Nome Técnico: EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA, TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RADIAÇÃO IONIZANTE, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART
Referência: 14319
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Radiação Ionizante
O objetivo do Laudo Radiação Ionizante é identificar, mensurar e classificar a presença de radiação ionizante em ambientes e equipamentos, garantindo a segurança ocupacional, o cumprimento das exigências normativas e a proteção à saúde dos trabalhadores expostos. A execução envolve medição qualitativa e quantitativa com instrumentos calibrados, delimitação de áreas de risco, avaliação do tempo e grau de exposição, além da emissão de Relatório Técnico com ART, conferindo legalidade, rastreabilidade e responsabilidade técnica ao processo.

O que caracteriza a radiação ionizante e por que ela exige controle técnico rigoroso?
A radiação ionizante é caracterizada pela sua capacidade de ionizar átomos e moléculas, provocando alterações em estruturas biológicas e materiais. Por essa razão, seu uso exige controle técnico rigoroso, baseado em normas como CNEN NN 3.01 e NR 15, já que a exposição indevida pode resultar em efeitos degenerativos irreversíveis, tanto no campo ocupacional quanto ambiental.
Laudo Radiação Ionizante: Quando a avaliação quantitativa da radiação ionizante é obrigatória?
A avaliação quantitativa torna-se obrigatória sempre que houver emissão controlada ou potencial de radiação em processos industriais, médicos ou laboratoriais. Situações como operação de gammagrafia, uso de fontes seladas e atividades em salas de raio-X exigem medições documentadas, com emissão de relatório técnico e ART assinada por profissional habilitado.
Onde ocorrem os maiores riscos ocupacionais com radiação ionizante no setor industrial?
Os maiores riscos concentram-se em instalações de ensaios não destrutivos, mas também em processos de esterilização por radiação, irradiadores industriais e instalações nucleares. Nessas áreas, a radiação pode atingir níveis críticos se não houver barreiras físicas, sinalização adequada e monitoramento constante com equipamentos calibrados.

Qual a diferença entre área supervisionada e área controlada em ambientes com radiação ionizante?
| Critério | Área Supervisionada | Área Controlada |
|---|---|---|
| Nível de Radiação | Abaixo dos limites ocupacionais | Próximo ou acima dos limites de intervenção |
| Requisitos | Monitoramento periódico | Controle rigoroso, sinalização, acesso restrito |
| Exemplos | Armazenamento de fontes seladas | Células de irradiadores, salas de radioterapia |
Essas classificações são baseadas em normas da CNEN e impactam diretamente o tipo de controle operacional exigido.
Como é feita a inspeção técnica para medir a radiação ionizante em ambientes de trabalho?
A inspeção técnica envolve o uso de equipamentos de medição direta, como câmaras de ionização e detectores Geiger-Müller, além de procedimentos de rastreabilidade metrológica baseados na ABNT NBR ISO 4037. O profissional habilitado avalia a intensidade da radiação, assim como o tempo de exposição e delimita as zonas de risco com base em evidências técnicas e registros fotográficos.
Por que empresas precisam emitir ART após avaliação dessa radiação?
A emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) garante a validade jurídica da inspeção, bem como comprova a habilitação do profissional e demonstra conformidade legal com o sistema CONFEA/CREA. Portanto, empresas que negligenciam esse requisito incorrem em responsabilidade civil, trabalhista e até criminal, especialmente em casos de exposição indevida ou acidentes radiológicos.

Para que serve a avaliação qualitativa nesse processo operacional?
Ela serve para identificar o tipo de radiação (alfa, beta, gama ou nêutrons), entender sua forma de propagação e definir a melhor estratégia de contenção. A avaliação qualitativa é um passo essencial antes de qualquer análise quantitativa, pois direciona os procedimentos de segurança, escolha de EPI e necessidade de blindagem.
Como o tempo de exposição influencia o nível de risco da radiação ionizante?
O tempo é variável crítica na dosimetria ocupacional. Então, mesmo em baixas taxas de dose, exposições prolongadas podem ultrapassar os limites de tolerância definidos pela CNEN e pela NR 15. Os profissionais devem monitorar e registrar não apenas a intensidade da radiação, mas também o tempo de exposição, garantindo o controle individual e coletivo.
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Laudo Radiação Ionizante
EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO TÉCNICA, TESTES, ENSAIOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RADIAÇÃO IONIZANTE, ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO COM EMISSÃO DA ART
OBJETIVO
Executar inspeção técnica especializada em ambientes e equipamentos sujeitos à emissão de radiação ionizante, com foco em análise qualitativa e quantitativa da exposição, identificação de áreas de risco e definição de medidas corretivas ou preventivas. O processo inclui testes diretos com medidores ionizantes calibrados, elaboração de relatório técnico conclusivo e emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), em conformidade com os requisitos normativos aplicáveis.
ETAPAS DA EXECUÇÃO TÉCNICA
Avaliação Técnica Inicial
Levantamento das fontes emissoras de radiação (naturais ou artificiais).
Entrevista técnica com operadores e responsáveis de setor.
Inspeção visual e funcional de equipamentos emissores.
Medições Técnicas com Equipamentos Específicos
Medição Quantitativa de Radiação Ionizante:
Utilização de dosímetros, contadores Geiger-Müller e câmaras de ionização para mensurar taxas de dose (µSv/h ou mSv/h).
Medição Qualitativa:
Identificação das características da radiação (alfa, beta, gama, nêutrons).
Classificação da intensidade, penetração e risco de contaminação.
Avaliação do Grau de Exposição
Determinação do tempo de exposição por função e operação.
Análise de rotinas e ciclos operacionais.
Delimitação das áreas classificadas (zonas controladas e áreas supervisionadas).
Avaliação Ambiental e de Riscos Associados
Mapeamento dos riscos físicos, químicos e biológicos correlacionados.
Determinação de níveis de periculosidade e insalubridade, conforme legislação trabalhista.
Análise Técnica de Equipamentos
Verificação de manual de operação e planos de manutenção (NR 12).
Checagem de histórico de manutenção, RETROFIT e atualizações técnicas.
Avaliação de tagueamento, sistemas de bloqueio e identificação de equipamentos.
Ensaios e Testes Complementares
Aplicação de Ensaios Não Destrutivos (END) quando pertinente.
Execução de teste de carga com ART, se houver equipamentos de movimentação.
Análise Preliminar de Riscos (APR) por equipamento ou área.
PRODUTOS GERADOS
Relatório Técnico Conclusivo, contendo:
Diagnóstico da situação atual
Mapas de risco radiológico
Medições com fotos e valores aferidos
Análise do tempo de exposição por setor
Proposta de melhorias, correções ou adequações
Registro fotográfico e documental de evidências
PLH (Plano de Levantamento de Higiene Ocupacional), quando aplicável
Emissão de A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica)
Emissão de C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica), caso demandado
DISPOSIÇÕES FINAIS
Toda a execução deverá ser feita por profissional legalmente habilitado, com registro ativo no conselho de classe (CREA/CRQ/CNEN).
Os dados obtidos serão tratados com sigilo técnico, conforme LGPD e código de ética profissional.
O cliente receberá o relatório em formato digital (PDF assinado digitalmente) e, se necessário, em formato físico encadernado.
Laudo Radiação Ionizante
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 15 – Atividades e operações insalubres;
ABNT NBR ISO 4037 (Partes 1 a 4) – Proteção Radiológica – Radiações X e Gama de Referência para Calibração de Dosímetros e Medidores de Taxa de Dose;
ABNT NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;
ABNT NBR ISO 11137 (Partes 1, 2 e 3) – Esterilização de Produtos para Saúde – Radiação;
ABNT NBR ISO 2919 – Proteção radiológica — Fontes radioativas seladas — Requisitos gerais e classificação;
ABNT NBR 10004 – Resíduos sólidos — Classificação;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Laudo Radiação Ionizante
Laudo Radiação Ionizante
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Laudo Radiação Ionizante
Radiação ionizante é um tipo de energia que remove elétrons de átomos ou moléculas, gerando íons. Pode ser gerada por elementos radioativos (como urânio e césio), equipamentos (como raio-X e aceleradores lineares) ou reações nucleares. Envolve partículas (alfa, beta, nêutrons) ou ondas eletromagnéticas de alta energia (raios gama e raios X).
Por que usar radiação ionizante?
Porque ela faz o que mais nada faz com tanta precisão e profundidade. É usada para:
Diagnóstico médico (radiografias, tomografias)
Esterilização industrial (produtos médicos, alimentos)
Medicina nuclear (tratamentos com iodo-131, por exemplo)
Inspeções industriais e ensaios não destrutivos (END)
Medidores de espessura, densidade e vazão em linhas de produção
Qual a importância da radiação ionizante?
Ela é essencial, poderosa e perigosa ao mesmo tempo. Sua importância está em:
Precisão no diagnóstico clínico e tratamento de câncer
Segurança e controle de qualidade industria
Rastreabilidade e controle em processos críticos
Tomada de decisão em ambientes de risco
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em AutoCad ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Verificação da forma quantitativa com medidor ionizante;
Verificação da forma qualitativa com medidor ionizante;
Determinação de áreas de risco;
Identificação das atividades realizadas nas áreas de risco;
Análise dos riscos ambientais;
Análise dos agentes físicos, químicos e biológicos;
Grau de exposição;
Tempo de Exposição;
Sinalização e Segurança;
Níveis de periculosidade;
Níveis de insalubridade;
Metodologia usada na avaliação
Avaliação qualitativa e quantitativa;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Verificações quando for pertinentes:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
APR (Análise Preliminar de Risco);
Disposições Finais:
Registro fotográfico;
Registro das Evidências;
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
Laudo Radiação Ionizante
Saiba Mais: Laudo Radiação Ionizante:
3.1 Termos, definições
3.1.1 lote
quantidade definida de produto, pretendida ou proposta para ser uniforme em características e qualidade, que tenha sido produzida durante um ciclo definido de fabricação
[ABNT ISO/TS 11139:2009, definição 2.1]
3.1.2 carga microbiana
população de micro-organismos viáveis em ou sobre um produto e/ou sistema de barreira estéril
[ABNT ISO/TS 11139:2009, definição 2.2].
3.1.3 falso positivo
resultado do ensaio interpretado como crescimento microbiano resultante do produto ou suas porções que, quando ensaiado, resultou de contaminação microbiana estranha ou turvação ocorrida a partir de interação entre o produto, ou suas porções, e o meio de ensaio
3.1.4 fração positiva
quociente em que o número de ensaios positivos de esterilidade é dado pelo numerador e o número de ensaios ou ensaios executados é dado pelo denominador
3.1.5 dose incremental
variação de dose dentro de uma sequência de doses aplicadas em uma quantidade de produtos, ou porção destes, e utilizada em um método para a determinação de dose para obter ou confirmar a dose de esterilização
3.1.6 ensaio negativo de esterilidade
resultado do ensaio onde é confirmada a ausência de micro-organismos viáveis a partir do produto, ou suas porções, submetido a um ensaio de esterilidade
3.1.7 sistema de embalagem
combinação de um sistema de barreira estéril e embalagem de proteção
[ABNT ISO/TS 11139:2009, definição 2.28]
3.1.8 ensaio positivo de esterilidade
resultado do ensaio onde é confirmada a presença de micro-organismos viáveis a partir do produto, ou suas porções, submetido a um ensaio de esterilidade
3.1.9 porção do item da amostra SIP
parte definida de um produto para saúde a ser ensaiada
3.1.10 distribuição padrão de resistências SDR
conjunto de referência de resistências de micro-organismos e respectivas probabilidades de ocorrência
3.1.11 sistema de barreira estéril
embalagem mínima que previne a entrada de micro-organismos e permite uma apresentação asséptica do produto no momento da utilização
3.1.12 nível de garantia de esterilidade SAL
probabilidade de um único micro-organismo viável ocorrer em um item após a esterilização
NOTA O termo SAL considera um valor quantitativo, geralmente 10-6 ou 10-3
. Aplicando este valor quantitativo para a garantia da esterilidade, um SAL de 10-6
tem um valor inferior, mas fornece uma garantia maior de esterilidade que um SAL de 10-3
[ABNT ISO/TS 11139:2009, definição 2.46]
3.1.13 auditoria de dose de esterilização
procedimento adotado para confirmar a adequação de uma dose de esterilização estabelecida
3.1.14 ensaio de esterilidade
operação técnica executada como parte do desenvolvimento, validação ou requalificação para deter-
minar a presença ou ausência de micro-organismos viáveis em um produto ou parte deste
[ABNT ISO/TS 11139:2009, definição 2.54]
3.1.15 dose de verificação
dose de radiação prevista para atingir um SAL predeterminado maior do que ou igual a 10-2
utilizada para estabelecer a dose de esterilização
F: NBR 11137-2
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