Nome Técnico: CURSO CAPACITAÇÃO LOCKOUT & TAGOUT & TEST OUT – LOTOTO E FMEA (FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS) NR 10 e NR 12
Referência: 14235
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Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
O objetivo do Curso LOTOTO é garantir a segurança total dos trabalhadores durante intervenções em máquinas, equipamentos ou instalações que envolvam fontes de energia perigosas, conforme os princípios técnicos exigidos pela NR 10. Trata-se de um procedimento técnico que bloqueia, sinaliza e verifica a completa ausência de energia antes de qualquer manutenção, inspeção ou limpeza, assegurando a integridade física do profissional e a conformidade legal da empresa.
Mais do que uma exigência normativa, o Curso LOTOTO é uma barreira de proteção vital contra reenergizações acidentais, descargas elétricas, movimentos inesperados e falhas humanas. Ele assegura que o equipamento permaneça inoperante, travado e testado até que a tarefa seja concluída e o ambiente seja considerado 100% seguro para religação.

O que realmente caracteriza um procedimento LOTOTO tecnicamente válido?
Um procedimento LOTO.TO tecnicamente válido se baseia em três pilares inseparáveis: bloqueio físico da fonte de energia (Lockout), sinalização de impedimento (Tagout) e verificação da ausência de energia (Test Out). Sem o Test Out, o risco persiste e a máquina pode armazenar energia residual ou ser reenergizada por falha humana ou técnica.
Além disso, o procedimento deve estar documentado, validado. Tudo isso garante conformidade legal e fortalece a defesa da empresa frente a auditorias, perícias ou incidentes.
Curso LOTOTO: Maiores riscos de falha no processo de bloqueio e etiquetagem
Os maiores riscos surgem nos pontos cegos do processo: quando alguém esquece de aplicar o Test Out, quando se bloqueia apenas uma fonte de energia ignorando outras (energia pneumática, hidráulica, térmica ou gravitacional) ou quando o equipamento é reenergizado por terceiros não informados.
Essas falhas geralmente não estão nas máquinas, mas no comportamento: falta de cultura de segurança, ausência de treinamento real e confiança excessiva na rotina.
Por que a ausência de LOTOTO ainda é comum em ambientes com alta automação?
Porque a automação gera uma falsa sensação de controle. Muitos operadores acreditam que o sistema é “inteligente o suficiente” para se proteger sozinho. Essa confiança, no entanto, ignora o fator humano, a falha de sensores, os bypasses indevidos e as intervenções emergenciais.
Além disso, em ambientes onde a produção não pode parar, o LOTOTO trata-se como entrave, não como investimento em integridade humana e operacional. Um erro crítico.

Curso LOTOTO: Emissão de ART no contexto de bloqueio e liberação de energia perigosa
Quando contratada, a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) garante formalmente que profissional legalmente habilitado elaborou ou ministrou o procedimento de LOTO.TO. Ela blinda a empresa em caso de fiscalização ou acidente, além de agregar legitimidade ao programa de segurança.
A ausência da ART em cursos ou procedimentos LOTO.TO pode invalidar o treinamento em auditorias, deixando a organização exposta judicialmente. Sem ART, não há responsabilidade assumida.
Qual a conexão técnica entre FMEA e LOTOTO?
A FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) antecipa modos de falha que podem causar reenergização, acidentes ou danos à integridade física dos trabalhadores. Quando aplicada ao LOTO.TO, ela permite identificar pontos críticos onde o bloqueio pode falhar, como válvulas que não vedam, dispositivos com falhas ocultas ou riscos ignorados por hábito.
Essa análise amplia o alcance da segurança, integra prevenção com engenharia de confiabilidade, e transforma o bloqueio de energia em estratégia planejada, não apenas rotina.

Curso LOTOTO: Tipos de energia obrigatoriamente bloqueados em LOTOTO
Abaixo, uma tabela com os tipos de energia mais comuns e suas formas de bloqueio recomendadas:
| Tipo de Energia | Exemplo | Método de Bloqueio |
|---|---|---|
| Elétrica | Painel de força | Disjuntor bloqueado + test out |
| Pneumática | Compressores | Válvula com travamento mecânico |
| Hidráulica | Prensas industriais | Válvula + dissipação de pressão |
| Mecânica | Molas tensionadas | Trava física e liberação da tensão |
| Térmica | Caldeiras, tubulações | Resfriamento + isolamento térmico |
| Gravitacional | Elevadores, braços mecânicos | Apoio físico + bloqueio do motor |
Cada tipo exige técnica específica e dupla verificação. O bloqueio parcial é uma falha total.
O que impede a eficácia do LOTOTO mesmo em empresas treinadas?
Comportamentos improvisados, falhas na cultura de segurança e ausência de fiscalização interna anulam a eficácia do LOTO.TO. Portanto, mesmo com procedimentos estabelecidos, a negligência operacional compromete toda a proteção planejada. Mesmo com capacitação, se o sistema de bloqueio não for auditado, praticado e incentivado, ele vira protocolo morto no papel.
Por isso, o Curso LOTO.TO integra diretamente o ciclo de melhoria contínua, fortalecendo a rotina da manutenção, da operação e da liderança. Profissionais não devem tratá-lo como mero cumprimento de exigência, mas como ferramenta estratégica para prevenir falhas e proteger vidas.
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Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
CURSO CAPACITAÇÃO LOCKOUT & TAGOUT & TEST OUT – LOTOTO E FMEA (FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS) NR 10 e NR 12
Carga Horária: 24 Horas
MÓDULO 1 – Fundamentos Técnicos de LOTOTO e sua Interpretação na NR 10 e NR 12 (4 HORAS)
Princípios do Lockout, Tagout e Test Out: bloqueio, sinalização e teste.
Terminologias, definições e dispositivos: tipos de energia perigosa e sistemas de controle.
Interligação com os princípios da NR 10 (instalações elétricas) e NR 12 (segurança em máquinas).
Estrutura de um programa LOTO.TO eficiente: pré-requisitos, responsabilidades e plano de ação.
Psicologia reversa aplicada: por que profissionais experientes negligenciam bloqueios?
MÓDULO 2 – FMEA Aplicado à Segurança Operacional: Modo de Falha e Efeito (4 HORAS)
Conceitos-chave da FMEA: identificação de modos de falha, causas, efeitos e criticidade.
Integração com NR 12 – prevenção de falhas perigosas em máquinas.
Aplicações práticas: como o FMEA pode evitar energização acidental.
Matriz de RPN (Risk Priority Number): cálculo, priorização e tomada de decisão.
Estudo de caso: análise de falha crítica em painel elétrico sem LOTO aplicado.
MÓDULO 3 – Procedimentos Operacionais Padrão e Checklists Técnicos LOTOTO (4 HORAS)
Elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP) para LOTO.TO.
Checklists de verificação – antes, durante e após a manutenção.
Liberação controlada de energias: elétrica, pneumática, hidráulica, térmica e gravitacional.
Comunicação operacional e cultura de segurança: treinando para o comportamento certo.
Estudo prático: elaboração de POP em campo.
MÓDULO 4 – Diagnóstico de Riscos e Integração com Inventário da NR 12 e Análise Preliminar de Risco (APR) (4 HORAS)
Interface entre LOTO.TO e o Inventário de Máquinas e Equipamentos da NR 12.
APR vs FMEA: abordagens complementares para contenção de riscos críticos.
Pontos de falha comuns na aplicação real do LOTOTO.
Exercício prático: simulação de APR com acionamento indevido identificado.
MÓDULO 5 – Casos Reais, Responsabilidades Legais, ART e Auditorias de Conformidade (4 HORAS)
Análise de acidentes causados por falha no bloqueio e ausência de teste.
Responsabilidade civil, trabalhista e criminal – quem responde?
A importância da emissão de ART para o procedimento LOTO.TO.
Requisitos de auditoria: o que o auditor técnico espera ver no procedimento?
Criação de protocolos internos com valor legal e documental.
MÓDULO 6 – Aplicação Prática (quando contratada) Supervisionada e Simulações com Avaliação Técnica (4 HORAS)
Simulações com equipamentos reais ou mockups de máquinas e painéis elétricos.
Avaliação de aplicação de LOTO.TO com base em FMEA conduzido.
Análise crítica dos procedimentos utilizados por participantes.
Feedback técnico, correção de falhas operacionais e reforço de boas práticas.
Encerramento com discussão final: como garantir eficácia contínua do programa LOTO.TO.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 48 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 24 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 12 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR 14153 – Segurança de Máquinas – Dispositivos de parada de emergência – Princípios para projeto;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR ISO 12100 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Avaliação de risco e redução de risco;
ABNT NBR ISO 13849-1 – Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança – Parte 1: Princípios gerais para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
LOTOTO não é só desligar uma chave. É o bloqueio físico (Lockout), a etiquetagem informativa (Tagout) e, principalmente, o teste (Test Out) que assegura que nenhuma forma de energia residual ou acidental possa causar acidentes. Desligar não significa eliminar energia: pressão hidráulica, ar comprimido, molas tensionadas e até campos eletromagnéticos continuam ativos.
Por que o Test Out é ignorado e causa acidentes fatais?
Porque muitos técnicos confiam cegamente no “desligado” como sinônimo de “seguro”. O Test Out é o verificador final, é ele quem atesta, com multímetro ou outros testes funcionais, que a máquina está verdadeiramente sem energia. Ignorar essa etapa é o mesmo que desarmar uma bomba pela metade.
Para que serve o FMEA dentro do contexto da segurança de máquinas?
A FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) não serve só para engenheiros de produto. Aplicada à segurança, ela antecipa falhas críticas, como intertravamentos burláveis, sensores inoperantes ou válvulas que não fecham por completo. Ela aponta o que pode dar errado antes que o erro custe uma vida.
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADO:
Definições e Conceitos do LOTO;
Bloqueio de equipamentos;
Etiquetagem de equipamentos;
Código de cores dos cadeados;
Bandeiras de sinalização nas diferentes áreas de atuação;
Hierarquia de permissões;
Dispositivos de bloqueio e Identificação;
Áreas quentes e LOTO em áreas classificadas;
Tempo máximo de bloqueio;
Casos perigosos especiais como vasos de pressão e AZ5;
Exceções para bloqueio de equipamentos;
Reconhecimento e identificação de fontes de energias perigosas;
Medidas Técnicas de Prevenção;
Responsabilidades e Normatização;
Documentações e Medidas Administrativas;
Controle de Procedimentos e Pontos de bloqueio;
Dispositivos de fechamento;
Conceitos do travamento de fontes de energias;
Profissionais autorizados.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas; ( FMEA (Failure Mode and Effect Analysis);
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Curso LOTOTO – Lockout & Tagout & Test Out
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10.1 – OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
10.2 – MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências;
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
10.2.8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de
segurança.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes. Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
F: NR 10
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