Mapa de Rota de Fuga Mapa de Rota de Fuga
F: FPK

Mapa de Rota de Fuga

Sinalização de rota de fuga ativada em ambiente com incêndio quando o mapa funciona, ele guia mesmo sob caos térmico e visual

Nome Técnico: EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE ROTA DE FUGA

Referência: 14678

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Interpretações em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Mandarim, Alemão, Hindi, Japonês, Árabe e outros consultar

Qual Objetivo do Mapa Rota de Fuga?

O Mapa de Rota de Fuga organiza e direciona o fluxo de evacuação de forma segura e eficiente. Dessa forma, permite que os ocupantes deixem a edificação rapidamente em situações de emergência, como incêndios, explosões, vazamentos de substâncias perigosas, colapsos estruturais ou ameaças externas.

Empreendimentos de diversos portes devem adotá-lo, pois ele reduz o tempo de resposta, evita aglomerações e aumenta as chances de sobrevivência. Na engenharia de segurança, os profissionais reconhecem o mapa de rota de fuga como uma ferramenta crítica de gestão de risco. Ele integra-se de forma estratégica aos Planos de Abandono de Área (PAA) e ao Projeto Técnico Contra Incêndio (PTCI), que compõem os documentos exigidos para a emissão do AVCB/CLCB pelos Corpos de Bombeiros e demais órgãos reguladores.

O Que é Mapa Rota de Fuga?

O Mapa de Rota de Fuga é um instrumento técnico e gráfico que, de forma objetiva, orienta visualmente os ocupantes de uma edificação sobre os caminhos seguros e previamente planejados para evacuação em situações de emergência, como incêndios ou vazamentos. Portanto, o profissional elabora o mapa com base em normas técnicas e assegura que ele reflita, com clareza, o fluxo de abandono da área.

Sinalização gráfica integrada ao risco: mapas de rota de fuga devem comunicar perigo e direção com um único olhar
Sinalização gráfica integrada ao risco: mapas de rota de fuga devem comunicar perigo e direção com um único olhar

Quais Tipos de Mapas Rotas de Fuga?

Os mapas de rota de fuga podem ser classificados conforme o grau de complexidade e aplicação. Abaixo, uma tabela com os principais tipos:

Tipo de Mapa Aplicação Diferencial Técnico
Simples Pequenos comércios e escritórios Rotas principais, extintores e saídas
Completo Indústrias, hospitais, escolas Inclui rotas alternativas, acessibilidade, alarmes, pontos de reunião e simbologia ISO
Setorizado por pavimento Edificações com múltiplos andares Mapa exclusivo por andar, com rota local
Multilíngue / Internacional Ambientes com circulação de estrangeiros Uso de símbolos ISO e legendas bilíngues

Quais são os principais elementos obrigatórios em um mapa de rota de fuga?

Para ser eficaz e atender às normas, o mapa de rota de fuga deve apresentar os seguintes elementos:

Planta baixa simplificada da área a ser evacuada
Setas que indiquem com clareza o fluxo de saída
Identificação do ponto de origem (“Você está aqui”)
Localização precisa de extintores, hidrantes, alarmes e iluminação de emergência
Indicação de portas corta-fogo, escadas e saídas de emergência
Legenda e título identificando o setor ou pavimento correspondente
Ponto de encontro externo visivelmente marcado

Quando o responsável ignora ou aplica mal esses componentes, o mapa perde sua função técnica e se torna apenas uma peça decorativa vista, mas não seguida.

Sem esses elementos, o mapa deixa de ser funcional e se torna apenas ilustrativo.

Quais erros técnicos podem fazer com que o mapa de rota de fuga perca sua função intuitiva em momentos críticos?

Erros como posicionamento inadequado, simbologia incorreta, planta desatualizada ou a falta de setas bem definidas reduzem drasticamente a funcionalidade do mapa de rota de fuga. Ao instalar o mapa em ambientes visualmente poluídos ou sem iluminação de emergência, o profissional compromete sua visibilidade justamente no momento em que ele é mais necessário.

Em situações críticas, o instinto ignora qualquer sinalização que dependa de raciocínio. Por isso, o profissional deve projetar o mapa para que o corpo o assimile antes mesmo que a mente o interprete. Essa é a base da comunicação visual eficaz em contextos de risco, agir antes de pensar é o que salva.

Qual a diferença entre um mapa de rota de fuga simples e um mapa de rota de fuga completo com sinalização de emergência?

O mapa de rota de fuga simples apresenta apenas as rotas principais e a saída mais próxima, oferecendo uma orientação básica e direta. Por outro lado, o profissional estrutura o mapa completo para oferecer uma resposta visual mais abrangente e estratégica, incluindo:

Rotas alternativas de evacuação
Equipamentos de emergência como extintores, alarmes e iluminação de emergência
Indicação clara do ponto de encontro externo
Recursos de acessibilidade conforme a norma

Enquanto o mapa simples aponta um caminho, o completo orienta com inteligência operacional. Um guia parcial pode ser visto, mas um sistema integrado precisa ser seguido com confiança, mesmo sob pressão.

Será que seu prédio está tão seguro quanto você pensa, mesmo sem validar tecnicamente as rotas de evacuação?

A sensação de segurança, por si só, não substitui a validação técnica das rotas de fuga. Na prática, muitas edificações exibem mapas desatualizados, mal posicionados ou que não correspondem à planta real, o que representa, portanto, uma falha silenciosa com alto potencial de risco.

Por isso, validar o mapa é permitir que a edificação “fale” com quem precisa fugir. Caso contrário, se ela silencia no momento crítico, a falsa confiança se transforma em caos. Em resumo, segurança real é aquela que já foi testada antes de ser necessária.

Com que frequência os responsáveis devem revisar ou atualizar o mapa de rota de fuga?

Os responsáveis técnicos devem revisar o mapa anualmente ou sempre que houver alteração estrutural, de layout, ocupação ou vias de acesso. Mudanças no posicionamento de extintores, criação de divisórias ou reformas exigem atualização imediata do documento.

Inspeções técnicas periódicas também garantem que o mapa continue legível, posicionado corretamente e em conformidade com a situação real da edificação.

O plano de evacuação começa no papel, mas só se concretiza quando o mapa conversa com a realidade.
O plano de evacuação começa no papel, mas só se concretiza quando o mapa conversa com a realidade.

Quais são as consequências legais e operacionais de não possuir um mapa de rota de fuga adequado?

A ausência de um mapa de rota de fuga válido pode, primeiramente, resultar em autuações e multas aplicadas pelos Corpos de Bombeiros estaduais. Além disso, impede a emissão ou renovação do AVCB. Em caso de sinistro com vítimas, a organização assume de imediato riscos jurídicos relevantes.

Em uma situação de emergência, a falta de orientação clara compromete diretamente o fluxo de evacuação e provoca falhas operacionais, que, por consequência, podem ampliar significativamente os danos. Nesse cenário, a evacuação deixa de ser um processo conduzido e passa a ser apenas um reflexo desorganizado da urgência.

Do ponto de vista técnico e simbólico, um mapa de rota de fuga mal elaborado reflete a ausência de preparo para o colapso. E quando tudo falha, a legislação é categórica: não reconhece a improvisação como defesa, interpreta como omissão.

Veja Também:

Curso Como Elaborar Projeto AVCB – Nível Básico

IT 11 – Laudo de Saídas de Emergência

Curso Laudo Extintores

Plano de ação de emergência


Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.


Mapa de Rota de Fuga

EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE ROTA DE FUGA

OBJETIVO

A execução da inspeção técnica tem por objetivo levantar, analisar e validar as condições reais de segurança das edificações quanto à evacuação de pessoas em situações de emergência, visando a elaboração do Mapa de Rota de Fuga conforme exigências legais, técnicas e operacionais. O processo contempla análise crítica da conformidade com as normas vigentes, identificação de rotas seguras, pontos de risco e obstruções, e proposição de melhorias quando necessário.

ETAPAS DA EXECUÇÃO TÉCNICA

Levantamento in loco
Análise das rotas de fuga existentes (escadas, corredores, passagens, rampas).
Identificação de barreiras, bloqueios e riscos que comprometam o fluxo de evacuação.
Avaliação da acessibilidade conforme NBR 9050.
Verificação de compartimentações e pressurização.

AVALIAÇÃO DE SINALIZAÇÃO E SISTEMAS AUXILIARES

Inspeção da sinalização de rota de fuga (visibilidade, fotoluminescência, obstruções).
Verificação dos sistemas de iluminação de emergência.
Avaliação da compatibilidade entre o projeto técnico e a situação real.
Verificação da conformidade com os símbolos gráficos (NBR 13434 e ISO 23601).

ELABORAÇÃO DO MAPA

Geração do mapa de rota de fuga com base na planta baixa da edificação.
Indicação clara das rotas principais e alternativas, equipamentos de segurança e pontos de reunião.

EMISSÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO COM ART

Relatório técnico detalhado com não conformidades, sugestões corretivas e validação das rotas.
Emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por profissional habilitado (CREA/CAU).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração do Mapa de Rota de Fuga não é um item ilustrativo, quando corretamente elaborado, extrapola sua função documental para tornar-se um elemento ativo do sistema de segurança contra incêndio e pânico. Quando realizado com consciência e rigor normativo, torna-se uma extensão silenciosa do sistema de emergência, guiando vidas em momentos onde cada segundo define o desfecho. A inspeção técnica, portanto, é o momento de validar não apenas saídas, mas o próprio compromisso da edificação.

É facultado à  nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.

Mapa de Rota de Fuga

Mapa de Rota de Fuga

Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
d) mudança de empresa;
e) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Laudo Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;

Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.

Mapa de Rota de Fuga

Mapa de Rota de Fuga

O Mapa de Rota de Fuga é um documento técnico visual, obrigatório em diversas edificações, que indica de forma clara, rápida e padronizada os caminhos seguros para evacuação de pessoas em situações de emergência, como incêndios, explosões ou vazamentos de gás.

Não é apenas um cartaz decorativo, é uma ferramenta de salvamento imediato, que deve funcionar instintivamente, mesmo com fumaça, baixa visibilidade ou pânico. Seu objetivo é garantir que qualquer pessoa, inclusive visitantes, consiga se orientar e evacuar o local com segurança e autonomia.

Para que serve um Mapa de Rota de Fuga?

Realizar um Mapa de Rota de Fuga é uma medida técnica obrigatória e estratégica para garantir a segurança de pessoas e a conformidade legal da edificação. Ele transforma o ambiente construído em um sistema de evacuação visualmente guiado, capaz de salvar vidas em segundos críticos.

Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em AutoCad ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da  Inspeção técnica.

NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)

Mapa de Rota de Fuga

Saiba Mais: Mapa de Rota de Fuga

Saídas de emergência em edifícios
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.
1.2 Os objetivos previstos em
1.1 devem ser atingidos projetando-se:
a) as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência;
b) as saídas de emergência, quando exigidas.
1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua ocupação, constantes na Tabela 1 do Anexo, independentemente de suas alturas, dimensões em planta ou características construtivas.
1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifícios novos, podendo,
entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações.
4.13 Iluminação de emergência e sinalização de saída
4.13.1 Iluminação das rotas de saída
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial
em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.
4.13.2 Iluminação de emergência
4.13.2.1 A iluminação de emergência é obrigatória nos acessos e descargas:
b) quando estas rotas de saída ultrapassarem 30 m, excetuadas as edificações de ocupação A (residencial);
c) em qualquer edificação não-residencial, classe Y;
d) em todas as edificações classe X, exceto casas unifamiliares (A-1).
4.13.2.2 A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas
destinadas a saídas de emergência, nos seguintes casos:
a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação natural, exceto em edificações de ocupação A, classificadas ao mesmo tempo em P e L ou M;
b) quando estas escadas forem enclausuradas (EP,PF);
c) nas escadas NE em edificações das classes X e Y, exceto prédios L.
4.13.2.3 A iluminação de emergência deve ser executada obedecendo à NBR 10898.
4.13.3 Sinalização de saída
4.13.3.1 A sinalização de saída é obrigatória:
a) nos acessos e descargas das escadas de emergência em geral, em prédios não-residenciais (isto é, excluídas as edificações do grupo A);
b) nos acessos e descargas dos locais de reunião de público (grupo F), mesmo quando não dotados de escadas;
c) nas edificações das ocupações B, C, D, E e H, quando classificadas em O (área maior que 750 m2).
4.13.3.2 A sinalização de saída ou iluminação de balizamento deve ser executada obedecendo ao prescrito na NBR 10898, exceto quanto à seção 5.1.2.6.6 e à Tabela 3 da referida norma, que estabelece a cor Munsell 5R4/14 para os textos e símbolos de sinalização.
4.13.3.3 Os textos e símbolos de sinalização devem ter, de preferência, cor branca sobre fundo verde-amarelado, para melhor visualização através da fumaça, admitindo-se o uso da cor vermelha prescrita pela NBR 10898 nos locais em que a luz verde vier a prejudicar condições
necessárias de escuridão, como, por exemplo, em cinemas, laboratórios especiais e outros.
5 Condições específicas
5.1 Acesso sem obstáculos
5.1.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem possuir rampas e elevadores de segurança ou outros dispositivos onde houver diferença de nível entre pavimentos.
5.1.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050.
F: IT 11.

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