CURSO CORTE POR PLASMA CURSO CORTE POR PLASMA
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Curso Corte por Plasma

CURSO CORTE POR PLASMA

Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR ATIVIDADES DE CORTE POR PLASMA

Referência: 50977

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.

Curso Corte por Plasma

O Curso Corte por Plasma tem como objetivo capacitar o profissional para operar sistemas de corte com precisão, consistência e controle técnico avançado. Ao longo do processo, o participante desenvolve visão crítica sobre parâmetros operacionais, dinâmica térmica, comportamento dos materiais e identificação de falhas, compreendendo por que cada ajuste influencia diretamente a qualidade do corte. Além disso, a formação reforça a importância da análise de riscos e da atuação consciente em ambientes de alta energia térmica, garantindo que o operador compreenda o processo do início ao fim.

Ao mesmo tempo, o curso orienta o profissional a atuar em conformidade com a NR 12, norma principal que estabelece critérios para segurança em máquinas e equipamentos. Dessa forma, o participante domina não apenas a execução do corte por plasma, mas também a responsabilidade técnica que envolve prevenção de acidentes, redução de falhas e fortalecimento da cultura de segurança na operação.

Controle técnico alinhado ao corte preciso.
Controle técnico alinhado ao corte preciso.

Quem é o profissional responsável por ajustar os parâmetros de amperagem, velocidade e altura da tocha durante o corte por plasma?

O profissional responsável por ajustar esses parâmetros é o operador qualificado, que domina a leitura do arco, a resposta do metal e o comportamento da máquina. Ele atua avaliando continuamente a profundidade, a estabilidade do corte e a reação térmica da peça, tomando decisões rápidas e precisas para manter o processo dentro do padrão técnico correto.

Além disso, esse profissional garante que cada regulagem ocorra de forma coerente com o comportamento real do equipamento. Ele reconhece sinais de instabilidade, identifica desgaste de consumíveis e intervém antes que o processo gere defeitos, perdas de material ou risco operacional.

Curso Corte por Plasma: Quando o operador deve interromper imediatamente o corte para evitar deformações térmicas ou falhas no arco?

A interrupção imediata ocorre sempre que surgem sinais claros de instabilidade ou risco de dano ao material. Esses indicadores costumam aparecer antes que o defeito se torne irreversível.

Situações que exigem interrupção imediata

Situação Crítica Sinal Percebido pelo Operador Consequência se Ignorado
Arco instável Oscilação da poça de corte Falha no corte e perda de perpendicularidade
Excesso de calor localizado Avermelhamento fora do padrão Distorção permanente do material
Pressão de ar irregular Corte fragmentado ou intermitente Travamento do arco e acabamento irregular
Tocha vibrando ou puxando Desvio lateral do corte Início de microfissuras ou falha estrutural

Principal sinal visual que indica instabilidade do arco durante o corte por plasma

A instabilidade do arco pode ser identificada rapidamente por alterações visuais no comportamento da poça de corte. Quando o operador reconhece esses sinais, consegue corrigir antes da falha se consolidar.

Sinais visuais de instabilidade:
Oscilação lateral do arco no início ou no meio do corte.
Poça de fusão irregular e com brilho instável.
Faíscas direcionadas para cima em vez de fluir para baixo.
Linha de corte com aspecto “serrilhado” logo nos primeiros milímetros.
Ruído mais alto ou mais agudo que o normal.

Arco estável garantindo qualidade do processo.
Arco estável garantindo qualidade do processo.

Por que a preparação correta do metal antes do corte influencia tanto na qualidade do acabamento final?

A preparação adequada remove óleo, tinta, ferrugem e impurezas que causam turbulência no arco. Esses contaminantes interrompem a estabilidade térmica e prejudicam a ionização correta, resultando em cortes irregulares, excesso de escória e desgaste prematuro da tocha.

Além disso, superfícies limpas permitem que o arco avance de forma uniforme, mantendo a perpendicularidade e reduzindo falhas estruturais. O operador ganha precisão, estabilidade e controle, enquanto a máquina entrega um corte mais limpo, rápido e com menor necessidade de retrabalho.

Onde devem ser posicionadas as barreiras de proteção para evitar exposição a radiação, fagulhas e projeções térmicas?

A posição das barreiras de proteção deve levar em conta o fluxo de fagulhas, o ângulo da tocha e a zona de dissipação térmica. Assim, o operador garante isolamento adequado e controle do ambiente.

Posicionamento correto das barreiras de proteção

Tipo de Barreira Localização Recomendada Objetivo Principal
Cortina antichama Atrás e nas laterais da área de corte Conter radiação e fagulhas
Painel de proteção rígido Entre operador e terceiros Evitar exposição indireta à luz intensa
Escudo térmico Próximo à zona de projeção da peça Conter respingos e material incandescente
Barreira de isolamento perimetral Perímetro total da área de corte Restringir acesso e garantir zona segura

Curso Corte por Plasma: Quando a troca de consumíveis se torna obrigatória mesmo que ainda pareçam utilizáveis ao olho nu?

Existem sinais operacionais que obrigam a troca dos consumíveis, mesmo que visualmente eles ainda pareçam em bom estado. O operador atento detecta isso pelo comportamento do corte.

Quando a troca é obrigatória:
Quando o arco demora mais do que o normal para iniciar.
>Quando o corte começa a apresentar rebarbas em materiais finos.
>Quando a tocha perde estabilidade mesmo com pressão correta.
>Quando o jato muda de direção ou abre demais.
>Quando o acabamento piora sem alteração de parâmetros.

Quem deve realizar a inspeção prévia da tocha, dos cabos e do sistema de ar comprimido antes do início da operação?

A inspeção prévia deve ser feita pelo próprio operador responsável pela execução do corte. Ele verifica a integridade da tocha, o estado dos cabos, a regulagem da fonte e a constância da pressão de ar para garantir que tudo esteja em condições seguras antes do acionamento do arco.

Além disso, essa verificação técnica assegura que nenhum componente comprometido interfira no desempenho ou gere risco imediato. O operador identifica falhas invisíveis ao olhar superficial, ajusta o sistema e confirma que todos os elementos trabalham em harmonia antes de iniciar a operação.

Configuração correta para operação segura
Configuração correta para operação segura

Qual a importância do Curso Corte por Plasma?

A importância do Curso Corte por Plasma está em desenvolver a capacidade do profissional de atuar com precisão, leitura técnica e domínio completo dos parâmetros que definem a qualidade do corte. Desse modo, ao compreender a dinâmica térmica, a estabilidade do arco, o comportamento dos metais e os sinais de falha, o operador ganha autonomia real e reduz drasticamente retrabalhos, desperdícios e interrupções inesperadas. Essa formação amplia a segurança, melhora o desempenho e torna o processo muito mais eficiente.

Além disso, o curso assegura que a operação esteja alinhada às exigências da NR 12, norma principal que define requisitos obrigatórios para máquinas, dispositivos de proteção, análise de riscos e procedimentos seguros. Quando o profissional domina esses requisitos, ele age de forma preventiva, evita acidentes e protege tanto o equipamento quanto as pessoas ao redor. Com isso, a empresa reduz passivos, fortalece sua cultura de segurança e garante que cada etapa do corte por plasma aconteça dentro dos padrões técnicos exigidos.

Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas

Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)

Carga horária: 40 Horas

Certificado de conclusão

Pré-Requisito: Alfabetização


Curso Corte por Plasma

CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR ATIVIDADES DE CORTE POR PLASMA
Carga horária: 40 horas

MÓDULO 1 – Fundamentos do Corte por Plasma (6 Horas)
Formação do arco elétrico e princípios de ionização.
Características do jato de plasma e dinâmica térmica.
Componentes essenciais do sistema: fonte, tocha, eletrodo, bocal, difusor e consumíveis.
Tipos de arco e classificações de processos.
Interação do plasma com diferentes metais.

MÓDULO 2 – Materiais, Espessuras e Comportamento Metalúrgico (4 Horas)
Propriedades térmicas dos principais metais utilizados no setor industrial.
Influência da condutividade, fusão e dilatação no corte.
Efeitos metalúrgicos da zona aquecida.
Técnicas para minimizar empeno e microdeformações.

MÓDULO 3 – Parâmetros de Operação e Estabilidade do Arco (6 Horas)
Amperagem e profundidade de corte.
Velocidade de avanço: reconhecimento de corte lento, rápido e ideal.
Pressão e vazão do ar comprimido no desempenho.
Altura da tocha e controle de distância.
Diagnóstico do desgaste de consumíveis e impacto na qualidade.

MÓDULO 4 – Segurança Técnica e Controles Operacionais (6 Horas)
Riscos térmicos, elétricos, ópticos e respiratórios inerentes ao processo.
Estruturas de proteção física e barreiras contra projeções e radiação.
Critérios para seleção de equipamentos de proteção.
Procedimentos de inspeção, travamento, verificação e sinalização.
Controle de iluminação, ventilação e organização da área de corte.

MÓDULO 5 – Qualidade do Corte e Identificação de Defeitos (6 Horas)
Tipos de imperfeições e suas causas: escória, desvio lateral, serrilhamento e ângulos irregulares.
Avaliação visual e tátil do corte.
Ajustes finos para diferentes espessuras e tipos de materiais.
Correção de parâmetros e eliminação de falhas recorrentes.

MÓDULO 6 – Preparação, Configuração e Ajustes do Sistema (4 Horas)
Verificações pré-operacionais essenciais.
Ajustes da fonte de energia e leitura de sinais de falha.
Otimização do compressor: pressão estável, umidade e desempenho contínuo.
Seleção adequada de consumíveis para cada aplicação.
Procedimentos de desligamento, resfriamento e conservação do equipamento.

MÓDULO 7 – Documentação Técnica, Procedimentos e Análise de Registros (4 Horas)
Estruturação de manuais de instruções e documentação operacional.
Elaboração de procedimentos operacionais padronizados.
Controle de registros, rastreabilidade e identificação de inconsistências.
Requisitos de organização, revisão e melhoria contínua dos processos internos.

Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.

NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.

Curso Corte por Plasma

Curso Corte por Plasma

Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula

Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula

Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula

Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.

Curso Corte por Plasma

Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
Normas Regulamentadoras (NR):
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais,
NR 06 – Equipamento de Proteção Individual (EPI),
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos”,
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (somente quando aplicável a canteiros ou estruturas metálicas in loco)
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto,
ABNT NBR 16247 – Proteção ocular pessoal – Filtros para soldagem e técnicas associadas – Requisitos de transmitância e recomendações de uso,
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração,
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos – Parte 2: Métodos práticos,
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior”
ABNT NBR ISO 4063 – Processos de soldagem e corte – Nomenclatura e codificação (Processo 83 – Corte por Plasma)
ANSI B11 Series – Machine Safety Standards – Risk assessment and safeguarding,
ISO 10015 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para treinamento,
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

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CURIOSIDADES TÉCNICAS – CURSO CORTE POR PLASMA:

O arco de plasma atinge temperaturas absurdas
O arco que corta o metal ultrapassa 25.000 °C, chegando a ser mais quente que a superfície do Sol. Essa temperatura nasce da ionização extrema, que transforma ar comprimido em um condutor elétrico capaz de fatiar aço como manteiga quente.

O bocal desgasta antes do operador perceber
Mesmo com boa refrigeração, a erosão do bocal começa desde o primeiro disparo. Um desgaste de apenas 0,1 mm já altera o formato do arco e aumenta drasticamente o consumo de consumíveis, e ninguém percebe até o corte virar “serrote”.

A maior falha das operações é subdimensionar o compressor
Metade dos problemas de corte por plasma vem de compressor fraco, mal regulado ou com reservatório incapaz de manter pressão estável. Sem fluxo de ar constante, não há plasma eficiente. Simples assim.

O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.

Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.

Curso Corte por Plasma

Saiba Mais: Curso Corte por Plasma:

O processo de corte plasma foi desenvolvido na década de 50, e utiliza o arco transferido confinado para cortar metais, este arco é formado a partir de alta voltagem e alta pressão do ar estabelecendo uma corrente direta na qual o eletrodo é conectado ao pólo negativo e a peça de trabalho ao pólo positivo. A descarga de alta voltagem eleva consideravelmente o nível de energia transformando o gás aquecido em plasma atingindo temperaturas superiores atingindo 15000c°. O bico de corte que cujo diâmetro varia de 1 a 1,5mm é responsável pela transferência do calor do arco para a peça até o seu ponto de fusão, para produzir o corte as partículas fundidas são continuamente removidas pelo jato de plasma. Utilizando-se argônio e hidrogênio e dependendo do equipamento o corte plasma pode atingir temperatura de até 25000c°.
O processo plasma utiliza um arco elétrico concentrado que derrete o material através de um feixe de plasma de alta temperatura. Todo material condutor pode ser cortado. Os gases do plasma são: ar comprimido, nitrogênio, oxigênio ou argônio/hidrogênio, usados para cortar aços de liga leve e alta liga, alumínio, cobre e outros metais e ligas.
Corte a plasma pode ser um processo complementar para trabalhos especiais, tais como a produção de pequenas séries, atingindo tolerâncias apertadas ou acabamentos melhorados.
Os plasmas manuais mais modernos são equipados com sistema de jato coaxial de ar, que constringe ainda mais o plasma, permitindo um corte mais rápido e com menos ângulo. Nos sistemas mecanizados, utilizados principalmente em manipuladores XYZ comandados por controle numérico. Através de um controle mais eficiente dos gases e do sistema de refrigeração respectivamente, incorporam tecnologias que aumentam a consistência do processo e prolongam a vida útil dos componentes consumíveis.
O corte de plasma tem sido usando para substituir processos mais lentos ou com maiores custos operacionais.
O início do corte é praticamente instantâneo e produz uma deformação mínima da peça de trabalho. Este processo permite a usinagem em altas velocidades de corte e menos tempo de inatividade. Também permite corte com espessuras de 0,5 a 160 mm, utilizando unidades de plasma até 1000A. O corte a plasma também permite que o aço estrutural usinado possa ser chanfrado com até 30 milímetros. Uma das características mais notáveis é a alta qualidade e acabamento do corte.
A principal vantagem deste sistema em relação ao oxi-corte, é a redução do risco de deformação por causa da propagação térmica na zona de corte e sua grande velocidade de corte. Lembrando que não é aconselhável utilizar o cortador de plasma em pequenos pedaços. Sua temperatura é tão elevada que, nesses casos, a peça de trabalho pode se deformar. Também gera mais economia em relação ao gás aplicável.
F: ABNT NBR 16247

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