Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE ABATE HUMANITÁRIO DE BOVINOIS (EMBARQUE, TRANSPORTE, ABATIMENTO, SANGRIA E DESCARTE DE MATERIAIS)
Referência: 222560
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar
O Curso Abate Humanitário Bovinos é voltado para profissionais de frigoríficos e abatedouros, ensinando práticas humanitárias no processo de abate. O objetivo é garantir a morte dos animais com o mínimo de sofrimento, respeitando normas de bem-estar animal.
O abate humanitário visa matar os animais de forma rápida e indolor, utilizando métodos eficazes de atordoamento. Isso assegura a redução do sofrimento físico e psicológico do bovino. Além disso, busca equilibrar a necessidade de abate com os princípios éticos do bem-estar animal, garantindo uma morte digna.

Este curso é essencial para garantir práticas de abate éticas, legais e eficientes, promovendo o respeito ao bem-estar animal.
Quais os principais tópicos abordados no Curso Abate Humanitário Bovinos?
Princípios do abate humanitário: Compreensão das diretrizes que regem o abate ético de animais.
Métodos de atordoamento: Ensino de técnicas adequadas para garantir o atordoamento eficaz e sem dor antes do abate.
Normas legais e regulamentações: Conhecimento das leis e regulamentos que governam o abate de bovinos, incluindo as exigências de segurança alimentar e controle sanitário.
Procedimentos pós-abate: Orientações sobre o tratamento do animal após o abate para garantir a qualidade da carne e o cumprimento de normas sanitárias.
Acompanhamento de profissionais qualificados: garantindo que a equipe bem treinada realize o trabalho de forma eficiente e sem crueldade.
Qual o conceito de bem-estar abordado no Curso Abate Humanitário Bovinos?
O conceito de bem-estar animal começa muito antes do abate e abrange toda a vida do animal, desde o nascimento até o seu destino final. Além disso, o bem-estar animal envolve todas as fases da vida de um animal, incluindo sua criação, transporte, manejo, alimentação e cuidados de saúde. Portanto, o bem-estar animal se estende por toda a vida do animal, e o abate humanitário marca o ponto onde o processo de garantir o bem-estar atinge seu ápice, ao proporcionar uma morte rápida, eficaz e sem sofrimento. O abate humanitário, especificamente, começa com a insensibilização do animal e termina com a morte imediata, garantindo que ele não sinta dor durante esse processo.

O que é o abatimento humanitário abordado no Curso Abate Humanitário Bovinos?
O abate humanitário de bovinos é um processo cuidadosamente regulamentado e realizado com a intenção de minimizar o sofrimento dos animais. Além disso, ele conduz os bovinos de maneira a garantir que os matem de forma rápida, eficaz e sem dor ou estresse desnecessário. Por conseguinte, profissionais treinados supervisionam todo o processo de abate humanitário para garantir que sigam as práticas corretamente e respeitem o bem-estar do animal. Além disso, as leis e regulamentações locais (como as estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE) asseguram que realizem o abate de maneira ética e sem crueldade.
Pode-se dividir o processo em várias etapas, sendo as mais importantes:
Insensibilização (Atordoamento): O primeiro passo no abate humanitário é a insensibilização do bovino. O objetivo dessa etapa é garantir que o animal perca a consciência e não sinta dor ou estresse durante o processo de abate. Existem três métodos principais de insensibilização:
Pistola de percussão (ou de atordoamento por percussão): Um dispositivo que aplica um impacto forte na cabeça do animal, causando uma perda instantânea de consciência. Esse é o método mais utilizado em abatedouros de bovinos.
Atordoamento elétrico: A aplicação de corrente elétrica em uma parte do corpo do animal (geralmente na cabeça), o que também causa a perda imediata de consciência. No entanto, esse método é mais comum em suínos do que em bovinos.
Atordoamento com gás: Embora mais utilizado em outros tipos de animais, como aves, em alguns lugares também pode ser aplicado ao bovino, utilizando gases como dióxido de carbono para induzir a perda de consciência.
Verificação da insensibilização: Após a aplicação do método de insensibilização, é fundamental que os profissionais verifiquem se o animal está completamente insensibilizado e incapaz de sentir dor. Eles realizam isso por meio de testes de reflexo, como a observação de movimentos involuntários (como os reflexos nos olhos e nas orelhas) e pela falta de reações a estímulos dolorosos.
Abate (Morte do animal): Após a insensibilização, o bovino é rapidamente abatido. A maneira mais comum de fazer isso é cortar a artéria principal (artéria carótida ou jugular), o que leva à morte por exsanguinação.Eles devem fazer isso imediatamente após a insensibilização para garantir que o animal não recupere a consciência durante o processo de abate.
Processamento pós-abate: Após a morte do animal, processam-no para obter a carne. Eles manipulam o corpo cuidadosamente para evitar contaminações e garantir que o produto final seja seguro para o consumo.
A jornada do bem-estar animal inclui aspectos como:
Criação e manejo: Desde o nascimento, o ambiente onde o animal é criado deve ser seguro, limpo e adequado para garantir sua saúde física e psicológica.
Transporte: Quando o animal é transportado para o abate ou outros fins, deve ser feito de maneira segura e sem causar estresse excessivo, com atenção ao tempo de deslocamento e ao conforto do animal.
Conduta durante o processo de abate: Este é o ponto em que se aplica o conceito de abate humanitário.
O abate começa com a necessidade de garantir que atordoem ou insensibilizem o animal de forma eficaz, o que ocorre através de métodos como percussão, choque elétrico ou gás.
O abate humanitário visa garantir que, nesse momento, o animal não sinta dor ou sofrimento.
Pós-abate: O bem-estar do animal não se encerra no momento do abate, mas também envolve o manejo do corpo após a morte, com a preservação da carne e a eliminação adequada de resíduos.

Quais as etapas do abatimento humanitário?
O abatimento humanitário de bovinos visa garantir o bem-estar dos animais em todas as etapas, principalmente durante o transporte. Portanto, devem embarcar e transportar os animais com cuidado, usando veículos adequados e controlando o tempo de deslocamento, a fim de reduzir o estresse. O abate deve seguir normas para minimizar o sofrimento, enquanto a sangria, que retira o sangue do animal, assegura a qualidade do produto. O descarte dos subprodutos, como vísceras e sangue, deve ocorrer de maneira segura, conforme as normas sanitárias.
Quais orgãos regularizam e regulamentam o abatimento humanitário de animais?
A Elaboração do Relatório Técnico, obrigatoriamente, é o primeiro procedimento a ser realizado, porque determinará, juntamente com o Plano de Manutenção e Inspeção, os procedimentos de manutenção preventiva, preditiva, corretiva e detectiva, que deverão ser executados conforme determinam as normas técnicas e legislações pertinentes.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)Certificado de conclusão
Curso Abate Humanitário Bovinos:
Conteúdo Programático Normativo:
CURSO APRIMORAMENTO SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE ABATE HUMANITÁRIO DE BOVINOIS (EMBARQUE, TRANSPORTE, ABATIMENTO, SANGRIA E DESCARTE DE MATERIAIS)
Carga Horária: 40 Horas
Objetivos
Capacitar os participantes com conhecimentos aprofundados sobre as melhores práticas de abate humanitário de bovinos, desde o manejo pré-abate até o descarte de materiais.
Garantir que os profissionais desenvolvam habilidades para operar de forma ética, eficiente e segura, respeitando o bem-estar animal e as exigências sanitárias.
Aperfeiçoar as técnicas de insensibilização, abate, sangria e descarte, com ênfase na qualidade da carne e no manejo responsável.
Módulo 1: Fundamentos do Bem-Estar Animal – Carga Horária: 4 horas
Definição e importância do bem-estar animal no processo de abate
Princípios éticos e legais relacionados ao tratamento humanitário dos bovinos
Impactos do manejo inadequado no bem-estar animal e na qualidade da carne
Módulo 2: Capacitação e Treinamento de Profissionais – Carga Horária: 6 horas
Requisitos para a formação de equipes qualificadas
Métodos de capacitação e certificação em práticas de abate humanitário
Importância do treinamento contínuo para a segurança e eficiência do processo
Módulo 3: Comportamento e Manejo dos Bovinos – Carga Horária: 5 horas
Estudo do comportamento natural do bovino
Técnicas para reduzir o estresse e garantir o manejo adequado antes do abate
Influência do comportamento na segurança e no bem-estar durante o processo
Módulo 4: Planejamento e Preparação para o Abate – Carga Horária: 5 horas
Estratégias de manejo pré-abate para garantir a tranquilidade dos animais
Importância das áreas de descanso e preparação antes do transporte
Aspectos essenciais das instalações de manejo e seu impacto na operação
Módulo 5: Transporte e Logística de Bovinos- Carga Horária: 4 horas
Procedimentos para o transporte seguro e ético de bovinos
Gestão do tempo e conforto durante o deslocamento
Cuidados essenciais para evitar estresse excessivo no transporte
Módulo 6: Técnicas de Insensibilização e Abate- Carga Horária: 7 horas
Métodos de insensibilização: Atordoamento por percussão e uso de dardo cativo
Procedimentos para garantir a perda imediata de consciência e ausência de dor
Ações e verificação pós-insensibilização
Módulo 7: Processo de Sangria e Cuidados Pós-Abate – Carga Horária: 5 horas
Importância da sangria eficiente para a qualidade da carne
Procedimentos adequados de sangria, incluindo verificação da exsanguinação
Aspectos de higiene e segurança na manipulação após o abate
Módulo 8: Análise da Condição Física e Qualidade da Carne – Carga Horária: 4 horas
Relação entre a condição física do bovino e a qualidade da carne
Efeitos do estresse durante o abate na carne
Técnicas para avaliar a qualidade da carne após o processo
Módulo 9: Descarte de Materiais e Resíduos – Carga Horária: 4 horas
Procedimentos adequados para o descarte de resíduos do abate
Técnicas de manejo seguro para vísceras, sangue e subprodutos
Requisitos sanitários e ambientais para o descarte correto de materiais
Este curso é ideal para profissionais que buscam aprimorar suas habilidades e aprofundar seu conhecimento sobre as melhores práticas na operação de abate humanitário de bovinos, com foco na segurança, bem-estar animal e qualidade dos produtos finais.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática (Quando contratado);
Certificado de Participação.
NOTA: Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Abate Humanitário Bovinos
Curso Abate Humanitário Bovinos:
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso Abate Humanitário Bovinos
Curso Abate Humanitário Bovinos
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS;
NR 31 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA;
NR 36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS;
MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Decreto n. 30.691;
MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Decreto- Instrução normativa n. 3;
MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Instrução normativa n. 56;
MADIPOA -DICAR – Divisão de Inspeção de Carnes e Derivados – Inspeção de Carnes. Padronização de Técnicas, Instalações e Equipamentos. I – bovinos;
OIE. The World Organisation for Animal Health. Slaughter of animals – Terrestrial animal health code;
NBR ISO 29992 – Avaliação dos Resultados dos Serviços de Aprendizagem – Orientação;
NBR ISO 29993 – Serviço de Aprendizagem fora da Educação Formal – Requisitos de Serviço;
NBR ISO 29994 – Serviço de Educação e Aprendizagem – Requisitos para Ensinos à Distância;
NBR ISO 41015 – Facility Management – Influenciando Comportamentos Organizacionais para Melhores Resultados Finais das Instalações;
NBR ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Abate Humanitário Bovinos
Curso Abate Humanitário Bovinos
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
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Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Curso Abate Humanitário Bovinos
Saiba Mais: Curso Abate Humanitário Bovinos:
*OBS: É necessário que o Plano de Inspeção Manutenção NR 12 de cada Máquina e/ou Equipamento esteja atualizado em Conformidade com as Normas Regulamentadoras.
36.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas nas indústrias de abate e de
processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir
permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras (NR) de Segurança e Saúde no Trabalho.
36.1.2 As disposições desta Norma aplicam-se a todas as organizações que desenvolvem
atividades de abate e de processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano.
36.5 Levantamento e transporte de produtos e cargas 36.5.1 A organização deve adotar medidas técnicas e organizacionais apropriadas e fornecer os
meios adequados para reduzir a necessidade de carregamento manual constante de produtos e
cargas cujo peso possa comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
36.5.2 O levantamento, transporte, descarga, manipulação e armazenamento de produtos,
partes de animais e materiais devem ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua segurança, saúde e capacidade de força.
36.5.3 A organização deve efetuar avaliação prevista no item 36.15 desta NR para avaliar a
compatibilidade do esforço físico dos trabalhadores com a sua capacidade de força, nas
atividades que exijam levantamento, transporte, descarga, manipulação e armazenamento de
animais, produtos e materiais de forma constante e repetitiva.
36.5.4 A duração e a frequência da tarefa de carregamento manual de cargas que possa
comprometer a segurança e saúde do trabalhador devem ser limitadas, devendo-se efetuar
alternância com outras atividades ou pausas adequadas, entre períodos não superiores a duas
horas, ressalvadas outras disposições legais.
36.5.5 Devem ser adotadas medidas para adequação do peso e do tamanho da carga, do número
de movimentos a serem efetuados, da frequência de levantamento e carregamento e das
distâncias a percorrer com cargas que possam comprometer a segurança e saúde dos
trabalhadores.
36.5.6 Os pisos e as passagens onde são efetuadas operações de levantamento, carregamento e
transporte manual de cargas devem estar em perfeito estado de conservação e desobstruídos.
36.5.7 No levantamento, manuseio e transporte individual de cargas deve ser observado, além
do disposto no item 17.5 da NR-17, os seguintes requisitos:
a) a estocagem dos materiais e produtos deve ser organizada em função dos pesos e da
frequência de manuseio, de maneira a não exigir manipulação constante de carga com pesos
que possam comprometer a segurança e saúde do trabalhador; e
b) devem ser adotadas medidas, sempre que tecnicamente possível, para que quaisquer
materiais e produtos a serem erguidos, retirados, armazenados ou carregados de forma
frequente não estejam localizados próximos ao solo ou acima dos ombros;
36.5.7.1 É vedado o levantamento não eventual de cargas quando a distância de alcance
horizontal da pega for superior a 60 cm (sessenta centímetros) em relação ao corpo.
36.5.8 Devem ser adotados meios técnicos, administrativos e organizacionais, a fim de evitar
esforços contínuos e prolongados do trabalhador, para impulsão e tração de cargas.
36.5.8.1 Sempre que tecnicamente possível, devem ser disponibilizados vagonetes com rodas
apropriadas ou movidos a eletricidade ou outro sistema de transporte por impulsão ou tração
que facilite a movimentação e reduza o esforço do trabalhador.
F: NR 36
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