Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES EM PRFV – PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO E COMO EMITIR RELATORIO TÉCNICO
Referência: 150435
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Interpretações em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Mandarim, Alemão, Hindi, Japonês, Árabe e outros consultar
Qual objetivo do Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV?
O curso tem como objetivo capacitar profissionais na execução técnica, segura e conforme norma da instalação e manutenção de tubulações fabricadas em PRFV – Plástico Reforçado com Fibra de Vidro. Para isso, o conteúdo abrange desde a seleção de materiais até a aplicação de ensaios mecânicos e a emissão de relatórios técnicos fundamentados, preparando o participante para atuar em ambientes industriais, químicos, saneamento e offshore.
Além disso, o curso desenvolve competências para identificar falhas estruturais, aplicar reparos corretivos e preventivos e garantir a rastreabilidade de intervenções, com respaldo nas normas ISO 14692, ASTM D2992 e ABNT NBR 15536.

O que são Tubulações em PRFV?
Tubulações em PRFV são sistemas constituídos por materiais compósitos formados pela combinação de resinas termofixas (como poliéster ou epóxi) e reforços de fibra de vidro. Portanto, essa estrutura oferece elevada resistência química, baixo peso e excelente desempenho mecânico, sendo amplamente utilizada em instalações industriais, redes de esgoto, plantas químicas e unidades offshore.
Diferentemente de tubulações metálicas, o PRFV não sofre corrosão eletroquímica e possui propriedades ajustáveis conforme a aplicação, como resistência à tração, compressão e temperatura. Isso o torna altamente eficiente e durável em ambientes agressivos.
O que deve constar obrigatoriamente no checklist de inspeção de instalação de tubulações em PRFV?
A elaboração de um checklist técnico é essencial para garantir a conformidade da instalação. Abaixo está uma tabela com os principais itens obrigatórios:
| Item de Inspeção | Critério Técnico Avaliado |
|---|---|
| Condição da superfície de contato | Limpeza, rugosidade e preparação para laminação/adesão |
| Alinhamento e nivelamento | Desvios angulares e espaçamentos entre suportes |
| Integração de juntas (laminação/manual ou adesiva) | Presença de bolhas, descontinuidades ou falhas de aderência |
| Cure time e controle térmico | Tempo de cura e temperatura conforme especificação técnica |
| Documentação de rastreabilidade | Lote, operador, data e condição do processo |
| Ensaio de estanqueidade | Pressão aplicada e tempo de estabilização |
A inspeção deve ser conduzida por profissional qualificado e registrada com fotos, ensaios e medições compatíveis com o plano de qualidade.
Quais falhas estruturais mais comuns ocorrem em sistemas de PRFV e como diagnosticá-las corretamente?
As falhas mais recorrentes incluem delaminação entre camadas de fibra, trincas por fadiga em curvas ou juntas, falhas por ataque químico localizado e descolamento de uniões adesivas. Tais falhas podem comprometer não apenas a integridade mecânica do sistema, mas também sua segurança operacional.
Para diagnosticá-las com precisão, recomenda-se aplicar inspeção visual ampliada, ensaio ultrassônico de espessura, termografia em operação e testes hidrostáticos conforme NBR 7969. A coleta de dados deve ser documentada tecnicamente para posterior elaboração de relatório conclusivo.
Por que a aplicação de ensaios hidrostáticos é crucial na verificação da integridade de tubos PRFV?
A NBR 7969 estabelece os métodos para verificar a resistência axial à pressão hidrostática interna. Esse ensaio é vital porque permite simular, de forma controlada, a sobrepressão que o tubo poderá sofrer em operação, avaliando sua resistência e detectando possíveis falhas ocultas como microtrincas ou pontos de delaminação.
Além disso, o ensaio serve como critério de aceitação no comissionamento do sistema, garantindo que os parâmetros de projeto (pressão de operação e segurança) foram respeitados. Ignorar essa etapa pode resultar em falhas catastróficas após a entrada em operação.
Como evitar delaminações e falhas por fadiga em sistemas de PRFV submetidos a esforços cíclicos?
A prevenção de delaminações e falhas por fadiga exige atenção desde o projeto até a instalação. Em primeiro lugar, o dimensionamento deve considerar coeficientes de segurança para cargas cíclicas, variações de pressão e vibrações. Em seguida, a execução da laminação manual ou união adesiva deve seguir rigorosamente as recomendações da ISO 14692-4.
Adicionalmente, é necessário prever suportes antivibração, absorvedores de tensão e intervalos de inspeção técnica periódica. Essas ações evitam concentrações de carga e propagação de microtrincas ao longo do tempo.

Quais falhas podem ocorrer por má preparação da superfície durante o processo de laminação de PRFV?
Falhas originadas por má preparação da superfície durante o processo de laminação de PRFV são críticas e recorrentes. Isso porque o sucesso da adesão entre camadas depende diretamente da qualidade da interface entre as superfícies envolvidas. Dessa forma, ao negligenciar essa etapa, o instalador compromete diretamente a integridade estrutural e reduz a durabilidade do sistema.
Entre as principais falhas estão:
| Falha Identificada | Causa Direta | Consequência Técnica |
|---|---|---|
| Descolamento entre camadas | Presença de poeira, oleosidade ou umidade | Perda de resistência mecânica e vedação |
| Inclusão de bolhas e vazios | Superfície rugosa irregular ou aplicação com ar retido | Propagação de trincas sob pressão |
| Falha de aderência química | Cura incompleta da base ou ausência de lixamento superficial | Delaminação ao longo do tempo |
| Empacotamento de fibras | Superfícies desniveladas que dificultam compactação uniforme | Áreas frágeis com concentração de tensão |
| Contaminação por agentes químicos | Uso de solventes inadequados ou contaminantes industriais | Inibição da cura da resina e degradação precoce |
Em síntese, a preparação da superfície deve seguir rigorosamente os procedimentos descritos, que prevê lixamento controlado, limpeza com solvente compatível, e inspeção visual antes da aplicação da resina. Ignorar essa etapa equivale a instalar um ponto fraco permanente dentro de um sistema que exige alto desempenho e segurança.
Quais cuidados devem ser adotados na união por laminação manual durante a instalação de linhas?
A laminação manual é um processo crítico que, quando mal executado, compromete todo o sistema. O primeiro cuidado é garantir a correta preparação da superfície: lixamento mecânico, desengraxe com solvente adequado e remoção de impurezas. Em seguida, a aplicação das camadas de manta deve respeitar o tempo de gel e cura da resina, mantendo sobreposição e espessura controladas.
Durante o processo, o ambiente deve ser controlado quanto à umidade, poeira e temperatura. A verificação da ausência de bolhas, descontinuidade e empacotamento de fibras é obrigatória. Por fim, recomenda-se cura forçada (quando aplicável) e emissão de registro técnico com dados da operação.

A condução de um plano de manutenção preventiva em redes de PRFV expostas a agentes químicos agressivos exige uma abordagem sistemática, normatizada e baseada em análise de risco. Sendo assim, deve-se mapear todas as variáveis operacionais (tipo de fluido, temperatura, pressão, frequência de operação, histórico de falhas e ambiente externo). Dessa forma, define-se a periodicidade de inspeções visuais e instrumentais, com foco em pontos críticos como juntas, curvas, suportes e regiões submetidas a maior esforço ou acúmulo de produto.
O plano deve incluir, obrigatoriamente:
Inspeção visual detalhada com registro fotográfico e anotação de anomalias (descolamento, trincas, bolhas, delaminações).
Ensaios por ultrassom ou medição de espessura, especialmente em trechos com histórico de degradação química.
Verificação de estanqueidade em seções críticas, com base nos parâmetros da NBR 15536-2 e ISO 14692-4.
Avaliação da integridade de juntas adesivas e laminadas, com reaplicação de reforços quando necessário.
Além disso, é fundamental manter a rastreabilidade documental de cada intervenção preventiva, com registros técnicos assinados por profissional legalmente habilitado (com emissão de ART). Isso assegura a rastreabilidade da manutenção e prepara a rede para fiscalizações e auditorias de segurança.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Veja Também:
Relatório de Inspeção de Tubulações
Curso como Elaborar Laudo de Tubulações PRFV
Curso Elaboração do Laudo para Tubulações de Gases Industriais
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)
Certificado de conclusão
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
CURSO APRIMORAMENTO INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES EM PRFV – PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO E COMO EMITIR RELATORIO TÉCNICO
Carga Horária Total: 40 Horas
Módulo 1 – Tecnologia do PRFV: Material, Estrutura e Desempenho (6 horas)
Composição e engenharia dos sistemas em PRFV: tipos de resinas (epóxi, poliéster, viniléster) e reforços (mat, roving, tecido)
Propriedades físico-químicas e comportamento sob esforços mecânicos e térmicos
Vantagens frente a metais e outros polímeros: resistência à corrosão, leveza e manutenção
Módulo 2 – Planejamento e Especificações para Sistemas em PRFV (6 horas)
Interpretação de diagramas isométricos, fluxogramas e memoriais de cálculo
Compatibilidade química, critérios de seleção de tubulação e acessórios
Condições de projeto: pressões de operação, temperaturas e suportes estruturais
Módulo 3 – Técnicas de Instalação Profissional de Linhas em PRFV (8 horas)
Procedimentos seguros de corte, chanframento e preparação de juntas
Métodos de montagem: união com adesivo, laminação manual, flangeamento e luva colável
Instalações aéreas, subterrâneas e em ambientes industriais agressivos
Controle dimensional, alinhamento e prevenção de tensões residuais
Módulo 4 – Diagnóstico Técnico e Manutenção Especializada (6 horas)
Rotinas de inspeção visual e medição por ultrassom, medição de espessura e estanqueidade
Identificação de falhas: descolamento, trincas por fadiga, ataque químico e delaminações
Técnicas de reparo: laminação estrutural localizada, reforço em campo, encapsulamento
Programas de manutenção preditiva e preventiva com base na vida útil projetada
Módulo 5 – Relatório Técnico e Responsabilidade Profissional (8 horas)
Estruturação de relatório técnico
Descrição do escopo, metodologia, não conformidades e recomendações
Preenchimento correto da ART (CREA/CONFEA) para execução, instalação ou manutenção
Módulo 6 – Aplicações Avançadas e Estudos Dirigidos (6 horas)
Simulação de falhas e diagnósticos práticos em campo
Análise crítica de projetos reais com foco em desvios técnicos e soluções viáveis
Apresentação de estudo de caso completo: instalação, manutenção e emissão de relatório
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento;
NBR 14692 Sistemas de dutos, subdutos e microdutos para telecomunicações – Determinação do tempo de oxidação;
ISO 14692-2 – Indústrias de petróleo e gás natural – Tubulação de plástico reforçado com vidro (GRP*) – Parte 2: Qualificação e fabricação;
ISO 14692-3 – Petroleum and natural gas industries — Glass-reinforced plastics (GRP) piping -Parte 3: System design;
ISO 14692-4- Petroleum and natural gas industries — Glass-reinforced plastics (GRP) piping – Part 4: Fabrication, installation and operation;
ABNT NBR 7969 – Tubo de PRFV – Verificação da resistência axial por pressão hidrostática interna – Método de ensaio;
ABNT NBR 7970 – Tubo de PRFV – Verificação da resistência circunferencial por pressão hidrostática interna – Método de ensaio;
ABNT NBR 7971 – Tubos de PRFV – Avaliação da resistência química quando submetidos à ovalização por compressão diametral – Método de ensaio;
ABNT NBR 7972 – Tubo de PRFV – Determinação da dureza Barcol em resinas de poliéster – Método de ensaio;
induzidaProtocolo 2015 – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
ANSI B.11 – Machine Safety Standards Risk assessment and safeguarding.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES OU CONTRATADOS:
Manuseio dos tubos PRFV;
Transporte, descarga e armazenamento;
Dano físico, danificações e defeitos;
Choques com elementos cortantes;
Equipamentos mecânicos de descarga;
Reparos, manuseio de resina, como preparar e afins;
Cordas, cintas e cordões de nylon;
Vibração durante o transporte e abrasão;
Tubos, anéis e lubrificante;
Laminação e defeitos comuns em laminados;
Controle de qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente na Laminação;
Etapas de execução da união laminada;
Preparação da superfície e execução da laminação;
Acabamento e defeitos comuns em união laterais;
Instalação subterrânea e interação do solo e tubo;
Resistência e flexibilidade;
Largura da vala, solo natural, berço de areia e recobrimento;
Tipos de vala, em terreno estável e com presença de lençol freático;
Tipos de vala e vala em terreno estável e com presença de lençol freático;
Escolha dos solos para reaterro e fundação;
Berço, leito de assento e reaterro de envoltória;
Assentamento geométrico do tubo e sistema de junta, bolsa e luva;
Resistência de reação oposta a resultante de forças;
Granular, compactado, granulometria bem distribuída e de alta capacidade de suporte;
Rochas, torrões e contaminação por materiais orgânicos;
Ângulo de assentamento da geratriz inferior;
Reaterro primário e secundário;
Altura de recobrimento sobre o tubo;
Largura, profundidade e escoramento;
Montagem dos tubos e assentamento do tubo na vala;
Desvio angulas admissível das juntas elásticas;
Lubrificação da união e colocação do anel de vedação em tubos PRFV;
Métodos de acoplamento, compactação e ancoragem;
Manutenção e tipos de intervenção;
Corte de tubulação para ajuste de comprimento;
Solda e danos causados por aplicação inadequada;
Procedimentos de corte e chanfro da tubulação;
Acessórios e teste de desempenho;
Manutenção com luvas de correr;
Ensaio de estanqueidade e equipamentos necessários;
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV
Saiba Mais: Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV:
2. Manuseio Dos Tubos
2.1 Inspeção
Antes da instalação do tubo de PRFV inspecionar as condições do material recebido, para comprovar sua integridade.
No recebimento da carga siga as instruções abaixo:
– Realizar inspeção geral da carga no recebimento e durante o descarregamento.
– Separar o tubo, caso apresente algum dano físico.
– Não instalar tubos que estiverem danificados ou defeituosos.
2.2 Descarga E Manuseio
Os tubos deverão ser descarregados evitando golpes ou choques com elementos cortantes, principalmente em seus extremos. É conveniente que seja descarregado um tubo por vez. A tarefa de descarga pode ser realizada com equipamentos mecânicos, para a qual deverão ser usadas cordas, cintas ou cordões de nylon de largura não inferior a 10 cm.
Em nenhum caso utilizar cabos de aço ou correntes.
Não descarregar deslizando o tubo através de madeira pela parte traseira do caminhão, podendo produzir rachaduras e deterioração do mesmo.
Não descarregar passando corda pelo interior do tubo ou fixando ganchos nas extremidades.
2.3 Armazenamento
2.3.1 Tubos
O Armazenamento dos tubos deve ser feito sobre um terreno plano. Os mesmos deverão ser apoiados em sua embalagem original, ou sobre sarrafos de madeira no mínimo em três pontos ao longo do comprimento, colocando os das extremidades a mais de 1 metro das pontas do tubo.
A estocagem deverá respeitar um empilhamento máximo de 02 (duas) camadas de tubo para DN 600 mm ou maiores. Para diâmetros inferiores podem ser sobrepostas 04 (quatro) camadas, colocadas ortogonalmente a camada inferior sem necessidade de madeiras ou utilizando as madeiras que serviram de berço no transporte dos tubos.
Deve ser observado se os tubos na parte inferior da pilha, não apresentam amassamentos nos pontos de apoio, que podem ser causados pelo peso dos tubos na parte superior, assegurando-se que em todos os casos fiquem sujeitos a evitar movimentos.
Os tubos de PRFV podem ser armazenados ao ar livre por períodos de 12 meses, sem efeitos nocivos causados pelos raios solares. Caso ultrapasse o período de 12 meses, os tubos deverão ser cobertos com lona plástica.
2.3.2 Anéis
Os anéis de vedação de junta integrada deverão ser mantidos com os tubos. Os anéis toroidal ou labial que não sejam integrados deverão ser armazenados em lugar fresco e não devem ser expostos ao sol, exceto no momento de instalação.
2.3.3 Lubrificante
O lubrificante deve ser cuidadosamente armazenado para evitar danos à embalagem. Na utilização parcial do produto, o balde ou bisnaga usada devem ser vedados novamente, para evitar contaminação e ressecamento do lubrificante.
2.4 Transporte
Para o transporte dos tubos na obra, devem ser utilizados os berços de transporte originais. Se o material não estiver mais disponível, apoie todas as seções do tubo em madeiras planas espaçadas em no máximo 3 metros. Calce os tubos para manter estabilidade e separação. Assegure que nenhum tubo tenha contato com outro, evitando que a vibração durante o transporte cause abrasão.
Os tubos devem ser amarrados ao veículo sobre os pontos de apoio usando tiras ou cordas flexíveis (nunca use cabos de aço ou correntes).
Estas recomendações devem ser cuidadosamente seguidas para evitar danos.
3. Instalação Subterrânea
3.1 Interação Solo / Tubo
Os tubos de PRFV são classificados como tubos flexíveis, onde combinam grande resistência e alta flexibilidade.
Para uma correta instalação, o terreno e o tubo deverão formar um sistema único. Uma boa fundação, com berço, envoltória e reaterro, feitos com solos devidamente selecionados e uma compactação adequada, propiciará o correto funcionamento da tubulação, aumentando sua vida útil.
3.2 Terminologia
Para boa interpretação deste procedimento é aconselhável familiarizar-se com os termos utilizados neste tipo de instalação.
3.3 Tipos De Vala
Para a execução da vala, deverão ser levados em consideração os dados obtidos do estudo de terreno e realizar a tarefa de acordo com as características do terreno: estável, instável, granular, mole, com presença de lençol freático, etc. Para valas com profundidade acima de 1,30m é conveniente fazer um corte em “V”.
3.3.1 Vala em Terreno estável
O terreno é estável quando não necessita escoramento das paredes. Mesmo vala escavada em solos estáveis poderá ter um corte inclinado [em “V”] ou escoramento das paredes quando se trata de escavações profundas.
3.3.2 Vala com Presença de Lençol Freático
Quando o nível do lençol freático se encontrar sobre o fundo da vala, ou próximo a ela (20 cm), deve-se descer a níveis que permitam a correta instalação dos tubos. Este rebaixamento do lençol freático pode ser feito através de perfurações, onde seja bombeada a água para fora da vala, ou mediante a construção de drenagens.
3.4 Escolha Dos Solos Para Reaterro
3.4.1 Berço (Leito de Assentamento)
O berço (leito de assentamento) serve para possibilitar o bom assentamento geométrico do tubo, para que o mesmo fique uniformemente apoiado em todo o comprimento e acomodação do sistema de junta (bolsa, luva, etc). O leito também deve apresentar resistências para responder com reação oposta a resultante de forças devido às solicitações atuantes do tubo. Deverá ser construído com material essencialmente granular, compactado, preferencialmente granulometria bem distribuída e de alta capacidade de suporte. Deve ser isento de rochas ou torrões com dimensões superiores a 13 mm e de contaminação por materiais orgânicos. A altura deve ser DN/4 ou 150 mm (o que for menor), porém nunca inferior a 100 mm, e dará um suporte contínuo a todo o comprimento do tubo. Recomenda-se o uso de cascalho de rio ou areia e não deve conter objetos estranhos ou que possam produzir danos quando em contato com o tubo.
A compactação lateral do berço deverá chegar a 95% PROCTOR PADRÃO, e deve ser feito antes de assentar o tubo sobre ele, para facilitar a execução. Fazendo uso de uma haste procurando empurrar o solo selecionado sobre o colo do tubo para preenchimento de eventuais espaços vazios e melhorar o ângulo de assentamento da geratriz inferior.
F: Manual de Instalação Tubos PRFV – Joplas Industrial
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Curso Instalação e Manutenção Tubulações em PRFV: Consulte – nos.