Nome Técnico: ELABORAÇÃO DO PCA (PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA) – NR 07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Referência: 50956
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Qual Objetivo do Programa de Conservação Auditiva (PCA)?
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) NR07 tem como objetivo proteger a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis de ruído ocupacional, atuando diretamente na prevenção da perda auditiva induzida por ruído. Por isso, o programa avalia as condições de exposição sonora, implementa medidas de controle técnico e administrativo, distribui equipamentos de proteção auditiva adequados e promove ações educativas para o uso consciente desses dispositivos. Além disso, o PCA realiza o monitoramento médico periódico por meio de exames audiométricos, garantindo a identificação precoce de alterações auditivas e permitindo a adoção imediata de ações corretivas.
Dessa forma, o programa não apenas cumpre as exigências legais das normas NR 07, NR 09 e NR 15, mas também contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, da comunicação interna e da segurança operacional. Portanto, ao reduzir os riscos ocupacionais, o PCA minimiza os passivos trabalhistas, fortalece a cultura de prevenção dentro da organização e assegura a conformidade com as melhores práticas de gestão em saúde ocupacional, consolidando o compromisso da empresa com a integridade física e o bem-estar dos seus trabalhadores.
Quais as principais causas da perda auditiva?
As principais causas da perda auditiva incluem a exposição prolongada a ruídos intensos, o envelhecimento natural, as infecções de ouvido, as condições genéticas e o uso de medicamentos ototóxicos. Portanto, entre esses fatores, a exposição a níveis elevados de ruído, seja em ambientes de trabalho, shows, fábricas ou pelo uso inadequado de fones de ouvido destrói progressivamente as células ciliadas do ouvido interno, responsáveis pela captação dos sons. Dessa forma, esse dano, uma vez instalado, é irreversível e compromete gradualmente a capacidade auditiva.
Além disso, o envelhecimento natural, conhecido como presbiacusia, deteriora progressivamente as estruturas sensoriais da audição com o passar dos anos, afetando principalmente frequências agudas. Condições médicas como infecções crônicas, otites, doenças autoimunes e o uso contínuo de medicamentos como certos antibióticos e quimioterápicos também causam danos significativos às estruturas auditivas. Portanto, compreender essas causas e agir preventivamente é crucial para preservar a saúde auditiva ao longo da vida.

Programa Conservação Auditiva NR07: Quais são os sinais de alerta para problemas auditivos?
Reconhecer os sinais precoces de problemas auditivos é fundamental para agir rapidamente e evitar danos permanentes. Abaixo, apresento os principais indicativos que exigem atenção imediata:
Dificuldade para entender conversas, especialmente em ambientes ruidosos ou com várias pessoas falando ao mesmo tempo.
Aumento excessivo do volume da televisão, do rádio ou do telefone, percebido por familiares ou colegas.
Sensação constante de zumbido, chiado ou apito nos ouvidos (tinnitus), mesmo em ambientes silenciosos.
Dificuldade em acompanhar conversas telefônicas, exigindo maior concentração ou repetição das informações.
Sensação de pressão ou ouvido tampado, sem motivo aparente, que persiste mesmo após mudanças de ambiente.
Tendência a evitar interações sociais devido à dificuldade em compreender o que é falado.
Necessidade frequente de pedir para repetir frases ou respostas erradas por má interpretação do que foi dito.
Ao identificar um ou mais desses sinais, é crucial consultar imediatamente um profissional de saúde auditiva. A intervenção precoce pode impedir o avanço da perda auditiva e preservar a qualidade de vida.
Como é a relação entre audição e qualidade de vida?
A audição desempenha um papel essencial na qualidade de vida, pois permite a comunicação, a interação social, a percepção ambiental e a vivência de experiências emocionais significativas. Quando conseguimos ouvir com clareza, mantemos relacionamentos saudáveis, atuamos com segurança no trabalho e no trânsito e participamos plenamente da vida social e cultural. Portanto, sons como a música, as conversas com amigos e familiares, ou até mesmo os alertas de perigo no ambiente, enriquecem nossa experiência e nos protegem de riscos imediatos.
Por outro lado, a perda auditiva impacta diretamente o bem-estar emocional, social e cognitivo. Indivíduos com dificuldades auditivas tendem a se isolar, evitar atividades sociais e experimentar sentimentos de frustração, tristeza e solidão. Além disso, a deficiência auditiva compromete a autonomia e aumenta o risco de acidentes, já que sinais de alerta sonoros podem passar despercebidos. Portanto, proteger a saúde auditiva é fundamental não apenas para preservar a comunicação, mas também para garantir segurança, autoestima e uma vida mais ativa e plena.
Programa Conservação Auditiva (PCA) NR07: Como deve ser os exercícios e práticas para melhorar a saúde auditiva?
Para fortalecer a saúde auditiva, é essencial estimular o cérebro a reconhecer diferentes sons, ouvindo músicas variadas, sons da natureza e audiobooks. Além disso, praticar técnicas de relaxamento como meditação e yoga ajuda a reduzir o estresse, que pode agravar problemas auditivos. Exercícios cardiovasculares, como caminhada e natação, também melhoram a circulação sanguínea, favorecendo a oxigenação do ouvido interno.
Em paralelo, é crucial adotar hábitos auditivos saudáveis, como limitar a exposição a ruídos intensos, utilizar protetores auriculares quando necessário e seguir a regra 60/60 para o uso de fones. Assim, é possível preservar a capacidade auditiva e manter a clareza na percepção sonora ao longo da vida.

Por que é importante consultar regularmente profissionais de saúde auditiva?
Consultas regulares com profissionais de saúde auditiva são essenciais para a detecção precoce e tratamento de problemas auditivos. Audiologistas e otorrinolaringologistas são especializados em diagnosticar e tratar condições auditivas. Dessa forma, eles podem realizar exames auditivos detalhados para avaliar o nível de audição e identificar quaisquer alterações ou problemas.
Essas consultas regulares são particularmente importantes para pessoas que trabalham em ambientes ruidosos ou que têm histórico familiar de perda auditiva. Portanto, a avaliação periódica permite que qualquer problema seja identificado e tratado nos estágios iniciais, evitando a progressão para uma perda auditiva mais severa.
Além disso, os profissionais de saúde auditiva podem fornecer orientações personalizadas sobre como proteger sua audição. Eles podem recomendar o uso de protetores auditivos específicos, ajustes no estilo de vida e tratamentos adequados para condições existentes. Essas visitas não apenas ajudam a manter a saúde auditiva, mas também oferecem uma oportunidade para esclarecer dúvidas e receber aconselhamento especializado.
Programa Conservação Auditiva (PCA) NR07: Quais são as tecnologias e dispositivos auxiliares para a audição?
A tecnologia aplicada à audição evoluiu rapidamente, trazendo soluções que restauram a capacidade auditiva e melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas. A seguir, listo as principais tecnologias disponíveis atualmente:
Aparelhos Auditivos:
Amplificam sons e adaptam-se a diferentes níveis de perda auditiva.
Implantes Cocleares:
Estimulam o nervo auditivo em casos de perda severa ou profunda.
Amplificadores de Som Pessoal (PSAPs):
Melhoram a audição em situações específicas, como TV e conversas.
Sistemas FM e DM:
Transmitem o som diretamente da fonte ao usuário, ideais para ambientes ruidosos.
Dispositivos de Alerta Vibratório ou Visual:
Substituem alarmes sonoros por vibração ou luz para maior segurança.
Aplicativos e Softwares de Audição:
Ajudam no ajuste de ambientes sonoros e no monitoramento da saúde auditiva.
Com o avanço contínuo da tecnologia, esses dispositivos não apenas restauram a audição, mas também ampliam a autonomia, a segurança e o bem-estar dos usuários, tornando possível uma vida mais conectada e independente.

Qual a importância dos Programas e iniciativas de conscientização sobre a saúde auditiva?
Programas e iniciativas de conscientização sobre a saúde auditiva são fundamentais para prevenir a perda auditiva e promover hábitos de proteção entre a população. Dessa forma, ao disseminar informações claras sobre os riscos da exposição prolongada a ruídos e os cuidados necessários para preservar a audição, essas ações educam as pessoas de forma proativa, evitando que o problema só seja percebido quando já é tarde demais. Além disso, campanhas como o Dia Mundial da Audição, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), amplificam a importância de realizar exames auditivos regulares e desmistificam o uso de tecnologias assistivas, como aparelhos auditivos.
Dentro do ambiente corporativo, os programas de conscientização reforçam a cultura de segurança, reduzem passivos trabalhistas e aumentam a produtividade, já que trabalhadores com boa saúde auditiva mantêm melhor comunicação e desempenho. Sendo assim, essas iniciativas também ajudam a quebrar preconceitos sobre o uso de dispositivos auditivos e estimulam a adesão a práticas preventivas, como o uso adequado de protetores auriculares. Portanto, investir em conscientização não é apenas uma estratégia de saúde pública ou de compliance, mas um diferencial competitivo que protege pessoas e organizações de prejuízos humanos e financeiros.
Programa Conservação Auditiva NR07: Dicas para proteger sua audição no dia a dia
Proteger a audição no cotidiano é essencial para preservar a qualidade de vida e evitar perdas auditivas irreversíveis. Pequenas mudanças de hábito podem gerar grande impacto na saúde auditiva ao longo do tempo. A seguir, apresentamos uma tabela prática com orientações essenciais que podem ser incorporadas facilmente à rotina diária, reduzindo a exposição a danos sonoros e promovendo a manutenção da capacidade auditiva:
| Ação | Orientação Técnica | Objetivo |
|---|---|---|
| Controle o volume de fones de ouvido | Utilize no máximo 60% da capacidade de volume e limite a 60 minutos de uso contínuo. | Prevenir danos às células sensoriais do ouvido interno. |
| Realize pausas auditivas | Faça intervalos regulares em ambientes silenciosos após exposição a ruídos intensos. | Reduzir o estresse auditivo e promover a recuperação auditiva. |
| Use protetores auditivos | Utilize protetores auriculares em locais com níveis elevados de ruído (indústria, shows, obras). | Diminuir a exposição ao ruído e evitar perdas auditivas ocupacionais. |
| Mantenha alimentação rica em nutrientes | Consuma alimentos fontes de vitaminas A, C, E e magnésio. | Fortalecer a proteção natural do ouvido interno contra danos. |
| Evite o uso de cotonetes | Não introduza objetos no canal auditivo; busque limpeza profissional. | Prevenir lesões, bloqueios e infecções no ouvido. |
| Adote práticas de conscientização | Inclua o cuidado auditivo nas rotinas de saúde e bem-estar. | Promover a proteção auditiva como parte da qualidade de vida. |
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Programa de Conservação Auditiva NR-07
ELABORAÇÃO DO PCA (PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA) – NR 07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
OBJETIVO
Implementar um Programa de Conservação Auditiva (PCA) para proteger a saúde auditiva dos trabalhadores, prevenir perdas auditivas induzidas por ruído (PAIR), atender às exigências normativas (NR 07, NR 09 e NR 15) e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores.
ABRANGÊNCIA
Este serviço se aplica a:
Empresas com ambientes acima dos níveis de ação (> 80 dB(A)) ou exposição ao risco de perda auditiva.
Setores industriais, construção civil, mineração, logística, hospitalar, entretenimento e quaisquer atividades com risco auditivo ocupacional ou ambiental.
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
Fase 1 – Diagnóstico Inicial
Levantamento de dados ambientais e operacionais.
Avaliação de históricos audiológicos dos colaboradores.
Análise de laudos de avaliação de ruído (dosimetria e mapa de ruído).
Fase 2 – Elaboração do Programa
Definição das diretrizes do PCA (conforme NR 07, NR 09, NR 15, ISO 1999 e diretrizes da OSHA).
Criação de políticas internas para proteção auditiva.
Estabelecimento de indicadores de desempenho (nível de exposição, adesão aos EPIs, incidência de perdas auditivas).
Fase 3 – Implantação
Treinamento e capacitação dos trabalhadores sobre riscos, medidas de controle e uso correto de protetores auditivos.
Distribuição e gestão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) auditivos certificados.
Programação de exames audiométricos (admissionais, periódicos, mudança de função e demissionais).
Desenvolvimento de campanhas de conscientização e boas práticas auditivas.
Fase 4 – Monitoramento e Controle
Auditorias periódicas do programa.
Emissão de relatórios técnicos com recomendações de melhoria contínua.
Gestão dos resultados de audiometria ocupacional (identificação de alterações e necessidade de ações corretivas).
Fase 5 – Encerramento ou Renovação
Avaliação da eficácia do programa.
Atualização contínua conforme alterações legais e novas tecnologias de proteção auditiva.
ENTREGÁVEIS
Documento formal do Programa de Conservação Auditiva (PCA) estruturado.
Relatório de Diagnóstico Inicial.
Plano de Ações Corretivas e Preventivas (PACPs).
Relatórios de audiometrias (confidenciais e consolidados para gestão).
Manual de Boas Práticas para Proteção Auditiva.
Material didático e campanhas educativas para sensibilização dos colaboradores
RESPONSABILIDADES
Da Contratada:
Realizar diagnóstico, estruturação, implantação e monitoramento do PCA.
Garantir o atendimento às legislações aplicáveis.
Disponibilizar profissionais especializados em segurança do trabalho, fonoaudiologia ocupacional e engenharia de segurança.
Da Contratante:
Disponibilizar acesso às áreas e informações necessárias.
Assegurar a participação dos trabalhadores nos exames e treinamentos.
Implementar as medidas recomendadas e monitorar a eficácia das ações.
DIFERENCIAIS DO SERVIÇO
Programa customizado por perfil de risco.
Inclusão de tecnologias de monitoramento de ruído em tempo real.
Acompanhamento fonoaudiológico especializado.
Desenvolvimento de cultura organizacional voltada à preservação auditiva.
Redução comprovada de afastamentos e insalubridade.
Um Programa de Conservação Auditiva bem implementado reduz acidentes, eleva o moral dos funcionários, evita passivos trabalhistas e aumenta a competitividade da sua empresa.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
NR 09 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres – Anexo 1 (Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente).
ISO 1999 – Acoustics – Determination of Occupational Noise Exposure and Estimation of Noise-Induced Hearing Impairment.
OSHA 29 CFR 1910.95 – Occupational Noise Exposure (normativa americana de referência internacional).
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Outras Normas Técnicas Aplicáveis
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
Programa de Conservação Auditiva NR-07
Saiba Mais: Programa de Conservação Auditiva NR-07:
7. Devem ser motivo de especial atenção empregados expostos a substâncias ototóxicas e/ou vibração, de forma isolada ou simultânea à exposição a ruído potencialmente nocivo à audição.
8. A PAINPSE, por si só, não é indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução sequencial de exames audiométrico, os seguintes fatores:
a) a história clínica e ocupacional do empregado;
b) o resultado da otoscopia e de outros testes audiológicos complementares;
c) a idade do empregado;
d) os tempos de exposição pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados;
e) os níveis de pressão sonora a que o empregado estará, está ou esteve exposto no exercício do trabalho;
f) a demanda auditiva do trabalho ou da função;
g) a exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevados;
h) a exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;
i) a exposição não ocupacional a outro(s) agentes de risco ao sistema auditivo;
j) a capacitação profissional do empregado examinado;
k) os programas de conservação auditiva aos quais tem ou terá acesso o empregado.
9. Nos casos de desencadeamento ou agravamento de PAINPSE, conforme os critérios deste Anexo, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve:
a) definir a aptidão do empregado para a função;
b) incluir o caso no Relatório Analítico do PCMSO;
c) participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem à conservação auditiva e prevenção da progressão da perda auditiva do empregado acometido e de outros expostos a riscos ocupacionais à audição, levando-se em consideração, inclusive, a exposição à vibração e a agentes ototóxicos ocupacionais;
d) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos empregados.
10. Nos casos em que o exame audiométrico de referência demonstre alterações cuja evolução esteja em desacordo com os moldes definidos neste Anexo para PAINPSE, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve:
a) verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo de agressão ao sistema auditivo;
b) orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada;
c) definir sobre a aptidão do empregado para função;
d) participar da implantação e aprimoramento de programas que visem à conservação auditiva e prevenção da progressão da perda auditiva do empregado acometido e de outros expostos a riscos ocupacionais à audição, levando-se em consideração, inclusive, a exposição à vibração e a agentes ototóxicos ocupacionais;
e) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos empregados.
NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO
1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
F: NR 07 e 15 ANEXO Nº2.
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Programa de Conservação Auditiva NR-07: Consulte-nos.