CURSO ACESSO POR CORDA 1 NBR 15475 CURSO ACESSO POR CORDA 1 NBR 15475
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Curso Acesso por Corda 1 NBR 15475

CURSO ACESSO POR CORDA 1 NBR 15475

Nome Técnico: CURSO APRIMORAMENTO ACESSO POR CORDA – NBR 15595 E NBR 15475 – NÍVEL 1 (BÁSICO)

Referência: 110826

Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.

Curso Acesso por Corda 1 NBR 15475

O objetivo do Curso  Acesso por Corda 1 NBR 15475 é formar profissionais capazes de compreender integralmente os fundamentos normativos, técnicos e procedimentais estabelecidos pela NBR 15595 e NBR 15475, desenvolvendo uma visão clara sobre segurança, análise de risco, uso correto dos equipamentos, sistemas de ancoragem e lógica de funcionamento das técnicas de ascensão, descensão e progressão vertical. O curso consolida a base conceitual necessária para que o trabalhador reconheça perigos, avalie cenários, identifique inconsistências operacionais e adote decisões seguras dentro dos limites do Nível 1, operando sempre sob supervisão e de acordo com os protocolos exigidos pelas normas vigentes.

Além disso, o curso tem como objetivo ampliar a maturidade profissional do aluno, fortalecendo sua capacidade de interpretar documentos técnicos, compreender critérios de qualificação, integrar-se de forma eficiente às equipes de trabalho e executar rotinas de verificação, inspeção prévia, preparação do sistema e comunicação operacional. Portanto, o foco é garantir que o profissional desenvolva competências sólidas para atuar com segurança em ambientes verticais, entendendo as responsabilidades legais, os requisitos normativos e as práticas adequadas para prevenir acidentes, preservar vidas e manter a integridade do sistema de acesso por corda.

Deslocamento controlado em linha dupla de ancoragem.
Deslocamento controlado em linha dupla de ancoragem.

Quem é responsável por validar a aptidão do trabalhador para operar no Nível 1 de acesso por corda?

A validação da aptidão do trabalhador no Nível 1 é responsabilidade direta do instrutor autorizado e da entidade certificadora, seguindo os critérios definidos pela NBR 15475. Logo, esse profissional avalia se o aluno compreende os conceitos fundamentais, demonstra consciência situacional, entende as limitações do Nível 1 e possui condições físicas e mentais adequadas para atividades verticais. Assim, a norma determina que nenhum trabalhador pode iniciar operações sem comprovação formal de qualificação teórica alinhada aos requisitos oficiais.

Além disso, cabe ao médico do trabalho confirmar a aptidão física do profissional por meio de exames ocupacionais específicos para atividades com risco de queda, esforço repetitivo e suspensão prolongada. A aptidão só é considerada válida quando ambos os processos estão documentados. Sem isso, o trabalhador não pode integrar uma equipe de acesso por corda.

Como a NBR 15595 define a sequência correta de verificação prévia dos equipamentos de acesso por corda?

Antes de qualquer operação, a NBR 15595 estabelece que o operador deve executar uma verificação prévia completa, garantindo que cada componente está íntegro, certificado e rastreável. Desse modo, a inspeção segue uma lógica pensada para identificar danos estruturais invisíveis, desgaste avançado ou falhas que comprometeriam a segurança do sistema.

Sequência recomendada pela norma:
Cordas semiestáticas: checar abrasão, cortes, desfiamento, rigidez anormal e marcações obrigatórias.
Mosquetões e conectores: verificar trava, deformações, oxidação e funcionamento mecânico.
Cinturão tipo paraquedista: avaliar costuras, fivelas, pontos de ancoragem e etiqueta de identificação.
Dispositivos de ascensão e descensão: testar travamento, dentes, molas, fricção e movimentação livre.
Trava-quedas: inspecionar corpo, sistema de engate, compatibilidade com corda e bloqueio.
Ancoragens: conferir resistência do ponto, torque, posição e redundância.
Acessórios complementares: polias, fitas, talabartes e proteções de borda.

Onde a equipe deve instalar as ancoragens principais quando o local apresenta superfícies frágeis ou estruturas com baixa resistência?

Quando o ambiente apresenta superfícies frágeis, a equipe precisa analisar detalhadamente a resistência estrutural do local antes de instalar qualquer ancoragem.  Nesse sentido, a decisão deve priorizar pontos seguros, certificados, com capacidade real de suportar as cargas previstas pelo método de acesso por corda e que permitam redundância adequada.

Tabela de diretrizes para escolha de ancoragens:

Cenário do Local Ação Recomendada Justificativa Técnica
Superfície frágil ou deteriorada Utilizar pontos estruturais metálicos ou vigamentos Resistência garantida e menor risco de colapso
Concreto com baixa qualidade Ancorar em estruturas reforçadas ou pontos já homologados Evita ruptura ou fissuras durante carga
Ausência de pontos seguros Instalar ancoragem temporária certificada (tipo A, B ou C da NBR 16325) Garante capacidade mínima e redundância
Estruturas com corrosão Realizar análise prévia e evitar uso direto como ponto de ancoragem Corrosão reduz drasticamente resistência
Altas cargas previstas Utilizar ancoragens redundantes com equalização Distribui forças e reduz risco de falha
Progressão vertical com redundância total do sistema.
Progressão vertical com redundância total do sistema.

Quando o operador deve interromper a atividade e comunicar o supervisor sobre risco crítico durante o trabalho vertical?

O operador deve interromper imediatamente a atividade sempre que identificar qualquer condição que comprometa a integridade do sistema, como desgaste inesperado da corda, ancoragem instável, mau funcionamento do descensor, falhas de trava-quedas ou comportamentos ambientais que representem ameaça direta, como ventos intensos, queda de objetos, proximidade de eletricidade ou estruturas em colapso. A NBR 15595 reforça que o operador Nível 1 não atua por julgamento próprio: ele identifica, interrompe e reporta.

Além disso, a atividade deve ser paralisada quando houver sinais de esgotamento físico, sintomas de tontura, desconforto súbito ou qualquer condição que indique incapacidade operacional. O operador tem obrigação normativa de comunicar imediatamente o supervisor, que é quem decide a retomada ou cancelamento da operação. Segurança é prioridade absoluta e a interrupção não é opcional.

Por que a redundância do sistema (linha de trabalho + linha de segurança) é considerada obrigatória em qualquer operação com cordas?

A redundância é o princípio central da segurança em acesso por corda. A técnica não se apoia em “confiança” nos equipamentos, mas na garantia de que uma falha isolada não leva o operador à queda. Por isso a NBR 15595 determina que toda operação seja realizada com duas linhas independentes.

Razões técnicas da obrigatoriedade da redundância:
Mitigação de falhas:
se a linha de trabalho falhar, a linha de segurança interrompe a queda.
Proteção contra cortes: bordas vivas ou abrasão podem danificar cordas rapidamente.
Estabilidade operacional: dois sistemas reduzem oscilação e melhoram posicionamento.
Conformidade normativa: a própria estrutura da atividade exige redundância por definição.
Controle de energia: a segunda linha permite absorver carga de forma controlada.
Prevenção de acidentes graves: praticamente todos os acidentes fatais ocorrem por ausência de redundância.

Como o fator de queda influencia a escolha dos dispositivos de trava-queda e de métodos de progressão?

O fator de queda determina a severidade do impacto que o sistema precisa suportar durante uma eventual queda. Quanto maior o fator, maior a energia transferida ao trabalhador, à corda e às ancoragens. Por isso a escolha de dispositivos deve seguir cálculos e limites expressos em norma, evitando sobrecarga dos componentes.

Tabela de influência do fator de queda:

Fator de Queda Impacto no Sistema Escolha do Dispositivo / Método
0 Baixíssimo Uso de trava-quedas guiados e descensores comuns
0,5 Moderado Requer dispositivos com amortecimento adequado
1 Alto Exige trava-quedas certificados para impacto elevado
>1 Crítico Proibido em acesso por corda – método deve ser reconfigurado
>2 Fatal Situação totalmente incompatível com o método

Onde se aplicam as técnicas de fracionamento e desvio em estruturas industriais com geometrias irregulares?

As técnicas de fracionamento são aplicadas em trechos onde a corda precisa ser dividida em segmentos para aliviar o atrito, contornar arestas ou distribuir cargas ao longo da descida. Esse método é essencial em estruturas industriais com curvas, variações de relevo, chapas metálicas deformadas ou trechos onde o contato direto com a estrutura aumentaria drasticamente o desgaste da corda. Desse modo, o fracionamento também melhora o controle de progressão e reduz o esforço do operador.

Os desvios afastam a corda de obstáculos, tubulações expostas, cantos vivos ou superfícies de risco. Logo, o desvio permite reposicionar a linha sem alterar o ponto de ancoragem principal, mantendo a trajetória segura e evitando danos por abrasão. Em ambientes industriais complexos o desvio é a técnica que garante continuidade segura do trajeto vertical.

Operadores executando trabalho em fachada com técnicas de acesso por corda.
Operadores executando trabalho em fachada com técnicas de acesso por corda.

Qual a importância do Curso Acesso Por Corda 1 NBR 15475?

A importância do Curso  Acesso por Corda 1 NBR 15475 está em formar profissionais capazes de atuar com segurança em ambientes verticais complexos, onde a margem para erro é zero. A técnica de acesso por corda exige domínio normativo, entendimento profundo dos riscos, capacidade de identificar falhas nos sistemas e criteriosa análise das ancoragens. Logo, sem esse conhecimento, o trabalhador fica vulnerável a quedas, falhas de equipamento, erros de montagem e decisões equivocadas, que podem resultar em acidentes graves ou fatais. Portanto, o curso consolida exatamente o que a norma exige: consciência situacional, responsabilidade operacional e entendimento técnico para integrar equipes de forma segura e padronizada.

Além disso, o curso é essencial para a conformidade legal das operações. A NBR 15595 e a NBR 15475 estabelecem requisitos obrigatórios de qualificação e certificação, e empresas que operam sem profissionais capacitados incorrem em responsabilidade civil, criminal e trabalhista. Bem como, a formação garante que o profissional esteja apto a seguir protocolos normativos, interpretar riscos, realizar verificações técnicas e participar de equipes certificadas. Desse modo, na prática, é o curso que transforma a operação vertical de uma atividade improvisada para uma atividade controlada, auditável e 100% alinhada às exigências da engenharia de segurança.

Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas

Treinamento Livre Profissionalizante Noções Básicas (Não substitui Formação Acadêmica ou Ensino Técnico)

Carga horária: 40 Horas

Certificado de conclusão

Pré-Requisitos: Alfabetização


Curso Acesso por Corda 1 NBR 15475

CURSO APRIMORAMENTO ACESSO POR CORDA – NBR 15595 E NBR 15475 – NÍVEL 1 (BÁSICO)
Carga Horária: 40 Horas

MÓDULO 1 – Fundamentos, Terminologia e Estruturas Normativas (4 Horas)
Terminologia oficial da NBR 15595 e NBR 15475.
Princípios do trabalho por cordas: cultura de prevenção, sistema redundante e controle de energia.
Diferenças entre acesso por corda, escalada industrial e trabalho em altura.
Classificação das técnicas, limitações e premissas de segurança.
Responsabilidades legais, ética profissional e limites operacionais do Nível 1.

MÓDULO 2 – Qualificação Pessoal, Profissional e Aptidão Física (4 Horas)
Critérios de elegibilidade para operadores Nível 1.
Requisitos mínimos de habilidades cognitivas, psicomotoras e comportamentais.
Avaliação física necessária: resistência, flexibilidade, coordenação e avaliação médica conforme normas.
Perfil profissional seguro: disciplina, consciência situacional, comunicação e tomada de decisão.

MÓDULO 3 – Análise de Risco e Composição de Equipes (4 Horas)
Estrutura da Análise Preliminar de Risco (APR) específica para acesso por cordas.
Identificação de perigos: altura, suspensão inerte, corrosão, impacto, vibração, bordas, clima, esforços repetitivos.
Matriz de risco alinhada às normas.
Organização da equipe: funções, hierarquia, supervisor, operador e apoio em solo.
Critérios para número mínimo de profissionais e comunicação operacional.

MÓDULO 4 – Equipamentos de Acesso por Corda I: Identificação e Conformidade (4 Horas)
Tipos de cordas: estáticas, semiestáticas, classificação e características.
Conectores, mosquetões, freios, descensores, trava-quedas e dispositivos complementares.
Requisitos normativos para marcação, certificação e rastreabilidade.
Vida útil, envelhecimento dos materiais e incompatibilidades.

MÓDULO 5 – Equipamentos de Acesso por Corda II: Verificação e Critérios Normativos (4 Horas)
Inspeção visual e documental: etiqueta, nº de série, certificação, lote, desgaste e deformações.
Lista oficial de itens a verificar conforme NBR 15595 e 15475.
Critérios para descarte, quarentena e bloqueio.
Verificação de pré-utilização: sequência lógica, limites e rejeição.

MÓDULO 6 – Ancoragens, Estruturas e Métodos de Fixação (4 Horas)
Tipos de ancoragens: naturais, artificiais, estruturais e móveis.
Propriedades de resistência, redundância, ângulos e distribuição de carga.
Critérios normativos para instalação segura.
Análises fundamentais: flecha, tensão, direção de carga, ponto crítico e fator de queda.
Considerações sobre superfícies metálicas, concreto e estruturas mistas.

MÓDULO 7 – Técnicas de Ascensão, Descensão e Progressões (4 Horas)
Fundamentos mecânicos da ascensão por cordas.
Princípios de descensão controlada e sistemas limitadores.
Técnicas de fracionamento e quando utilizá-las.
Métodos de desvio e suas aplicabilidades.
Procedimentos teóricos para transferência de corda.
Conceito de troca de movimentação (ascensão ⇄ descensão).
Passagem de nó, obstruções e pontos críticos.
Progressão com talabartes: sequências seguras e lógica normativa.

MÓDULO 8 – Proteção Individual, Proteção Coletiva e Gestão do Sistema (4 Horas)
EPIs obrigatórios para Nível 1: especificação técnica e limites de uso.
Equipamentos de proteção coletiva aplicáveis ao ambiente: guarda-corpos, linhas de vida, sinalização e bloqueios.
Aplicação dos sistemas combinados (EPI + EPC) conforme exigências normativas.
Proteção contra queda, suspensão prolongada e efeitos fisiológicos.

MÓDULO 9 – Sistemas Mecânicos, Redução de Esforço e Movimentação de Cargas (4 Horas)
Conceitos de polias, multiplicadores de força, atrito e ganho mecânico.
Cálculo teórico da carga aplicada no sistema.
Movimentação de equipamentos, ferramentas e pessoas.
Instalação teórica de linhas para deslocamento horizontal e planos inclinados.

MÓDULO 10 – Resgate por Corda: Estruturas Conceituais e Protocolos (4 Horas)
Princípios gerais de resgate em acesso por corda.
Planejamento antecipado de resgate e prevenção de suspensão inerte.
Protocolos de comunicação para emergências.
Sistemas passivos e ativos — visão teórica.
Interfaces entre resgate, supervisor e equipe de apoio.

Finalização e Certificação:
Exercícios Práticos (quando contratado);
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica;
Avaliação Prática (Quando contratada);
Certificado de Participação.

NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar. É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.

Curso Acesso por Corda 1 NBR 15475

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Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula

Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula

Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula

Atualização (Reciclagem): BIENAL
NR-35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

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Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual;
NR 35 – Trabalho em Altura;

ABNT NBR 15595 – Acesso Por Corda – Procedimento para Aplicação do Método;

ABNT NBR 15475 – Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas;
ABNT NBR 14626 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível;
ABNT NBR 15836 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança tipo paraquedista;
ABNT NBR 15837 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores;
ABNT NBR 15986 – Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas – Requisitos e métodos de ensaio;
ABNT NBR 16325-1 – Proteção contra quedas de altura – Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D
ABNT NBR 16325-2, Proteção contra quedas de altura – Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C;

ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

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CURIOSIDADES TÉCNICAS – CURSO ACESSO POR CORDA 1 NBR 15475:

A simples curvatura da corda pode reduzir a resistência em até 50%
O efeito chama-se “bending ratio”.
Quando a corda faz uma curva muito fechada no mosquetão ou na ancoragem, metade da força útil simplesmente desaparece.
Por isso os dispositivos certificados são construídos com diâmetros mínimos rigorosos.

Cordas de acesso industrial não são feitas para absorver impacto
Elas não são elásticas como cordas de escalada.
A ideia é controle absoluto, não “pular” ou amortecer quedas.
Por isso a NBR 15595 obriga a redundância de sistemas e trava-quedas.

O corpo humano entra em falência em menos de 20 minutos de suspensão inerte
A NBR 15595 exige que o plano de resgate exista antes do acesso não por capricho técnico, mas por uma realidade dura:
suspensão prolongada = colapso circulatório = risco fatal.
Por isso operadores Nível 1 aprendem resgate conceitual, mesmo sem executar na prática.

O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.

Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.

OUTROS ELEMENTOS QUANDO PERTINENTES E CONTRATADOS:
Princípios e termos específicos utilizados;
Qualificações profissionais e pessoais;
Equipamentos;
Requisitos para aptidão física;
Análise de risco;
Principais princípios e práticas de trabalho;
Análise e composição de equipes de trabalho;
Checagem e análise de rotina em equipamentos de acesso por corda;
Procedimentos de trabalho;
Uso e verificação de ancoragens;
Técnicas de ascensão e descensão – acesso por corda;
Equipamentos de proteção individual;
Equipamentos e métodos de proteção coletiva;
Conclusão e finalização do trabalho;
Lista de itens a serem verificados do equipamento;
Considerações para análise de risco;
Verificação de pré-utilização de equipamentos;
Utilização de trava-quedas e descensor;
Métodos para ascensão;
Métodos para descensão;
Técnica de fracionamento;
Métodos de desvio;
Métodos de transferência de corda;
Troca de movimentação (ascensão e descensão);
Passagem de nó;
Passagem por obstrução de corda;
Progressão com talabartes;
Noções de resgate por corda;
Sistema de redução mecânica;
Movimentação de diferentes massas (equipamentos, materiais e pessoas);
Instalação de linha para movimentação horizontal e planos inclinados;
Técnicas de nós e de ancoragem.
F: NBR 15595

Responsabilidades; Organismo de Certificação;
Centros de exames; Empregador ou Agência Responsável;
Níveis de qualificação;
Nível 1; Elegibilidade; Treinamento;
Elegibilidade para Certificação; Experiência – Nível 1;
Requisitos para aptidão física e mental – Todos os níveis;
Exames de qualificação; Conteúdo do exame e pontuação;
Exameteórico; Exame prático; Pontuação de exames de qualificação;
Nota mínima;
Conteúdo do exame;
Manutenção e inspeção de equipamento;
Organização do trabalho;
Exame Prático; Realização dos exames; Reexame;
Certificação; Emissão de Certificados;
Requisitos para os certificados e carteiras de identificação;
Validade da certificação e recertificação;
Validade; Recertificação; Penalidade; Arquivos;
Documento de registro de acesso por corda (DRAPC).
F: NBR 15475

Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.

Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);

Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA.

Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.

Saiba Mais: Curso Acesso por Corda 1 NBR 15475

4 Princípios gerais
4.1 Qualificação de pessoal
As atividades devem ser realizadas por profissional qualificado conforme a ABNT NBR 15475. 4.2 Geral
4.2.1 Para cada trabalho de acesso por corda, o supervisor de acesso por corda deve elaborar um procedimeno de trabalho contemplando o método a ser utilizado, os trabalhos por especialidade a serem realizados, os riscos potenciais do trabalho e as medidas a serem adotadas para eliminá-los e/ou controlá-los. O procedimento de trabalho deve considerar as interferências externas ou riscos adicionais que possam comprometer a integridade dos equipamentos e cordas, e pode contemplar o plano de resgate.
4.2.2 Os trabalhos de acesso por corda devem ser precedidos de uma avaliação em campo pelo supervisor que irá elaborar o procedimento de trabalho.
4.2.3 Na atividade de acesso por corda, é obrigatório no mínimo dois profissionais de acesso por corda. Dependendo do nível de risco do trabalho, podem ser utilizados três ou mais profissionais, sob supervisão direta ou remota, dependendo do risco avaliado.
4.2.4 O profissional nível 2 que atenda aos requisitos estabelecidos em 4.4.3 pode exercer supervisão direta, elaborar o procedimento de trabalho e o plano de resgate somente em trabalhos verticais simples em ambiente urbano, desde que possua treinamento especifico.
4.2.5 A supervisão remota exercida pelo profissional nível 3 é admitida em trabalhos sobre a terra, nos trabalhos verticais simples ou complexos, em ambientes urbanos ou industriais, com acompanhamento no local de um profissional nível 2 responsável pela equipe, indicado e registrado formalmente pelo nível 3.
4.2.6 Devido à multiplicidade de áreas, serviços e atividades a que a técnica de acesso por corda é aplicada, o tipo de supervisão a ser utilizado deve ser definido durante a elaboração da análise de risco e/ou no procedimento de trabalho.
4.2.7 Quando em trabalhos sobre a água, o colete salva-vidas ou os flutuadores devem dar segurança ao profissional no caso de, acidentalmente, se soltarem durante uma queda. Estes equipamentos de proteção não podem obstruir ou impedir a atividade dos equipamentos de acesso por corda do profissional.
4.2.8 Para trabalhos em suspensão por longa duração, deve ser utilizado o assento conforto, quando definido na análise de risco.
4.2.9 O supervisor da equipe de acesso por corda deve verificar o local de trabalho quanto às condições de segurança, discutidas e acordadas na análise de risco, e se houve alguma mudança no cenário que necessite ações corretiva e/ou preventiva, ou até mesmo a elaboração de uma nova análise de risco.
4.2.10 Queda alguma deve causar no profissional impacto contra qualquer superfície. Por isto, a análise de risco deve sempre contemplar o risco de impacto, para que sejam discutidas e aplicadas medidas que venham a eliminar ou controlar este risco.
4.2.11 As zonas de exclusão devem ser estabelecidas, não se limitando apenas ao topo e à base do local de trabalho onde será realizado o serviço com acesso por corda.
4.2.12 Para cada trabalho de acesso por corda, o supervisor de acesso por corda deve elaborar o plano de resgate dos profissionais de sua equipe.
4.2.13 Quando a técnica de acesso por corda for adotada para serviços em planos inclinados, como trabalhos em taludes, encostas, contenções, telhados, silos etc., o profissional de acesso por corda sempre deve estar conectado à corda de segurança através do trava-quedas, e conectado à corda de trabalho através do descensor ou através do ascensor ventral em conjunto com o ascensor de punho.
4.2.13 Quando a técnica de acesso por corda for adotada para serviços em planos inclinados, como trabalhos em taludes, encostas, contenções, telhados, silos etc., o profissional de acesso por corda sempre deve estar conectado à corda de segurança através do trava-quedas, e conectado à corda de trabalho através do descensor ou através do ascensor ventral em conjunto com o ascensor de punho.
4.2.14 As técnicas de acesso por corda podem ser aplicadas desde atividades em tensão ou suspensão, incluindo travessia, progressão artificial ou progressão guiada. Como algumas destas técnicas podem resultar em quedas, só devem ser usadas depois de uma identificação específica de perigo e ava-liação de risco e escolha apropriada de equipamento de acesso e proteção contra quedas.Somente profissionais qualificados podem elaborar e executar este tipo de trabalho com acesso por corda.
F: NBR 15595

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