Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE COMANDOS ELÉTRICOS
Referência: 144761
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Curso Comandos Elétricos
O objetivo do Curso Comandos Elétricos é formar profissionais altamente capacitados para executar com excelência a manutenção, operação e análise funcional de comandos elétricos industriais, dominando desde os sistemas de acionamento convencional até tecnologias como soft starters e inversores de frequência, com foco em eficiência operacional, segurança e conformidade normativa.
Além disso, o curso promove a habilidade prática e crítica para interpretar circuitos de comando e potência, dimensionar corretamente dispositivos de proteção, implementar sistemas de partida (direta, estrela-triângulo, compensadora), realizar ajustes finos e garantir a proteção dos motores elétricos e da instalação. Tudo isso sob a orientação de normas assim como NR 10, NBR 5410, e ISO 45001. Ao final, o participante estará apto a intervir tecnicamente em painéis de comando com segurança, eficiência e responsabilidade técnica.

Comandos elétricos e sua função em sistemas industriais
Comandos elétricos são circuitos responsáveis por controlar o funcionamento de máquinas e equipamentos elétricos, como motores, luminárias e sistemas automatizados. Eles atuam organizando o acionamento, desligamento, reversão e proteção dos dispositivos a partir de elementos como contatores, relés, botoeiras e temporizadores.
Sua função é garantir segurança, eficiência e precisão no controle de cargas elétricas. Em ambientes industriais, o domínio sobre esses sistemas é essencial para automatizar processos, evitar falhas operacionais e otimizar o consumo de energia elétrica.
Curso Comandos Elétricos: Onde utiliza-se os comandos elétricos com inversores de frequência?
Os comandos com inversores de frequência são amplamente usados em sistemas que exigem variação de velocidade, controle de torque e maior eficiência energética, como esteiras, ventiladores, compressores e bombas centrífugas.
Ambientes industriais automatizados, HVAC, plantas de alimentos, mineração e logística são setores que aplicam inversores em larga escala. Assim, eles permitem ajustes finos na operação, reduzem os picos de corrente e integram-se com sistemas supervisórios, elevando o nível de controle e confiabilidade.
Elementos indispensáveis de um circuito de comando funcional
Um circuito de comando completo normalmente inclui:
Fonte de alimentação e proteção (fusível/disjuntor);
Dispositivos de controle (contatores, relés, temporizadores);
Dispositivos de saída (sinalizadores, motores);
Fiação, canaletas, bornes e layout funcional;
Dispositivos de entrada (botoeiras, chaves seletoras).
Sendo assim, a ausência ou mal dimensionamento de qualquer um desses elementos compromete o desempenho, a segurança e a eficiência do sistema, devendo seguir parâmetros normativos como a NBR 5410.

Curso Comandos Elétricos: Por que o conhecimento de simbologia elétrica é essencial na operação de comandos?
A simbologia elétrica, padronizada por normas assim como a NBR 17724, permite interpretar esquemas de comandos com precisão, identificando contatos NA/NF, relés, temporizadores e interligações. Sem esse conhecimento, a leitura de diagramas torna-se arriscada e propensa a erros operacionais.
Além disso, compreender essa linguagem técnica é pré-requisito para montar, modificar ou diagnosticar circuitos de maneira segura, assertiva e profissional, especialmente em ambientes de manutenção corretiva ou com alto grau de automação.
Principais erros cometidos em painéis de comando mal projetados
Ao projetar um painel de comando, muitos profissionais ignoram pontos cruciais que comprometem o desempenho e a segurança da instalação. Portanto, entre os erros mais recorrentes, destacam-se:
Disjuntores subdimensionados: causam desarmes frequentes e riscos de sobreaquecimento;
Contatores mal selecionados: reduzem a vida útil e comprometem o desempenho do sistema;
Falta de ventilação: provoca elevação térmica e falhas prematuras dos componentes;
Ausência de intertravamento: permite comandos conflitantes, gerando curto-circuitos;
Cabeamento desorganizado: dificulta a manutenção e aumenta o risco de erro humano;
Falta de identificação e documentação: atrasa diagnósticos e prejudica a confiabilidade;
Desrespeito às normas (NR 10, NBR 5410): coloca a instalação e os profissionais em risco.
Além disso, esse conjunto de falhas não apenas dificulta a manutenção como também amplia o tempo de diagnóstico em situações críticas. Portanto, projetar com critério técnico, organização e respeito às normas como a NBR 5410 e a NR 10 é indispensável para garantir um sistema confiável, seguro e sustentável ao longo do tempo.
Por que os comandos elétricos modernos exigem parametrização em inversores?
A parametrização define tempo de aceleração, frenagem, limites de corrente, proteção térmica e tipo de carga. Ou seja, o inversor só opera de forma segura e eficiente se for devidamente configurado para o motor e aplicação específica.
Além disso, sem essa calibragem, a operação pode gerar falhas intermitentes, desligamentos por sobrecarga e consumo elevado de energia. Por isso, é essencial que o profissional domine os parâmetros críticos de cada fabricante.

Segurança na manutenção de comandos elétricos
A segurança começa pela desenergização adequada, com aplicação do procedimento LOTO (Lockout/Tagout), verificação da ausência de tensão e uso rigoroso de EPI e EPC conforme NR 10. Sendo assim, toda intervenção deve ser realizada com ferramentas isoladas e conhecimento prévio do circuito.
Além disso, é fundamental seguir as instruções do fabricante, dispor de esquemas atualizados e respeitar a hierarquia de desligamento e religamento. A negligência nesses pontos gera riscos fatais, prejuízos operacionais e passivos legais severos.
Como o uso de simbologia padronizada contribui para a manutenção dos comandos?
Simbologia padronizada, permite que qualquer técnico consiga interpretar o circuito elétrico, mesmo sem conhecer o painel previamente. Dessa forma, isso reduz o tempo de diagnóstico e manutenção, evita erros de operação e garante confiabilidade documental.
Além disso, facilita a padronização entre projetos, o que é essencial em grandes plantas industriais com painéis distribuídos e sistemas interdependentes.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso de Comandos Elétricos
CURSO APRIMORAMENTO COMO EXECUTAR MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE COMANDOS ELÉTRICOS
Carga Horária: 40 Horas
MÓDULO 1 – Fundamentos e Estrutura dos Comandos Elétricos (6 Horas)
Princípios de funcionamento dos comandos elétricos
Diferença entre circuito de potência e circuito de comando
Simbologia literal, numérica e representação de esquemas
Elementos fundamentais dos circuitos: contatores, relés, botoeiras, chaves e sinalizadores
Funções básicas: partida, parada, reversão, frenagem
MÓDULO 2 – Dispositivos de Comando e Proteção (6 Horas)
Botões, botoeiras, chaves seletoras e sinalizadores
Fusíveis: tipos (vidro, cartucho, NH, D, automotivo, média tensão)
Disjuntores motores e relés de proteção (térmico, magnético, sobrecarga)
Classificação e dimensionamento de fusíveis e dispositivos de proteção
Intertravamentos: mecânico, elétrico e por lógica
MÓDULO 3 – Tipos de Partida de Motores e Cálculos (8 Horas)
Partida direta com sinalização e reversão
Partida estrela-triângulo e chave compensadora
Soft starter: parâmetros, função das teclas, aplicações práticas
Inversor de frequência: princípios, parametrização, controle de velocidade e frenagem
Roteiros de cálculo para partida e dimensionamento de motores
MÓDULO 4 – Motores Elétricos e Controle (6 Horas)
Motores de indução monofásicos e trifásicos
Motores de gaiola, rotor bobinado, síncronos, com ímã permanente
Controle de rotação, sentido, frenagem e limitação de corrente de partida
Proteções elétricas e mecânicas associadas
Comando e regulação automática por sensores e relés
MÓDULO 5 – Dispositivos Auxiliares e Aplicações Práticas (8 Horas)
Blocos de contatos auxiliares frontais e laterais
Relés temporizadores: eletrônicos e pneumáticos
Supressores, filtros, chaves fim de curso e sensores
Associações: contatos NA/NF e lógica combinatória
Identificação e montagem de painéis de comando
MÓDULO 6 – Diagnóstico, Testes e Manutenção (6 Horas)
Interpretação de diagramas de comando e potência
Diagnóstico de falhas e testes funcionais em circuitos
Manutenção preventiva e corretiva de sistemas de comando
Boas práticas de inspeção, limpeza e substituição de componentes
Normas aplicáveis e segurança em intervenções
Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso de Comandos Elétricos
Curso de Comandos Elétricos
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso de Comandos Elétricos
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR IEC 60947-2 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores;
ABNT NBR IEC 60947-4-1 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão – Parte 4-1: Contatores e chaves de partidas de motores – Contatores e chaves de partidas de motores eletromecânicos;
ABNT NBR 16881 – Motores de indução alimentados por conversores de frequência — Parâmetros de desempenho e critérios de aplicação;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso de Comandos Elétricos
Curso de Comandos Elétricos
Atenção:
O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui!
OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Acionamento convencional e eletrônico;
Dispositivos e fusíveis;
Dimensionamento de fusíveis e dispositivos de proteção;
Classificação de fusíveis quanto á faixa de interrupção e categoria de utilização e á velocidade de atuação;
Tipos de fusíveis, relé e disjuntores motores;
Relé eletromagnético, térmico e de sobrecarga;
Cálculos de dimensionamento para utilização dos dispositivos de proteção;
Dispositivos de comando, botoeiras e chaves manuais;
Identificação de botões e contatores;
Tipos de partida, direta, chave compensadora e estrela triângulo;
Relés temporizadores e protetores;
Sinalizadores visuais, sonoros e simbologia de comandos;
Motores de indução monofásico e trifásico;
Controle dos motores elétricos e funções principais do controle;
Partida, parada, sentido de rotação e regulação da velocidade;
Limitação da corrente de partida e proteção mecânica;
Proteção elétrica e motores elétricos de indução de rotor em curto circuito;
Seccionamento e proteção contra correntes de curto circuito;
Proteção contra correntes de sobrecarga;
Dispositivos de manobra, coordenação e contato normalmente;
Associação de contatos normalmente abertos e fechados;
Principais elementos e dispositivos em circuitos de comando elétricos;
Conceitos básicos em circuitos de comandos elétricos;
Simbologia numérica e literal;
Partida direta de motor elétrico de indução, com sinalização e reversão;
Circuito de potência e de comando;
Partida através de chave compensadora;
Sistemas de partida de motores elétricos e dimensionamento dos dispositivos de comando e proteção;
Partidas e roteiros de cálculos;
Soft starter e aplicações;
Tipos de parâmetros e função das teclas;
Nível de tensão de frenagem;
Inversores de frequência;
Motor trifásico, assíncrono, de gaiola e de anéis;
Síncrono, imã permanentes, polos salientes e lisos;
Fusível de vidro, tipo cartucho, automotivo, tipo D, tipo NH, para média tensão, ele e chave selecionadora;
Exemplos de botoeiras ou botões de comando;
Blocos de contatos auxiliares laterais e frontal;
Intertravamento mecânico e temporizador eletrônico;
Temporizador pneumático e bloco supressor;
Vantagens e desvantagens;
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Curso de Comandos Elétricos
Saiba Mais: Curso de Comandos Elétricos:
Introdução: Acionamento Convencional: São acionamentos que utilizam partidas convencionais de motores, e para isso utilizam dispositivos eletromecânicos para (a partida) o acionamento de um motor. Ex: Contatores eletromecânicos, interruptores mecânicos.
Acionamento Eletrônico: Sãos acionamentos que utilizam a partida eletrônica de motores, através de dispositivos eletrônicos para acioná-los. Ex.: Soft-starters, inversores de frequência.
Dispositivos de Proteção: Os dispositivos de proteção têm como finalidade a proteção de equipamentos, circuitos eletroeletrônicos, máquinas e instalações elétricas, contra alterações da tensão de alimentação e intensidade da corrente elétrica.
Fusíveis: A principal função é a proteção contra curto-circuito (aumento repentino da intensidade de corrente elétrica ocasionado por falha no sistema de energia ou operação máquina/operador). Os fusíveis são componentes cuja função principal é a proteção dos equipamentos e fiação (barramentos) contra curto-circuito, atuando como limitadores das correntes de curto-circuito.
Classificação de Fusíveis Quanto à Faixa de Interrupção e Categoria de Utilização: define 2(duas) letras para denominar a classe funcional dos fusíveis, sendo que a primeira letra é para a Faixa de Interrupção, ou seja, qual o tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar. E a segunda letra é para a Categoria de Utilização, para indicar o tipo de equipamento o fusível irá proteger. 1ª Letra Faixa de Interrupção: Letra “g”: Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade de interrupção em toda faixa; Letra “a”: Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de capacidade de interrupção em faixa parcial. Classificação de Fusíveis Quanto à Velocidade de Atuação: Ultrarrápidos (Ultra-Fast acting) Utilizados para a proteção de circuitos eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes semicondutores, onde pequenas variações de corrente em curtíssimo espaço de tempo fazem o fusível atuar. Rápidos (fast acting): Também utilizados para a proteção de circuitos com semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento da corrente num curto intervalo de tempo. Normal (normal acting): A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa indutância. Retardado (time-delay acting): São fusíveis de atuação lenta. Utilizados para a proteção de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de circuitos com cargas indutivas (ex.: motor). Esta característica permite que o fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor. Relé: É um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos/equipamentos contra sobrecarga (aumento da intensidade da corrente elétrica de forma gradual). E diferentemente em relação aos
fusíveis, que atuam uma única vez, os relés atuam diversas vezes durante a sua vida útil. Os relés podem ser do tipo eletromagnéticos e térmicos.
Relé Eletromagnético: Sua atuação é eletromagnética, sendo provocada pela circulação da corrente elétrica numa bobina. Os tipos de relés mais comuns são: Relé de mínima tensão e de máxima corrente: Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível (limiar mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do valor nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este limiar, o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor determinado, o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. Relé Térmico: Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes (tipicamente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferente, e com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação de corrente pelo bimetal este se deforma.
Disjuntores: Protegem contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Com correntes que variam de 2 a 70A, podem ser monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar. A sua corrente nominal deve ser menor ou igual à corrente máxima admitida pelo condutor da instalação a ser protegida. As Curvas de disparo, são normatizadas pela Norma IEC 60898. Disjuntor de Curva B: O disjuntor de curva B tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente nominal. Indicado para circuitos com características resistivas ou com grandes distâncias de cabos. Disjuntor de Curva C: O disjuntor de curva C tem o disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Indicado para circuitos com cargas indutivas. Disjuntores Motores: Como os disjuntores, protegem contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Possuem knob para o ajuste da proteção da intensidade de corrente (ajuste da proteção térmica), este ajuste possibilita uma melhor atuação no caso de sobrecarga em relação a disjuntores como o térmico fixo. Foram desenvolvidos para a proteção de motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto-circuito (magnéticos) ou termomagnéticos (curto-circuito e sobrecarga). Exemplo de utilização de Disjuntor Motor: Motor trifásico de 3CV IV pólos 220v, carcaça 90L. Corrente nominal (In) de 8,18A (Catálogo WEG). Disjuntor de 10 A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a 10 vezes a corrente nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente de curto acima de 10 vezes a corrente nominal). Disjuntor Motor WEG (MPW 16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A. Disjuntor Motor SIEMENS (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em 8,5A. Conclusão: Para ambos os disjuntores motores, a atuação de sobrecarga ocorrerá a partir de 8,5A, enquanto que para o disjuntor convencional, será a partir de 10A, ou seja, o ajuste do térmico dos disjuntores motores permite a atuação da proteção para valores próximos da nominal do motor.
Dispositivos de Comando: Botoeiras e Chaves Manuais: Para o acionamento de um motor, necessita-se de um dispositivo que realize a operação de ligar e desligar o motor elétrico, como por exemplo as chaves manuais ou os botões manuais (botoeiras). As chaves manuais são os dispositivos de manobra mais simples e de baixo custo para realizar o acionamento do motor elétrico, podem acionar diretamente um motor ou acionar a bobina de um contator. Sua operação é bastante simples e funcionam como um interruptor que liga ou desliga o motor, normalmente utilizam-se de alavancas para realizar esta operação de liga/desliga. Chaves, Botoeiras. A botoeira é uma outra forma de acionamento de motores por meio manual e servem para energizar ou desenergizar contatores, a partir da comutação de seus contatos NA (Normalmente Aberto) ou NF (Normalmente Fechado). Existem diversos modelos e podem variar quanto ao formato, cor, tipo de proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos. As botoeiras podem ser do tipo pulsante ou com intertravamento. As botoeiras com intertravamento mantêm a posição de NA ou NF toda vez que
é acionada (pressionada), ou seja, permanecem na nova posição até o próximo acionamento. Já as botoeiras pulsantes permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que o botão está pressionado.
F: NR 10
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Curso de Comandos Elétricos: Consulte – nos.