envolvidos, com base na NR 10 e nas resoluções do CONFEA/CREA.

RESULTADO FINAL

Projeto “As Built” formalizado e registrado com emissão de ART vinculada ao responsável técnico.
Documento validado para fins de auditoria, manutenção, retrofit, certificações, licenças e conformidade legal.

TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:

A execução de testes, ensaios e avaliações quantitativas é etapa técnica essencial na elaboração do Projeto As Built de Instalações Elétricas conforme a NR 10, especialmente quando há exigência de emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e validação das condições reais do sistema. Esses procedimentos são utilizados para comprovar a segurança elétrica, rastrear não conformidades ocultas e garantir que o projeto final esteja tecnicamente adequado às normas vigentes.
Abaixo, seguem os principais ensaios e avaliações técnicas recomendadas, organizados por função:

Ensaios de Continuidade Elétrica
Objetivo: verificar a integridade dos condutores de fase, neutro e terra.
Norma-base: NBR 5410 / NBR IEC 60364.
Aplicação: detectar falhas ocultas por má conexão, emendas indevidas ou condutores rompidos.

Medição de Resistência de Isolamento
Instrumento: megômetro.
Objetivo: avaliar se há fuga de corrente entre condutores e terra.
Norma-base: NBR 5410 / NBR NM-IEC 61557-2.
Aplicação: antes da energização, após alterações ou em quadros com sinais de umidade e degradação.

Teste de Disjuntores Diferenciais (DR)
Objetivo: garantir o disparo em corrente de fuga conforme especificado (30 mA, 300 mA etc.).
Aplicação: em áreas molhadas, quadros com proteção de pessoas e equipamentos sensíveis.

Ensaio de Aterramento (Medida da Resistência de Terra)
Técnica: queda de potencial, método de corrente induzida ou clamp meter.
Norma-base: NBR 5410 / NBR 15749.
Aplicação: avaliar a eficiência da malha de terra e a necessidade de correção no projeto As Built.

Ensaio de Curto-Circuito e Discriminação Seletiva (Análise por Simulação)
Objetivo: avaliar coordenação entre proteções (tempo x corrente).
Ferramentas: software de simulação (ex: Dialux, Etap, QGIS com plugin elétrico).
Aplicação: subestações, painéis principais e cargas críticas.

Termografia Elétrica (opcional e recomendada)
Objetivo: identificar pontos de aquecimento por sobrecarga, folga ou mal contato.
Norma-base: ABNT NBR ISO 18434.
Aplicação: útil para justificar intervenções antes de consolidar o projeto As Built.

Avaliação Quantitativa de Carga Instalada x Capacidade dos Condutores
Objetivo: garantir que os circuitos suportam a carga prevista.
Parâmetros:
Potência instalada x bitola dos condutores
Fator de simultaneidade
Temperatura ambiente e agrupamento de cabos

Teste de Queda de Tensão
Objetivo: verificar se a tensão nos pontos de uso final está dentro da faixa admissível.
Aplicação: especialmente relevante em edificações antigas ou com extensões horizontais/verticais longas.

Verificação Funcional dos Quadros Elétricos
Inclui:
Checagem do barramento
Torque nos bornes (com torquímetro)
Polaridade correta
Identificação de inversões de fase

NOTA:
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.

Projeto As Built Elétrico

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Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR 5419 – Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA);
ABNT NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ABNT NBR 14645 – 1 – Elaboração do “Como Construído” (as built) para edificações;
ABNT NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico – Procedimento;
ABNT NBR 10719 – Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

Projeto As Built Elétrico

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Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.

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Curiosidades Técnicas e Profundas sobre Projetos As Built

O termo “As Built” é legalmente aceito em português?
Apesar de amplamente utilizado, “As Built” não possui tradução oficial na legislação técnica brasileira. Algumas instituições utilizam “Projeto Como Construído” ou “Projeto Executado”, mas o termo original em inglês permanece predominante nos laudos, ARTs e relatórios para construtoras, engenharias e órgãos públicos.

Um Projeto As Built pode substituir o projeto original?
Sim, e muitas vezes deve. Quando a execução em campo se distancia do projeto aprovado, o As Built é o único documento confiável para inspeções, manutenções, expansões e auditorias. Ignorá-lo é assumir riscos técnicos e legais em operações críticas.

Existe ART específica para Projeto As Built?
Sim. O CONFEA/CREA permite a emissão de ART exclusiva para projetos “Como Construído”, desde que devidamente caracterizado como tal, com escopo técnico compatível e profissional habilitado (engenheiro eletricista ou afim).

O As Built pode evitar acidentes?
Diretamente. Um eletricista que acessa um painel sem saber sua real configuração está em risco. O As Built, quando bem feito e identificado, é uma ferramenta de segurança operacional, reduzindo erros de manutenção, retrabalho e falhas humanas.

Projetos As Built não atualizados causam sinistros e multas?
Sim. Um painel mal identificado ou um circuito não registrado pode gerar desde acidentes fatais até interdições fiscais, civis e criminais. Há casos em que o As Built atualizado evitou autuações em auditorias da NR 10 e da concessionária de energia.

Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da  Inspeção técnica.

NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)

OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Objetivo;
Referências Normativas;
Definições;
Levantamento em Campo;
Verificação de documentação;
Elaboração de desenho do sistema elétrico projetado e instalado;
Levantamento detalhados dos circuitos, painéis, proteção e bitolas dos condutores;
Diagramas unifilares de subestação e quadros elétricos;
Plantas de localização de todo o sistema foco do projeto;
Planta baixa e cortes com detalhes do centro de medição, trajeto de linhas, dutos e circuitos de energia;
Detalhes construtivos de configuração elétrica da parte interna de caixas e painéis especiais;
Planta baixa e corte em detalhes da infraestrutura destinada a instalação de transformadores, chaves e outros;
Características técnicas dos equipamentos materiais por subestação;
Avaliação da rede de distribuição;
Verificação de subestações e ramal de alimentação;
Identificação de quadros elétricos;
Etiquetagem em subestações, equipamentos, circuitos e quadro elétrico;
Verificação de condições de drenagem das subestações;
Segurança na elaboração do projeto em visitas técnicas;
Identificação dos circuitos;
Equipamentos para identificação de circuitos;
Localizador e rastreador;
Desligamentos para identificações;
Adequação e levantamento das subestações;
Levantamento dos quadros elétricos;
Identificação dos circuitos;
Elaboração dos desenhos;
Relatório preliminar de subestações e quadros elétricos.

Disposições Finais (quando pertinentes):
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do CREA SP,
TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) do CFT, e
CRT (Certificado de Responsabilidade Técnica) do CNDP BRASIL.

Projeto As Built Elétrico

Saiba Mais: Projeto As Built Elétrico

5.1Na fase de planejamento deve-se considerar:
a) planimetria: se o levantamento topográfico será realizado a partir de sistema de coordenadas existentes ou se será implantado um sistema planorretangular de coordenadas arbitrárias com a orientação para o norte magnético, deve-se obter a declinação magnética desta data e com ela indicar o norte geográfico, também conhecido como norte verdadeiro;
b) altimetria: para o sistema altimétrico, deve haver uma prévia definição do referencial a ser adotado, se oficial ou se arbitrário;
c) seleção de métodos e instrumentos: devem ser definidos os métodos e os equipamentos que serão empregados na realização dos serviços.
5.2 As atividades preliminares devem ser desenvolvidas no intuito de subsidiar o levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, a saber:
a) fornecimento, pelo contratante, sempre que possível, dos seguintes documentos:
– certidão do registro de imóveis;
– escritura;
– planta do loteamento;
– quadra fiscal;
– IPTU – folha que contém os dados do imóvel e número do contribuinte;
– outros documentos pertinentes ao imóvel;
b) reconhecimento, no campo, em conjunto com o proprietário ou seu representante, dos pontos definidores das divisas do terreno objeto do levantamento ou daqueles que possam permitir as suas definições.
5.3O levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral tem por finalidade representar planialtimetricamente todos os detalhes (feições) naturais e artificiais presentes, compreendendo: a) imóvel propriamente dito;
b) a(s) via(s) adjacente(s), incluindo-se o(s) alinhamento(s) predial(is) oposto(s);
c) os imóveis lindeiros dentro de uma faixa aproximada de 3 m, que poderá ser ampliada em casos especiais.
5.3.1 A seqüência natural das atividades de campo deve ser conforme descrito de 5.3.1.1 a 5.3.1.4.
5.3.1.1 Implantação de poligonal topográfica com seus vértices materializados em locais previamente selecionados, através de pinos metálicos e/ou piquetes de madeira resistente com um pequeno prego no topo. Esta poligonal terá como função o detalhamento planialtimétrico e cadastral da região de interesse e, também, servir de apoio para a futura locação e controles de obras a serem edificadas. Recomenda-se que no mínimo dois vértices consecutivos sejam implantados fora do imóvel de interesse, em locais julgados seguros, e que destes vértices sejam visados pontos fixos com a função de alvos para eventual restabelecimento do sistema azimutal; neste caso, deve-se elaborar a monografia dos vértices implantados fora do imóvel, compreendendo a descrição e um croqui com a sua amarração em acidentes físicos bem definidos.
a) as observações angulares devem ser realizadas pelo método das direções, isto é, através de uma série de leituras conjugadas direta e inversa, com teodolito classe 2 da NBR 13133:1994 ou melhor;
b) as medidas lineares devem ser realizadas com observações recíprocas (vante e ré) através de distanciômetro eletrônico classe 2 da NBR 13133:1994 ou melhor, ou medidas com trena de aço aferida; em ambos os casos reduzidas ao horizonte;
c) as operações descritas em a) e b), também podem ser realizadas com estação total classe 2 da NBR 13133:1994 ou melhor com registro automático dos dados;
d) no caso de não existir Rede de Referência Cadastral Municipal conforme a NBR 14166 ou outros sistemas planimétricos, deve ser adotado um sistema de coordenadas planorretangulares de características locais, arbitrado em um dos vértices da poligonal citada em
5.3.1.1, com orientação para o norte magnético, com a anotação da data de sua observação, utilizada para posterior cálculo da declinação magnética, e indicação do norte geográfico ou verdadeiro, necessário entre outras funções para o uso do gráfico de insolação.
F: NBR 14645-1

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